"... Então corte sua postura e me desafie para um duelo de mago e lute contra um Comensal da Morte de verdade. A menos que... você esteja com medo."
Ao contrário do barulho após a chegada de Harry Potter, o Salão Principal está em silêncio.
McGonagall se levanta imediatamente. "Ninguém estará duelando fora dos duelos de treino supervisionados por um professor!"
Draco se senta suavemente. McGonagall sabe muito bem que não pode impedir os alunos de duelar.
"Draco," Pansy rosna, "espero que você perceba que isso significa que não podemos mais ter você acompanhando os anos mais baixos! Você é um alvo de feitiço ambulante agora!"
"Coincidentemente, temos um novo sonserino que pode tomar meu lugar. Harry."
Potter se assusta com o som de seu nome. "O que você quer dizer?"
"Harry também é um grande alvo", diz Blaise.
Potter franze a testa. "Bem, eu sempre fui..."
Pansy afasta as palavras de Potter. "Não, Potter será seu segundo."
Draco e Potter se entreolham. Potter abre a boca para falar.
"Isso está resolvido então," Pansy interrompe. "O resto de nós vai sair primeiro, e vocês dois vão sair por último, entendido?"
"Sim, Pans," Draco diz.
Granger franze a testa. "Vocês não ouviram o que McGonagall acabou de dizer?"
"Bem," Weasley diz hesitante, "Você sabe que as pessoas não vão ouvir..."
O rosto de Granger escurece. "Você teve que provocar todo mundo, Malfoy?"
Draco lentamente toma seu café e diz, "Eu não estou pedindo para você me proteger. Devo dizer que fiquei surpreso por você não ter impedido Potter de testemunhar por mim no meu julgamento de guerra."
"Você era menor" Granger diz friamente. "É claro que eu permitiria que Harry testemunhasse por você. Qualquer coisa menos seria obstrução da justiça."
"É assim mesmo." Draco volta a comer seu café da manhã, encerrando a conversa com finalidade.
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Na aula de Poções, os olhos de Garren estão frios e raivosos, acompanhando os movimentos de Draco enquanto ele trabalha com Potter na poção designada. Quando a aula termina, ele diz a Draco para ficar para trás. Potter diligentemente também fica, tentando assumir o papel de protetor a sério.
"Sr. Potter, por que você não se apressa para sua próxima aula?" Garren diz educadamente. "Eu preciso falar com o Sr. Malfoy em particular."
Potter hesita, franzindo um pouco a testa. "Mas minha próxima aula é com Draco."
10 pontos por inocência, pensa Draco. "Harry, ouça o professor Garren e espere lá fora por mim."
"...Certo."
Garren fecha a porta e se vira para Draco.
"Você foi impetuoso, Sr. Malfoy," Garren diz, os lábios se curvando em um sorriso de escárnio. "Você estava tão perto de quebrar seus termos de condicional. Incitar a violência é inaceitável. Você sabe por que fui nomeado Chefe da Sonserina?"
"Eu entendo que você é um Mestre de Poções talentoso," Draco diz, com um olhar frio. "É tradição que o Professor de Poções seja o Chefe da Sonserina."
Garren lhe dá uma expressão superior. "A Casa Sonserina precisava de uma reforma. E quem melhor do que um Corvinal para fazê-lo? Mas você." Garren parece estar a um passo de sacar sua varinha. "Você está sujando o nome da Sonserina novamente. Todo o meu trabalho duro será desperdiçado."
Trabalho duro? Quem Garren está tentando enganar? Garren não tinha feito nada de útil para a Casa Sonserina além das necessidades absolutas.
Draco inclina a cabeça. "Vou tentar o contrário", ele responde.
"Você está em gelo fino, Sr. Malfoy."
"Senhor, vou me atrasar para minha próxima aula."
Bem na hora, Potter bate na porta e a abre. "Precisamos ir, senhor."
Garren bufa e acena com a mão em despedida.
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O primeiro duelo vem por carta convidada para o sétimo andar durante o almoço.
Potter se livra de Granger e Weasley e segue Draco com firmeza até a Sala das Coisas Ocultas.
"Se está aqui, então..." Potter para.
Então não está mais pegando fogo? Draco pensa.
