Maria Júlia.
A festa começou faz meia hora e já tem muita gente. Estavam todos com fantasias, em exceção do Chefin, que estava com roupa normal.
Tirei foto com algumas pessoas que eu conhecia e fui beber. Tava na mesa onde tinha bebida e do nada sinto mãos na minha cintura e já sabia quem era só pelo perfume.
— Você tá maravilhosa. — Fala assim que eu me viro pra ele.
— Você tá um gatinho também. — Eu sorri.
— Feliz aniversário de novo! — Me deu um selinho.
— Obrigada de novo, lindinho!
Peguei quatro shots de tequila e entreguei um pra ele, nós bebemos e fomos pra pista dançar. A gente tava dançado e as meninas veio até a gente dançando.
— Já volto, vou no banheiro. — Falei no ouvido dele e ele assentiu.
Sai da pista e fui para o banheiro, fiz o que tinha pra fazer e saí. Assim que sai, vi o Lucas encostado na parede fumando, ignorei e ia saindo, mas ele me segurou pelo braço.
— Que foi, hein? — Olhei pra ele.
Ele não falou nada e ia me puxando pra me beijar, mas conseguir empurrar ele antes.
— Tá louco?
— Qual é, Maria? É só um beijo.
— Foda-se que é só um beijo, eu não quero, cara! — Falei já puta.
— E por que não? — Chefin perguntou.
— Por que ela tá comigo! — Vini apareceu do nada e Chefin encarou ele.
— Que papo é esse, parceiro? — Riu pelo nariz
— Não tem papo nenhum não, Chefin. Maria tá comigo.
— Felicidades pra tu então. — Disse apagando seu cigarro e saiu.
Ele sumiu no meio da multidão de pessoas e vini me encarou.
— Eu tô contigo? — Perguntei, me aproximando dele.
— Só se tu quiser... — Passou os braços pela minha cintura.
⏳
Eu e Agatha decidimos que ia fazer o dado da pegação então nós fizemos dois dados, um dado tinha morder, chupar, livre, beijar, lamber e tapa. No outro tinha barriga, boca, pescoço, livre, mão e bunda.
Peguei o microfone e liguei ele na caixa de som pra chamar o povo pra jogar.
— Pessoal, agora vai ter o dado da pegação. Quem quiser participar é só fazer uma rodinha que eu vou buscar o dado.
Terminei de falar e eles começaram a fazer a rodinha, peguei o dado e entrei no meio.
— Vai funcionar assim, uma pessoa vai vim aqui no meio e vai tacar primeiro o dado com o que é pra fazer e depois em qual lugar e a pessoa que tacou o dado escolhe alguém. — Todo mundo concordou. — Quem quer começar?
— Eu. — Jv falou indo pro meio da roda.
Ele tacou o primeiro dado e caiu lamber, ele tacou o outro e deu pescoço.
—Quem cê vai escolher?
— Vanessa.
Todo mundo gritou e a Vanessa foi pro meio da roda e o jv fez o que caiu no dado.
— Quem vai agora?
— Eu. — Juliana gritou e eu revirei os olhos.
O que essa puta tá fazendo aqui?
Ela nem esperou eu falar nada e já tacou o dado, caiu livre e boca e ela escolheu o Lucas.
— Tô de doa. — Todo mundo riu da cara dela e ela saiu pisando fundo.
⏳
A gente ficou um tempão jogando. O Chefin bateu na bunda de uma loira oxigenada e beijou uma morena. Eu beijei e mordi a boca do vn. Agatha chupou o pescoço e lambeu a barriga do Ll, etc.
Eu já tava um pouco alterada, mas ainda tinha consciência do que tava fazendo. Tava na pista dançado até a música parar e alguém falar no microfone.
— Hora de cantar parabéns pras minha gatinhas. — Ela gritou e eu sorri.
Eu e a Agatha fomos pra mesa principal e começaram a cantar parabéns pra gente. Eu não vou cortar o bolo, vou é levar pra casa e falar que o bolo é só decoração.
Nós abraçamos e depois voltamos pra pista, eu peguei três shots de vodka e dei um pras meninas e voltamos a dançar.
⏳
A festa acabou as 2h da manhã e eu me diverti muito, foi a melhor festa da vida com certeza.
Voltamos pra casa e eu tava um pouco bêbada então o Chefin teve que me levar no colo pra cima. Entrei no banheiro com a água gelada e fiquei um bom tempo debaixo do chuveiro, sai do box e me olhei no espelho vendo que ainda tava um pouco vermelha por causa do sangue falso. Coloquei a roupa que eu separei e sai do banheiro deitando na cama e apaguei.
⏳
Acordo com barulhos de tiro e ligo meu celular e vejo que são 4 horas da manhã, vejo o Chefin pegando sua arma e depois olha pra mim.
— Chama a Agatha e vai pro cofre. — Concordei e ele saiu.
Levantei da cama e fui no quarto da Agatha e a Vanessa tava lá também, elas tavam levantando da cama.
— Vamos pro cofre, rápido. — Nós fomos correndo pro cofre.
— Aí meu Deus! — Agatha fala, andando de um lado pro outro.
— Calma, a gente vai ficar bem. — Tentei tranquiliza-la
— Eles vão ficar bem, eles vão ficar bem. — Vanessa repete isso várias vezes.
⏳
Já se passaram alguns minutos e nada dos tiros parem, eu já estava aflita.
— Aí gente, eu to com um pressentimento ruim. — Passei a mão no rosto, preocupada.
— Vamos rezar pra eles ficar bem. — Vanessa disse.
Nos começamos a orar e do nado escutamos um barulho, tipo uma porta caindo no chão.
— Xii. — Nós ficamos em silêncio enquanto estávamos abraçadas.
Do nada escutamos a porta do cofre abrindo e três caras entraram armados.
— Agatha, você não fechou a merda da porta?
— Merda! — Ela fala já com lágrimas nós olhos.
Lucas Santiago.
— Quem tá invadindo? — Perguntei pra um vapor.
— Th e terror.
— Merda!
⏳
Depois de algumas horas andando, demos de cara com dois cara todo de preto, assim que eles viram, a gente disparou alguns tiros. Eles começaram a correr e nós corremos atrás, eles entraram em uma rua sem saída e pararam de correr.
— NÃO TEM MAIS PRA ONDE CORRER, SE ENTREGUEM LOGO. — Falo apontando a arma pra eles.
— O plano tá correndo melhor do que imaginamos.. — Ele fala rindo.
— DO QUE VOCÊ TÁ FALANDO? — Luan gritou.
— Acha mesmo que íamos vim aqui só pra invadir o morro? — Um deles perguntou.
— Santiago, achei que você fosse mais esperto. — O outro cara falou, como ele sabe do meu sobrenome?
— Lucas, geralmente quando tem invasão o principal alvo é a gente que somos os chefes. — Disse Jv
Sons de foguete soam pelo morro informando que eles recuaram.
— Parece que conseguimos o que a gente queria. — Fala com o outro cara e eles riram.
Dei um tiro na cabeça do que falou e peguei o meu radinho.
Radinho on.
— Gb?
Sem resposta.
— Gb, responde porra.
Radinho off.
— Que foi cara? — Ll pergunta sem entender.
— As meninas, mano... Pega o que tá vivo e leva pra salinha. — Falei pra um vapor. — Bora.
• aperta na estrelinha •