Harry suspira na aula de Transfiguração.
Harry ainda pode se lembrar de seu abraço com Malfoy e Parkinson. Como era quente e aconchegante. É assim que Parkinson, Zabini e Malfoy se sentem quando se abraçam para dormir?
"Harry" Hermione o cutuca, tirando-o de seus pensamentos. "Você está mesmo praticando? Temos testes e tarefas para a próxima semana, isso é importante! Não me diga que você não os fez..."
"Eu comecei!" Harry protesta. Malfoy o forçou a começar.
Hermione se vira para Ron, e Rony também protesta: "Eu também comecei!"
Hermione bufa. "Se você quer aproveitar o fim de semana amanhã, precisa fazer seu trabalho agora. Pronto, estamos todos reunidos na Biblioteca imediatamente após a aula. Vocês dois vão terminar a tarefa de Transfiguração enquanto ainda está fresca em suas mentes."
"...Mas eu estou com fome..." Ron diz tristemente.
"Eu tenho alguns lanches-" Harry começa.
"Excelente!"
"-que Malfoy me deu."
Rony congela. "Er. Ah. Desde que você dê uma mordida primeiro..."
Hermione olha para eles e retorna ao seu próprio trabalho com uma bufada.
Depois da aula, Harry diz a Malfoy que está seguindo Hermione. Eles se veem novamente no jantar. A maioria dos alunos agora está falando sobre visitar Hogsmeade e a próxima partida entre Lufa-Lufa e Corvinal.
Hermione e Rony relutantemente sentam-se com Harry na mesa da Sonserina: os elfos domésticos parecem ter pegado, porque há um jogo de pratos especialmente para Ron na mesa da Sonserina quando eles se sentam.
"Você terminou sua tarefa de Transfiguração?" Malfoy pergunta.
"Sim", diz Harry. "O que você vai fazer depois do jantar?"
"Draco está dando uma aula de poções," Pansy diz.
"Ah, eu posso—"
"Harry, você já fez sua tarefa de poções", diz Hermione. "Você precisa trabalhar em sua tarefa de Trato das Criaturas Mágicas em seguida. Já que não há sonserino fazendo isso, seria mais fácil para você fazer com Ron depois do jantar."
Harry esvazia. "Ok."
"Não se preocupe, Harry," Parkinson diz, com um sorriso conhecedor, "Draco adoraria fazer uma sessão individual com você. Um pouco mais de estudo de poções não será ruim"
Harry se vira para Malfoy.
Os lábios de Malfoy se curvam. "Sim, sim, ainda precisamos trabalhar para elevar você aos padrões da Sonserina. Domingo à noite, tanto melhor para você se lembrar antes da aula de segunda."
Rony dá a Harry um tapinha de comiseração. "Se você ficasse na Grifinória, não teria que trabalhar no domingo."
"Ron" Hermione interrompe.
"E é por isso que sou melhor com você em Poções", diz Harry.
"Para que você precisa de poções?" Ron rebate. "É o suficiente para passar..." Sua voz desaparece e ele lança um olhar culpado para Hermione.
"Eu sei que há mais na vida do que notas," Hermione diz mal-humorada.
"Sim, mas estamos todos gratos por você ajudar a elevar os níveis acadêmicos de Harry", diz Zabini. "Existe algum método que você gostaria que nós reembolsássemos você?"
Hermione imediatamente parece em conflito. "Você sabe..."
Harry revira os olhos. "O que você está falando? Eu deveria ser o único a retribuir Hermione! Sem ela, eu e Ron teríamos morrido sete vezes!"
"Sim, estamos todos muito gratos pela habilidade de Granger de mantê-lo vivo," Malfoy fala lentamente. "Weasley, você não pode ser um grifinório e experimentar um novo prato?"
Harry ri às custas de Ron.
Com Malfoy, Parkinson e Zabini, a conversa sempre corre bem.
Quando o jantar termina, Harry está um pouco relutante em deixar Malfoy e os outros. Ele quer sugerir que Hermione e Ron venham com ele para as masmorras da Sonserina, mas pelo aviso anterior de Malfoy, combinado com a apreensão contínua de Hermione e Ron, não será possível.