Lá fora, um lufano está de guarda. Ele vê Draco e Potter e seu rosto fica um pouco azedo. "Malfoy. Harry Potter, você deveria esperar lá fora..."
"Eu sou o segundo de Draco," Potter diz, cruzando os braços. Sua aura mágica sangra, fazendo uma careta na Lufa-Lufa.
"Bem bem." A Lufa-Lufa entra primeiro, e depois de meio minuto, finalmente deixa Draco e Potter entrarem.
Não é a Sala das Coisas Ocultas de Draco. Em vez disso, é um grande salão aberto.
E esperando por eles estão Laurel Gardiner e seu grupo de Lufanos.
"Teria sido muito mais fácil se tivéssemos feito isso desde o início," Draco fala lentamente, pegando sua varinha.
Os olhos de Gardiner disparam para Potter. "Contanto que você não trapaceie. Estamos todos assistindo".
Um dos Lufa-Lufas atua como árbitro. Não há regras definidas. Nada para evitar que Draco machuque Gardiner se ele quiser, além de seus termos de condicional. Mais importante, nada para evitar que Gardiner machuque Draco.
No momento após eles se curvarem, Draco arranca a varinha de Gardiner de sua mão com a assinatura de Potter "Expelliarmus!"
Há um silêncio atordoado por um momento antes de Gardiner correr em direção a ele, com a intenção de enfeitar o caminho trouxa. Com um movimento, Draco lança um leviosa em si mesmo, colocando-se acima de todos eles.
"Desça aqui!" Grita Gardiner. Ela tenta chamar sua varinha de volta sem varinha, mas o aperto de Draco é muito mais forte do que seu feitiço pode desalojar.
O impasse se estende por longos minutos e uma grande quantidade de salto.
Um dos garotos da Lufa-Lufa bufa incisivamente. "Apenas desista, Laurel. Eu quero a minha vez."
"Accio Varinha!" Gardiner tenta novamente. O aperto de Draco aperta sua varinha, mantendo-a firmemente na mão.
Uma expressão sombria e raivosa aparece no rosto de Gardiner. "Tudo bem", ela rosna. "Venha aqui e me devolva minha varinha."
"Não até que você conceda," Draco fala lentamente.
A expressão dela fica ainda mais sombria, e ela está encarando Draco e seus amigos. "Certo. Você ganhou, porra. Eu admito."
Draco olha com expectativa para o árbitro da Lufa-Lufa, até que eles relutantemente dizem: "E o duelo vai para Malfoy."
Draco graciosamente desce e solta a varinha dela quando Gardiner lança um novo Accio.
Potter se aproxima de Draco. "Estou surpreso que você não tenha duelado com ela corretamente."
Draco levanta uma sobrancelha. "Por que você está reclamando? Eu usei seu feitiço de assinatura. Você deve se sentir honrado."
"Chega de conversa, próximo duelo!" o garoto da Lufa-Lufa grita.
O truque Expelliarmus imediato não funciona nos duelos seguintes, pois os Lufa-Lufas seguram suas varinhas com força. Mas um aperto tão forte retarda seu lançamento.
Enquanto isso, Draco segura a varinha designada pelo Ministério facilmente em sua mão. Feitiços disparam, correndo em direção ao seu oponente. A varinha do Ministério é obediente sob seus dedos, sua lealdade lentamente se tornando de Draco ao invés do Ministério.
Jelly Legs Jinx, Tripping Jinxes, Summoning charms em seus sapatos para tropeçar neles...
"Fala sério, Malfoy!" o garoto da Lufa-Lufa balbucia enquanto tropeça.
"Expelliarmus!" No momento de distração da Lufa-Lufa, Draco obtém sua varinha com sucesso.
Draco gira a varinha em sua mão livre. "Não estou falando sério?"
O menino não consegue sua varinha de volta. Ele é forçado a se render, assim como Gardiner.
Draco tira suas pesadas vestes escolares e as entrega a Potter. Por baixo, ele tem uma camisa branca engomada com babados na frente e mangas bufantes, e calças pretas passadas. Ele inclina a cabeça arrogantemente. "Próximo."
Draco casualmente lida com eles, porque todos os Lufa-Lufas seguem feitiços legais, mesmo que suas varinhas não são monitoradas.