Lamentavelmente, Harry se despede dos outros sonserinos e vai até a biblioteca com Ron e Hermione para fazer uma tarefa.
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Depois do jantar, o antigo laboratório de poções de Severus está ocupado com os alunos da Sonserina.
Ao longo das semanas desde o início do ano letivo, Draco expandiu o antigo laboratório de poções de Severus. Ele ficou agradavelmente surpreso que Hogwarts permitiu o espaço extra dos bruxos - até a Mansão Malfoy é resistente às tentativas de Draco de modificá-la, e sua mãe tem que persuadi-la a mudar. Dito isso, com o conhecimento da flexibilidade de Hogwarts, ele e Blaise fizeram mudanças muito maiores na Sala Comunal da Sonserina.
Independentemente disso, o laboratório de poções agora tem uma mesa dedicada para as melhorias nas insígnias e nas poções de cura de Pansy, espaço para os Sonserinos dedicados que têm seus projetos de fabricação de poções, incluindo Aster, e espaço para sessões de tutoria.
Draco já ajudou os alunos mais novos antes do jantar: é melhor ensiná-los antes que eles relaxem completamente depois de comer. Agora que é depois do jantar, os alunos do laboratório são os alunos mais velhos, a maioria dos quais não precisa de nenhuma instrução.
Draco folheia suas anotações sobre os distintivos e um livro sobre magia do sangue que ele encontrou em um dos armários secretos de Severus dentro do antigo quarto de Severus. A caligrafia de Severus preenche as margens.
O conceito de sangue esteve na mente de Draco, especialmente depois de sua conversa com Pansy naquela manhã. O sangue de dragão em suas veias significa que seu sangue não é mais adequado para feitiços que exijam sangue humano.
Mas isso lhe dá habilidades aprimoradas. Se ele pode usá-lo para proteger seus sonserinos, não seria essa uma das melhores maneiras de rir postumamente do Lorde das Trevas?
Três variações de uma bolha de poção de proteção nos caldeirões em miniatura na área de trabalho de Draco. O borbulhar deles se acalma e agora é o momento perfeito para o próximo passo.
Toc Toc toc! O som vem da porta da frente do escritório de Severus.
"Eu vour", diz Aster.
Draco assente. Gotas de seu sangue caem em cada caldeirão. Em um instante, as cores azuladas das poções se transformam em um vermelho profundo. Draco franze a testa, anotando isso. Não, teria sido impossível para aquela poção que o Lorde das Trevas deu a ele conter apenas sangue de dragão... o que mais havia lá? O que estava causando essa reação?
"Draco—" a voz de Aster aumenta bruscamente.
Draco lança um feitiço de êxtase em suas poções e se vira rapidamente. A porta do laboratório de poções se abre violentamente.
Garren se aproxima e bloqueia a porta. Seus olhos varrem o laboratório e pousam em Draco. "Preparando sem a supervisão de um professor. Eu deveria saber!"
A cabeça de Aster aparece atrás de Garren, sua expressão perturbada. "Desculpe, ele só invadiu" fala mexendo apenas a boca.
Draco fica frio e depois quente. Seus dedos se movem em direção a sua varinha. Ele dá um passo em direção a Garren.
"Como você entrou aqui? Os aposentos de Snape estavam trancados. Garren tenta espiar as poções. "Eu ainda quero saber que tipo de coisas vocês Sonserinos estão preparando aqui. Poções ilícitas?"
Draco intercepta Garren, indo peito a peito. "Severus era meu tio" ele diz friamente. "Agora, por favor, vá embora."
Garren não recua, olhando para Draco. "O mestiço Snape era seu tio?" Seu lábio se curva. "Ou ele era... mais?"
"Ele era meu padrinho," Draco retruca. Ele odeia o jeito que Garren está olhando para seus sonserinos. "Saia."
"Não pense que você pode me ordenar."
Garren ainda é mais alto, mais forte em sua idade. Mas Draco tem um dragão enrolado dentro dele. Ele avança e empurra Garren para fora do laboratório.
"Tire suas mãos de mim!" Garren troveja.
Draco zomba e empurra Garren novamente. Garren tropeça para trás. Draco chuta seu joelho e o empurra para fora do escritório de Severus e para o corredor vazio.