"Melhor de três!" Gardiner salta no momento em que Draco vence contra o último de seus amigos. "A menos que você esteja com medo!"
O próprio Draco flagela o suor leve em sua testa. "Faça isso rápido", ele fala arrastado. "Eu tenho um almoço para ir."
Gardiner luta com mais força desta vez, mas no momento em que Draco invoca fogo com a mão, ela se encolhe, momento perfeito para a outra mão de Draco segurando sua varinha lançar.
"Novamente!"
Ela perde novamente.
"Novamente!"
"Melhor de três," Draco diz. "Vou almoçar. Se você quer morrer de fome, isso não é problema meu." Ele mesmo lança um feitiço de limpeza e pega suas vestes de volta de Potter.
Alguém tenta atacar enquanto ele está de costas. Draco se esquiva, enquanto Potter salta para frente e solta um "Protego!"
"Que porra você está fazendo?!" Potter grita. "Vá para o almoço!"
Os Lufa-Lufas reprimem sua raiva.
"Deixe-os", diz Draco, pressionando uma mão nas costas de Potter. "Vamos lá."
Potter se assusta. "Hum, tudo bem..." Ele rapidamente se afasta da mão de Draco e lidera o caminho para o Salão Principal para o almoço.
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À tarde, Draco duela contra alguns grifinórios em alguns jardins atrás de Hogwarts. Potter é mais uma vez encarregado de segurar as vestes de Draco. Enquanto os grifinórios se afastam com o rabo entre as pernas, Draco joga o cabelo para trás.
"Não é tão ruim," Draco comenta, dedos passando um charme leve e refrescante em seu cabelo. Sua camisa está grudada nele devido ao suor e um Augmenti de um dos grifinórios que ele não conseguiu evitar. Ele tira a camisa e convoca uma nova. Potter já o viu de topless muitas vezes. "Você deu aulas extras de duelo para os Grifinórios?"
As orelhas de Potter estão vermelhas, e ele não encontra os olhos de Draco, ao invés disso, olha para o jardim ao redor deles. "Não," Potter diz fracamente.
Draco tem que puxar antes que Potter solte as vestes de Draco. Potter cora e murmura uma desculpa. "Mas eles pediram muito..."
"Hum."
Potter olha para Draco com uma expressão autodepreciativa. "Você foi bom. Você não precisa de mim de jeito nenhum."
Draco bufa. "Sim, eu imagino que sim," ele fala lentamente, "Isso acontece quando você tem Bellatrix e o Lorde das Trevas ensinando você." Ele estava sendo sincero com Gardiner todas aquelas semanas atrás – ela deveria ter tentado o Crucio, porque a maioria dos outros feitiços simplesmente não eram tão dolorosos.
"Eu sei."
Draco faz uma pausa. "Você sabe."
"Sim. Eu podia ver pelos olhos de Voldemort algumas vezes, durante a Guerra. Eu vi você."
Draco olha. Potter viu. Mas o que ele viu? Ele sabe sobre a forma de dragão de Draco então?
Não, ele não sabe, Draco decide. As poções avançadas que o Lorde das Trevas usou em Draco estão além da compreensão de Poções de Potter.
"...Você não é inútil, Potter."
Potter bufa. "Sério? Então o que eu fiz desde que me juntei à Sonserina?"
"Você cuidou dos segundos anos."
"Mais como eles cuidaram de mim!"
"Você se divertiu com eles," Draco adula.
"Eu vi os jornais," Potter diz com um fio de derrota. "Eu deveria ter apenas solicitado uma aliança com você."
Draco se virou e enfrenta Potter corretamente. "Potter. A única razão pela qual estou dizendo isso é porque você agora é um sonserino. Você é uma folha muito importante para mim. Nosso contraste mostra o quão grande eu sou."
Potter bufa, mas um sorriso se forma em seus lábios. "Você não acha que eu sou o protagonista?"
Draco levanta uma sobrancelha. "Você é apenas o Escolhido. Considerando que eu sou Draco Malfoy."
Potter faz uma careta e empurra Draco levemente. "Você entendeu. Na verdade, você deveria ter se juntado a mim na Grifinória."
"Eu sou mais velho, você deve me seguir", Draco diz superiormente. Ele dá um tapinha na cabeça de Potter e então endireita as vestes de Potter. "Que desleixo, Potter. Venha."