Com um último empurrão, Draco puxa as mãos para trás, cruzando os braços e bloqueando a porta dos quartos. "Ouvir você exigiria que eu respeitasse você", ele fala lentamente, olhando para Garren como a sujeira sob suas botas.
Garren mostra os dentes. "Você tem sido um insubordinado, seu pequeno Comensal da Morte. Você sabe o que o Ministério pensa de mim agora? Eles acham que eu deixei você fazer aquela maldita proeza com os duelos! Esse comportamento termina AGORA!"
Draco levanta uma sobrancelha. "Oh? Você vai começar a agir como um bom chefe da Sonserina? Você realmente vai nos ensinar Poções em vez de se curvar e se queixar para os alunos das outras Casas? Não?" Draco funga e se vira.
"Olhe para mim!" Garren o agarra e o gira.
"Não me toque," Draco diz friamente. Em um piscar de olhos, sua varinha do Ministério – agora sua varinha – voa de seu suporte de varinha para sua mão. Em um piscar de olhos, a varinha aponta para o peito de Garren. "Você quer que eu te respeite? Então me derrote." Draco sorri arrogantemente. "Vá em frente, serei benevolente e permitirei o primeiro feitiço."
"Você se atreve...!" Em um piscar de olhos, Garren saca sua própria varinha. "Expelliarmus!"
Draco chicoteia de volta. "Protego!" Ele estala.
O Expelliarmus azul ricocheteia no Protego azul.
"Estupefaça!" Garren sibila. "Estupefaça! Estupefaça!"
O segundo feitiço esmaga o escudo de Draco. Draco se esquiva com um redemoinho de suas vestes, e toca "Protego" para desviar o terceiro.
Draco boceja. "Isso é tudo? Eu recomendo que você faça uma lição de atualização com nosso professor de defesa."
A carranca no rosto de Garren se aprofunda. Ele se lança para frente, apontando a varinha.
"Bombarda! Reduto!"
A parede ao lado da cabeça de Draco explode. Escombros caem, poeira se espalha e retratos gritam.
Draco golpeia sua varinha, empurrando toda a poeira para seus pés. Ele caminha preguiçosamente em direção a Garren, parecendo estar flutuando acima da poeira nublada.
"Destruição da escola? Nossa, que exemplo terrível de um professor de Hogwarts..."
"Como você se atreve? Impedimenta! Impedimenta! Impedimenta!"
Draco corta para baixo, escudos azuis absorvendo os ataques de Garren.
Os retratos fugiram para as extremidades do corredor. Outros sonserinos se reuniram ao longo do corredor. E Aster e vários outros estão assistindo da porta do escritório de Severus.
Gotas de suor na testa de Garren, seus movimentos de varinha nítidos e confusos. Seus feitiços estão em completo desrespeito ao seu ambiente; uma estátua se quebra, o canto de uma moldura de retrato começa a queimar.
Um dos sonserinos grita quando um feitiço o erra por pouco.
Quando Draco abre outro escudo, ele sabe que é apenas uma questão quando um dos feitiços de Garren cai em um espectador.
Eu preciso acabar com isso agora.
Ele avança, empurrando seus escudos contra o ataque. Garren o encara.
Draco estreita os olhos, levanta a varinha. O problema com o Protego é que ele não pode lançar através dele. Ele vai pegar o próximo feitiço, seja ele qual for.
"Estupefaça!"
Uma batida depois – "Expelliarmus!" Ele passa pelo atordoador vermelho.
O atordoante bate em seu peito.
Um momento depois, Garren sai voando. Sua varinha bate na mão livre de Draco. A dor irradia pelo peito de Draco e, por uma batida, seu coração para. Começa novamente através do frio entorpecente do atordoador.
Draco respira fundo e sorri.
O atordoamento de Garren pode ter sido mais forte do que o dos alunos que ele enfrentou. Mas não é o suficiente para derrubá-lo.
"Accio Varinha!" Garren tenta. Não funciona. Seu desespero cresce a cada Accio fracassado.
Draco avança, apontando para Garren com sua própria varinha com sua mão não dominante. "Conceda."
Garren fica de pé. "Como se minha varinha fosse trabalhar para você."
"Lumos," Draco diz friamente. Seu aperto na varinha de Garren aperta, a pequena mordida de garras. Ouça-me ou eu vou esmagá-lo. A varinha de Garren emite uma luz que aumenta constantemente até que Garren tenha que apertar os olhos. "Pense novamente, senhor."
Garren zomba. "Meu testemunho contra o seu com os Aurores? O vencedor é claro."
Draco sorri com pena de Garren. No peito de Draco, ele está ciente de todos os laços com seus sonserinos. Ele conhece todos aqueles que estão assistindo ao duelo, incluindo os retratos. Se Garren está tão disposto a revelar o quanto falhou, quem é Draco para impedi-lo?
O som de passos correndo ecoa pelo corredor. "Malfoy! Eu vi toda a comoção no... o quê?
Draco olha além de Garren, sorrindo. "Momento perfeito, Harry."
Os olhos de Potter se arregalam ao ver a carnificina e a destruição. "Professor?"
A cabeça de Garren se vira para Potter. Uma expressão distorcida cresce no rosto de Garren enquanto ele tenta arrumar suas vestes. "Sr. Potter" ele engasga. Ele finalmente percebe que todos os outros alunos também os observam.
"Eu vou me comprometer," Draco fala lentamente. "Nós duelamos novamente, e desta vez, Harry será nosso árbitro."
"Espere, mas eu deveria ser seu segundo," Potter protesta.
A expressão de Garren escurece. "Tch." Ele endireita sua roupa. "Me devolva minha varinha, Malfoy. Não tenho tempo para brincar com você."
"Harry? Se você puder."
Potter caminha cautelosamente para o lado de Draco. Draco lhe dá a varinha de Garren, e Potter então a devolve para Garren.
Garren se aproxima de sua altura total, o olhar estreito em todos os alunos ao seu redor. "Não fique vagando pelos corredores," ele diz, e sai sem encontrar os olhos de Draco novamente.
Draco olha para o retrocesso de Garren. Isso mesmo. Fuja. Garren teve sorte que Draco não falou mal dele e esmagou ainda mais sua autoestima.
Os laços no peito de Draco se afrouxam. O último domínio de Garren sobre os Sonserinos se dissipou em sua derrota total nas mãos de Draco.
"Tudo bem, Sonserinos," Draco levanta a voz. "Volte de onde você veio, a menos que você queira me ajudar a limpar."
Quando nenhum dos sonserinos se move, Draco acrescenta: "Se você tem uma tarefa que não cumpriu, você não tem permissão para ajudar".
Com expressões castigadas, quase todos os sonserinos vão embora. Os que voltarem para a Comunal contarão a Pansy e Blaise o que aconteceu.
"Malfoy... você está bem?" Potter paira perto de Draco.
"Sim."
"Ele foi atingido!" Aster avisa. "Há algumas poções de cura no escritório, você fica aí e não se mexe!"
"Não há necessidade, a dor praticamente se foi. Vamos guardá-lo para o futuro."
Aster levanta uma sobrancelha. "Então. Você vai me deixar dizer a Pansy que você foi atingido no peito por um atordoador e simplesmente saiu andando?
Os olhos de Potter se arregalaram, e ele rapidamente acena com a cabeça em apoio a Aster. "Malfoy! Ouça Aster!"
Áster sorri. Ela volta para o escritório para procurar algumas poções de cura e rapidamente sai novamente. "Aqui!"
Draco abre o frasco e bebe de uma vez. O calor da poção se espalha, eliminando completamente os últimos vestígios do atordoador. Draco entrega o frasco vazio de volta para Aster.
"Agora de volta ao seu trabalho, Aster."
"...E quanto a Harry?"
"Nós dois sabemos que Harry não vai sair por vontade própria."
Tanto Draco quanto Aster olham para Potter. Potter cruza os braços. "E daí? Malfoy não é meu chefe."
"Mas ele é basicamente o chefe da Sonserina" Aster diz. "Bem, ele pensa que é o chefe."
Draco olha para Aster, mas Aster escapa descaradamente. Bufando, Draco fecha a porta do escritório de Severus e examina os danos ao redor deles.