Em vez de protestar contra Draco como ele esperava, Potter parece um pouco confuso, tão carinhosamente... que peculiar. Com um toque de exasperação indulgente, Draco pressiona a mão nas costas de Potter, empurrando-o para voltar ao castelo.
"Agora, preciso de alguns duelos dos Corvinais para completar o conjunto de três."
Potter olha para ele e murmura: "Claro que você diria isso." Ele reajusta suas vestes e passa a mão pelo cabelo escondendo as pontas avermelhadas de suas orelhas.
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À noite, depois do jantar, Draco e Blaise saem para inspecionar o castelo. Ao longo do caminho, Draco realiza seu desejo de enfrentar alguns corvinais.
Draco lhes dá um ponto por usarem as vestes curtas preferidas pelos duelistas profissionais.
"Não estamos duelando em si", diz uma garota da Corvinal. "Estamos tendo treino de duelo."
Draco não se incomoda em discutir com eles. Ele simplesmente os derrota e continua na inspeção com Blaise.
Aprendendo de má vontade com Blaise, Draco acha mais fácil deslizar os dedos pelas paredes. A magia é ativada sob a ponta dos dedos, as cores se entrelaçando e brilhando na superfície da parede. É sua imaginação, ou os padrões de feitiços estão visivelmente desgastados no curto espaço de tempo que Draco duelou com aqueles alunos? As pálpebras de Draco baixam. É como se Hogwarts tivesse envelhecido... a Batalha foi o ponto de virada?
Quando eles voltam, Pansy e Potter estão sentados no sofá do Oitavo Ano.
"Por que demorou tanto?" Pansy pergunta.
"Nós encontramos alguns Corvinais" Draco diz alegremente, sentando-se ao lado de Potter. Ele aceita alguns dos papéis que Pansy lhe entrega.
Potter lhe dá um olhar de desânimo. "Você teve duelos sem mim?"
Draco dá um tapinha no braço de Potter. "Não é nada que eu não possa lidar."
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Draco acorda na manhã seguinte com o barulho de um elfo doméstico. O elfo doméstico pessoal de sua mãe. Ele rapidamente se livra de Pansy e Blaise.
"Sua mãe tem uma carta para você, Jovem Mestre Draco," diz o elfo doméstico. Depois de entregá-lo, o elfo doméstico desaparece.
Draco está imediatamente em alerta. Ele examina a carta.
Isso...! Como eu lido com isso?
Estudantes querendo duelar com Draco é uma coisa. Draco pode lidar com eles. Todas as pessoas com quem ele pode ter problemas já estão do seu lado ou estão "acima" de duelar no caso de Granger.
Mas seu pai recebendo pedidos de duelos do público bruxo é outra coisa completamente diferente.
Draco só pode esperar que sua mãe tenha sucesso em suprimir seu pai, porque o toque de duelo de Lucius diminuiu. Mas a Mansão Malfoy não é impenetrável.
"...Draco? O que há de errado?" Pansy levanta a cabeça sonolenta.
Draco dobra a carta. "Isto pode esperar."
"Hmm..." Pansy abaixa a cabeça novamente. Ambos sabem que Draco vai contar a ela mais tarde.
Assim que Pansy está dormindo novamente, Draco desdobra a carta mais uma vez.
A informação sobre a declaração de Draco se espalhou... que alunos ou professores eram? Aqueles que solicitam duelos têm alguma conexão com a Aegis? Certamente seria conveniente para eles deixarem outra pessoa entrar e destruir a Mansão Malfoy para eles.
Mais tarde naquela manhã, quando eles vão para o Salão Principal para o café da manhã, McGonagall está esperando por Draco.
Draco acena levemente para Pansy. Ela leva todos para dentro, deixando Draco do lado de fora com McGonagall.
"Bom Dia Professora."
"Bom dia, Sr. Malfoy," McGonagall diz, sua voz dura. "Você não pode ir a Hogsmeade neste fim de semana. Não autorizo nenhum duelo de vingança. Você deve saber que tive que afastar as pessoas dos portões de Hogwarts!
Os olhos de Draco ficam afiados.