"Eu não posso acreditar que você lutou com Garren sem mim..."
"Foi um duelo." Draco se vira. "Potter, você fez parte da equipe de restauração de Hogwarts."
"... Então você voltou a me chamar de Potter de novo," Potter resmunga.
Draco lhe dá um olhar. "Somos ex-arquirrivais. Você realmente deseja que eu te chame pelo seu nome de batismo? Que íntimo."
"Você chama todos os Sonserinos pelos seus nomes!"
O olhar de Draco se torna complicado. Potter se sente como um sonserino? Ele está sentado na mesa da Sonserina ultimamente. Ele dorme nos dormitórios da Sonserina. Ele joga com os Sonserinos mais jovens.
...e ele também correu para Draco assim como os outros sonserinos.
Interiormente, Draco suspira. "Sim, mas eu os chamei pelos nomes de família por um tempo primeiro, Sr. Potter."
Potter faz beicinho. "Não me chame assim, isso me faz parecer que estou em apuros."
"E você não está em apuros?" Draco brinca.
Potter enterra uma mão em seu cabelo. "Ei, eu acho que não?" Ele congela. "Ah Merda."
O canto da boca de Draco sobe. "Oh?"
Potter faz uma careta. "Eu deixei todas as minhas coisas na Biblioteca com Hermione e Ron..."
Draco estreita os olhos. "Sim, como você soube vir aqui com tanta pressa então?"
"Er, instinto?"
"Você disse que viu alguma coisa."
Potter rapidamente se vira para uma parede destruída. "Pelo que me lembro... existem alguns feitiços especiais para consertar isso. Tenho certeza de que Hermione as escreveu..."
Draco varre uma grande parte dos escombros em uma pilha contra a parede mais distante enquanto Potter murmura. Draco caminha até a parede. Todo o intrincado trabalho de pedra, destruído. Ele passa um dedo pela borda de uma cratera.
A magia de Hogwarts zumbe sob seus dedos. Há uma sensação de magia deslizante e pulsante. Linhas multicoloridas e padrões de feitiços se espalharam nos olhos de Draco de seus dedos. Ele sente como se devesse saber como consertar isso.
"Hmm," Potter está dizendo. Ele tenta alguns feitiços diferentes nas paredes.
Mas Draco está apenas ouvindo pela metade. Ele pode ver as lacunas na trama do feitiço. Ele pode ver os pontos carbonizados, a magia raiada que se desprendeu.
A escala do dano é muito, muito maior do que a que Draco enfrentou antes durante suas rodadas com Blaise. Mas os detalhes que ele pode ver também são mais nítidos. Enquanto seus dedos descansam em Hogwarts, um plano para consertar cada parte se aglutina em sua mente.
"Draco." Blaise caminha em direção a ele, suas vestes voando atrás dele. "Harry."
"Zabini," Potter cumprimenta.
"Você também quer ajudar?" Blaise pergunta.
"Bem, sim."
Blaise assente. "Então ouça Draco e eu." Os olhos de Blaise pousam significativamente em Draco, e como os dedos de Draco descansam contra a parede de Hogwarts.
Draco acena lentamente. "Sim, é assim... Potter, eu preciso que você faça isso..."
Entre os três, o corredor lentamente volta ao seu estado original. Os escombros voltam para as paredes, a poeira se dissipa do ar. Retratos são restaurados, seus ocupantes retornando.
E o mais importante, o tecido do feitiço subjacente é suave mais uma vez.
Assim como quando Draco consertou as escadas semanas atrás, há um zumbido baixo nas paredes que desaparece lentamente. O tecido do feitiço desaparece na visão de Draco, se estabelecendo. Mas nunca desaparece, brilhando no canto dos olhos de seus olhos.
Perto do final, Potter tem que ficar de lado, incapaz de ver o que Draco e Blaise podiam.
Draco se vira para Potter agora. "Potter, vou acompanhá-lo até a Biblioteca para recuperar seus itens. Precisamos conversar sobre como você correu até aqui..."
Potter balança a cabeça. "Não, eu posso ir sozinho—"
Tanto Draco quanto Blaise dão uma olhada em Potter.
"...Então talvez Zabini possa ir comigo?"