"Hogwarts é um lugar de educação. No entanto, você está jogando nas mãos do Ministério para prejudicá-lo," McGonagall faz uma carranca.
Draco não se desculpa, mas também não se defende. Ele simplesmente abaixa a cabeça em reconhecimento de suas palavras.
"Tenha cuidado," McGonagall finalmente diz.
Ela o deixa ir. Os dois vão para o Salão Principal, ele para a mesa da Sonserina e ela para a mesa do Professor.
O que ela parece não perceber é que os sonserinos não estiveram em Hogsmeade a menos que fosse absolutamente necessário, e Draco especialmente não esteve em Hogsmeade. É muito mais seguro comprar por ordem de coruja ou por procuração por meio de um elfo doméstico.
Ela não sabe que não é seguro para eles há meses?
"Draco," Pansy diz, sua mão apertando o braço dele. "Você está queimando."
"Qual é o sentido da união da casa quando o ano letivo é exatamente o mesmo de sempre?" Draco diz baixinho. Ele pega uma maçã verde firme, sentindo a satisfação de mastigar nele.
A satisfação desaparece rapidamente. Sua pele arrepia, o dragão quer mostrar seu domínio. Talvez ele lute com aquelas pessoas do lado de fora dos portões de Hogwarts. Ele pode vencer. Ele vai ganhar. A menos que sejam duelistas profissionais.
Draco se serve de salsichas e ovos em vez de sua pastelaria matinal habitual. Ele pode ouvir o sussurro sobre o desprezível Malfoy.
Ele pode sentir os puxões de seus laços com os Sonserinos. As pessoas que ele deve proteger.
Há uma emoção rara em seu peito. Arrependimento. Anunciar seu desafio ajudou? Foi apenas um alívio temporário antes que piore?
"...Draco?" Pansy olha para ele preocupada. "Devemos sair?"
"Estou bem", diz ele, mas sua voz sai baixa e rouca.
"Eu não estou aceitando sua merda," Pansy diz. "Felicity?"
Felicity assente.
Com isso, Pansy arrasta Draco para fora do Salão Principal. "O que deu em você?"
"Nada," Draco retruca, puxando seu braço para trás. "Pode também ter uma vantagem no dia. As pessoas estão esperando nos portões." Draco vira bruscamente pelo corredor, indo direto para as grandes portas.
Pansy o segue. "O que você está falando?"
"Eu acho," Draco diz, sem se virar, "que McGonagall tem sido tão justa porque ela trata todos da mesma maneira. Quando ela não sabe tudo."
"Nós não contamos nada a ela," Pansy aponta.
"Nada que eu faço é certo. Por que Blaise não está liderando a Sonserina? Ele é calmo, é charmoso, até Weasley gosta dele! Até Garren gosta dele!"
"Não seja tão miserável," Pansy diz sem rodeios.
Draco continua andando. O ar externo bate com uma explosão de frescor, e o céu cinza acena.
Mas Draco para e conscientemente decide não ir para a Floresta.
Se ele for para a Floresta, ficará ainda mais longe de seus Sonserinos. Eles são mais importantes. Draco impiedosamente esmaga a chama em seu estômago, espremendo-se em um pequeno inferno e envolvendo o dragão ao redor dele.
Pansy agarra seu braço e franze a testa. "Draco... você está queimando."
"Estou bem."
Pansy coloca a mão no quadril e zomba. "Sabe, você vai me dizer por que você se transformou em um amuleto de aquecimento ambulante este ano?"
Os olhos de Draco ficam sombreados. "Você realmente quer saber?"
Pansy levanta uma sobrancelha. "Você não pode me assustar."
Draco olha ao redor. Eles estão sozinhos do lado de fora do castelo de Hogwarts. Mas Draco lança um feitiço de privacidade mesmo assim, antes de estender a mão.
Com clara suspeita, Pansy pega sua mão.
Cuidadosamente, suas unhas se transformam em garras. Lentamente, escamas pálidas crescem em sua pele.
"Você vê?"
Pansy pisca com a transformação. "E o que eu devo ver?"
"Você sabia que Pomfrey pensa que eu sou um homem-dragão?"
"Um o quê? Não existem homens-dragões... De jeito nenhum, você é um animago dragão?"
Draco sorri sarcasticamente. "Eu teria desejado."
Pansy bufa. "Você está sendo dramática. Hmm... eu saberia se você tentasse segurar uma folha de mandrágora na boca por meses..."
"Eu não sou mais um puro-sangue, Pansy."
"Isso não faz sentido."
Draco se aproxima de Pansy. "É um presente do Lorde das Trevas. Ele não estava satisfeito em ter meros lobos e vampiros sob seu comando."
Os olhos de Pansy brilharam. "Aquele bastardo?"
"Aquele bastardo," Draco repete. "Pobre mãe, ela está tentando arranjar um casamento para mim com qualquer bruxa de sangue puro de posição razoável. Imagine o escândalo."
Pansy faz uma expressão zombeteira. "Por que eu não ouvi sobre isso? Achei que estávamos cansados de mentir e manter os amantes de lado." Ela balança a cabeça. "Mas sério, sangue de dragão? Certamente você precisaria de uma infusão constante disso..." Ela lê algo na expressão de Draco. "...Ou talvez não. Dê-me os detalhes. Não vou contar a ninguém. Você sabe disso."
O canto dos lábios de Draco se curva. Ela é sua amiga mais antiga. E... ele está mantendo esse segredo por muito tempo. Apenas os testrálios sabem disso, mas não são Pansy.
Mais importante, ele não pode mentir para ela cara a cara assim.
Então ele olha direto nos olhos dela. "Vá em frente."
Pansy vacila. "Ok, é claro." Ela levanta a varinha. "Legilimens."
Draco traz as memórias necessárias, e tanto ele quanto Pansy mergulham nelas.
Os braços de Draco estão presos nos apoios de braço. O Lorde das Trevas sorri, dentes afiados.
"Vamos ver, vamos ver..." Uma mão fria levantando o queixo de Draco. "Não tenha medo, isso vai te deixar mais forte." Uma mão branca chama Greyback.
"Você deveria apenas me deixar mordê-lo," Greyback mostrando os dentes, afiado apesar de sua forma humana.
"Segure sua língua" sibila o Lorde das Trevas. Ele convoca o item de Greyback e o enfia no braço de Draco, logo acima da Marca Negra.
Ele arde e queima, como fogo lambendo seus vasos sanguíneos, como ácido em sua pele. Ele se espalha por suas veias, por seu corpo, esticando finas gavinhas por sua carne.
Mas é só dor. Draco está acostumado com a dor, separa-se dela. Não é tão doloroso quanto a Maldição Cruciatus.
"Então?" o Lorde das Trevas faz uma careta. "Fique de pé."
"Você pode sentir a fera?" Greyback sussurra, baixo e sombrio.
Draco tenta, seu corpo é obediente, mas não tem força.
O Lorde das Trevas faz um diagnóstico e faz uma careta quando claramente falha. "Crucio!" Greyback cai para trás, uivando de dor.
"Sem utilidade. Tente novamente, Fenrir!" O Lorde das Trevas liberta Draco. Lançando um Crucio nele também por um momento, antes de chutá-lo para fora dos quartos.
"Mais uma vez, amanhã. Não me decepcione, Draco, ou eu posso encontrar um uso diferente para o seu sangue."
Pansy suspira, quebrando a conexão. Ela agarra o braço dele – aquele com a Marca Negra – mas ela não vai encontrar nenhuma evidência desse evento. O dragão o curou perfeitamente.
"O que o Lorde das Trevas esqueceu em sua superioridade foi que a besta é desencadeada pela raiva," Draco diz friamente. "E eu estava com muito medo para isso."
"Quando?"
Draco leva seu braço para trás, manga cobrindo a Marca Negra. "Quando finalmente voltei para a Mansão Malfoy no final de tudo. Após os julgamentos de guerra. E quando meu pai teve a ousadia de sugerir que eu falhei com o Lorde das Trevas e arruinei o nome Malfoy."
Pansy bufa. "Ah, isso funcionaria." Ela salta para frente e envolve Draco em um abraço repentino.
Draco murmura, "Pans, por que você está sendo tão sentimental? Não combina com você." Ele se encolhe quando o aperto de Pansy aperta.
"Essa não é a questão. Oh, apenas me abrace de volta, seu idiota."