"Se você quiser", diz Blaise, sorrindo. "Draco, acho que Harry gosta mais de mim agora. Vá embora."
Draco zomba. "Vá, vá", ele acena para eles.
É óbvio que Potter tem mais segredos. Potter de alguma forma tem algum tipo de espelho? Ou feitiços de vigilância aqui que Draco não conhece?
Draco observa Potter recuar até que ele e Blaise se afastam. Potter desconfiar não é surpresa. Ele volta para dentro do laboratório de poções.
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À noite, Draco, Pansy e Blaise sentam-se juntos na cama enquanto Draco silenciosamente conta o que disse a Pansy para Blaise também.
"Eu vejo." Blaise envolve um braço em volta do ombro de Draco. "Obrigado por nos contar."
"Não há necessidade de agradecimentos entre amigos", diz Pansy.
"... Não deveria... Não deveria ser a minha fala?" Draco diz. Sua voz é irritantemente ainda um pouco trêmula.
"É algo que podemos considerar agora," Blaise reflete. "Em conjunto com sua vitória sobre Garren."
Pansy faz uma expressão mal-humorada. "Eu gostaria que você me contasse, Draco! Eu queria limpar a cara daquele babaca também!"
"Eu não sabia que ele viria naquela hora," Draco murmura. "A vida dificilmente vai mudar. Garren não estava fazendo nada de particular importância." Então, ele vira a cabeça para a porta por instinto.
A porta se abre com um barulho quando as coisas caem das mãos de Potter. "—Urk. Desculpe!" Potter tapa os olhos com a mão.
"Venha e junte-se a nós," Pansy sorri, cobrindo-se com Draco. "Harry~"
Draco suspira exasperado enquanto convoca os livros caídos de Potter. "Potter, não fique tão envergonhado," ele fala lentamente. "Você verá muito mais coisas obscenas no futuro."
"Mas eu deveria?" Potter murmura. Ele pega uma braçada de livros que agora flutuam e os joga em sua mesa.
Pansy ri, soando um pouco malvada. Como sempre, ela pergunta a Potter: "Então, quer dormir conosco esta noite?"
Potter desvia o olhar, limpando a garganta. "Por que você continua perguntando? Eu não quero ouvir Malfoy roncar!"
"Não me insulte, Potter," Draco retruca brincando. "Lave-se e vá para a cama."
"Hm, Potter realmente é o mais novo de todos nós, não é?" Musas Pansy.
Potter faz uma careta. "Tudo bem, tudo bem, façam seus planos malignos sem mim."
Os lábios de Draco se curvam. Provocar Potter sempre ajuda a levantar o clima.
"O que você está falando? Você é a estrela chave em nossos planos," Pansy fala lentamente. "Venha, deixe Draco te abraçar."
As orelhas de Potter ficam vermelhas. "Porque? Eu vou ao banheiro!"
Draco cutuca Pansy enquanto Potter foge. "O que é que foi isso? Quando eu me ofereci para abraçar Potter?"
Blaise fala lentamente, "Por que você está reclamando, Draco? Pansy está simplesmente tomando a iniciativa por você."
"Vocês dois..." Draco fica sem palavras sobre a trama planejada deles. Eles acham divertido vê-lo abraçar seu ex-arqui-inimigo? "Abrace-o você mesmo", ele retruca, e vai para o segundo banheiro para se preparar para a cama.
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Notas:
Garren: Você está indo para baixo!
Draco: *limpa friamente o chão com Garren*
Garren: *tosse sangue de raiva*
Jovens Sonserinos: INCRÍVEL!!!!!! INCRÍVEL!!! TÃO LEGAL!!
Aster: Agora, quando Pansy souber disso...
Draco: ... *só pode se curvar para Pansy*
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*enquanto isso, em um universo alternativo*
Pansy: Durma com a gente~
Harry, pensando: Talvez eu devesse, talvez não, meu Deus, pensando em estar perto de Draco, perto de seu corpo, tapinhas na cabeça a noite toda...
Enquanto isso, para estranhos: Harry parece estar ficando cada vez mais vermelho. Ele também começa a se abraçar.
Draco: ...O que está acontecendo na cabeça de Potter?