Draco revira os olhos, mas o faz. A batida do coração de Pansy é forte e constante, e Draco está honrado em tê-la como sua amiga mais antiga.
Draco funga. E respira um cheiro muito familiar.
"... Potter está chegando." Draco termina o feitiço de privacidade.
"Heh, deixe-o." Pansy inclina a cabeça para cima, lambendo os lábios, e coloca a mão no quadril de Draco.
"Draco! Parkinson??" Potter olha entre eles, sua expressão caindo. "Ah, eu interrompi você..."
Draco se separa de Pansy. "Foi um abraço platônico."
"Se você insiste, venha se juntar a nós," Pansy diz brilhantemente, seus olhos travessos.
"Não, não," Potter balança a cabeça.
"Eu disse que você tinha permissão para me desobedecer?" diz Pansy.
"...Não..." Potter abaixa a cabeça e caminha humildemente até eles.
Pansy estende um braço e puxa Potter com força em seu abraço.
O peito de Draco relaxa enquanto ele segura Pansy e Potter em seus braços. Não há perigo, apenas calma, e os batimentos cardíacos de Potter aumentam rapidamente.
Potter limpa a garganta e dá um passo para trás.
"Eu me pergunto," Pansy reflete em uma voz que definitivamente não é boa, "se alguma das outras casas ouviu falar do nosso Príncipe da Sonserina."
As orelhas de Potter ficam vermelhas. "Não sei se sou a melhor pessoa para perguntar, mas todo mundo não sabe quem é Malfoy?
Pansy levanta uma sobrancelha. "O Príncipe da Sonserina não é Draco, é Blaise. Príncipe encantado. Metade da Sonserina tem uma queda por ele. Draco sempre foi um pouco duro e cáustico demais."
Os olhos de Potter se arregalam de horror, o vermelho em suas orelhas se espalhando. "Não é... Malfoy?" Seu olhar se volta para Draco e então rapidamente se afasta novamente. "Uau?"
"Diga-me, Harry," Pansy se inclina. "Por que você achou que era Draco?"
Potter se afasta. "Porque... Porque..."
"Não se preocupe, nós sabíamos que você perseguia Draco tanto quanto ele era obcecado por você."
"Pansy!" Draco bate a mão na boca de Pansy.
"Hum, nenhum de vocês terminou o café da manhã, então podemos voltar para dentro?" Potter pergunta.
Pansy olha para Draco. Ao contrário de alguns minutos atrás, Draco agora está composto.
"Ok," Pansy acena com a cabeça. Juntos, os três voltam para dentro.
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Notas:
Uau? Estamos entrando nos pontos pesados da trama que eu estava planejando há muito tempo, mas isso significa menos papo furado ah...
Ok, não é spoiler, se você quer saber em que eu baseei as habilidades de dragão de Draco, veja minha fic drarry Stronger (Unbroken) ((REMADE))!!!!
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Draco: *tira suas vestes para duelar* *camisa fica molhada*
Harry: *sangramento nasal*
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*quando Harry recebeu um tapinha na cabeça repentino*
Harry: por que meu cabelo está formigando... e meu coração está batendo tão rápido?? Por que me sinto assim??? Por que não consigo parar de corar??
Draco: ...Por que ele é tão fofo??? Por que???
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Pansy: Eu vou causar problemas para o Draco hehehehe
Harry: *o rosto inteiro fica vermelho*
Draco: ?????
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Nolan: Sr Malfoy está duelando?? Tão legal! Eu quero assistir!
Harry, que foi deixado para trás: Eu também *resmungo, resmungo*
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*enquanto isso, em um universo alternativo onde Harry tem um QE (inteligência emocional) mais alto talvez (???)*
Harry: *recebe um leve tapinha na cabeça* *gosta sem nem pensar nisso*
Mais tarde...
Harry: ...espera??? Acabei de receber um tapinha na cabeça??? O que??? Por que foi tão rápido??? Malfoy!!! Onde ele está?
Nolan: *sorri* Isso significa que o Sr Malfoy não gosta de você tanto quanto de mim~
Jamie: Sr. Malfoy dá tapinhas na cabeça!
Harry: 😭
Draco: *entra para ver Nolan e Jamie confortando Harry* Hmm, fico feliz em ver que eles estão se dando bem.