A Viajante - A Resistência Se...

By autoratamiresbarbosa

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⚠ Atenção, este é o segundo livro da triologia "A Viajante". A sinopse pode conter spoilers! ⚠ Sem a ajuda de... More

Sobre o livro
Dedicatória
Epígrafe
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63

Capítulo 13

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By autoratamiresbarbosa

Enquanto caminhavam, Paty olhava de canto de olho para Kari, parecendo analisá-la; Heliberto estava sorridente, e Ximú, assustada. Dian, no entanto, parecia bem animado. Camila sentia alegria e desconfiança, sem falar numa pontada de curiosidade em relação à Ximú. Já havia quase um ano que sabiam que tinha uma organização secreta atrás deles, e ela nunca pareceu se preocupar tanto como naquele momento.

Todos entraram no carro de Ximú. Dessa vez, Heliberto foi atrás com Camila, Dian e Paty, o que os fizeram se espremeram no banco de trás.

— Então..., o que são Viajantes? — Kari perguntou quando o veículo começou a se movimentar.

— Bem, somos nós. Todos que não são daqui. Realmente viemos de outro mundo, o que nós chamamos de Mundo Um. — Camila explicou.

— Já havíamos pensado nessa possibilidade. Sabe, eu e os outros, que moram comigo. Até pensamos ter morrido, ou algo assim. Mas como vocês possuem tanta certeza de que realmente estamos em outro mundo?

— Bem, encontramos um Cientista. O Cientista que foi o culpado de estarmos aqui, e ele nos contou sobre tudo. Ou quase tudo.

Kari se virou abruptamente para encarar Camila, parecendo surpresa.

— Um Cientista? Então, estamos aqui por culpa... de alguém?

— Sim. Ele trabalhava para uma organização secreta que que cuida dos universos. Existem vários, ao que parece. Se chama O.P.U, e eles nos chamam de Viajantes.

— Onde está esse Cientista? — Ela perguntou, esperançosa. — Podemos perguntar para ele...

— Ele está morto. — Sentiu-se angustiada ao dizer isso.

Viu a esperança no rosto de Kari se transformar em surpresa e medo.

— Alguém... matou ele?

— Suspeitamos que tenha sido a O.P.U. E... também achamos que eles possam estar atrás de nós. De todos os Viajantes. — Falou hesitantemente.

A expressão de medo no rosto de Kari se tornou maior, e ela se virou para a frente sem dizer nada.

— A tal O.P.U não ter feito nada ainda é bem estranho. — Paty comentou. — Uma organização secreta que supostamente está tentando matar vocês não se manifestou até agora? Isso é muito estranho. Acredito que eles estejam planejando algo. Ou talvez, já até tenham feito

Uma freada brusca jogou todos para frente. Heliberto, que estava sem cinto, bateu de cara no encosto do banco à sua frente. Ximú havia parado o carro repentinamente em um cruzamento, por quase ter colidido com outro. Porém, mesmo após alguns segundos, ela continuou parada, olhando para a frente, e não retornou a dirigir. Camila olhou para o retrovisor, e encontrou uma expressão de medo no rosto de Ximú, parecendo mais assustada que antes. Isso era estranho, e sentiu-se preocupada.

— O que aconteceu?

Todos ficaram em silêncio, parecendo esperarem uma resposta dela.

— Eu só... m-me distraí.

— Você não vai voltar a dirigir? — Heliberto também pareceu preocupado. Camila sabia que de fato havia algo errado quando até Heliberto, que era o mais lerdo de todos ali, percebia que algo estava estranho. O que era o caso, no momento.

— Vou. — Ximú deu um sorriso amarelo. — Claro.

O carro começou a se movimentar lentamente, aumentando sua velocidade gradualmente. Após o que pareceu um ou dois minutos de silêncio, Kari deu mais uma instrução para Ximú para onde deveria ir:

— Vira à esquerda, agora. Estamos chegando já. E não se preocupem, eles são bem amigáveis. Nós moramos juntos há alguns meses, pois procuramos nos unir, já que estávamos em um lugar que não conhecíamos. Achamos uma boa ideia, e deu certo. Desde então, estamos procurando outros. Bem, éramos seis.

— Seis? — Dian perguntou. — O que aconteceu com o sexto?

— Bom, a família dele achou que ele estava louco. Combinamos de não contar a ninguém sobre nossas reais identidades, pois todos sempre duvidavam. Mas Carlos era teimoso, e não gostava de ficar calado. Sempre dizia que se espalhássemos isso, iria chegar até outros como nós. — Suspirou. — Então, ele foi mandado para um hospício. E está lá até hoje. — Sua voz estava carregada de pesar.

Camila se lembrou que leu algo no Notícia do Dia sobre um suposto Viajante que foi mandado a um hospício. Provavelmente, se tratava da mesma pessoa. Isso se não tivesse acontecido algo parecido com vários outros.

— Chegamos, é aqui! — Kari disse, e Ximú parou o carro perfeitamente em frente ao local que Kari havia apontado: Uma casa pequena, com um muro baixo pintado de verde claro, igual a casa, que estava descascando igualmente, o que fazia ser visível a tinta de cor amarela, em baixo.

— Não liguem para a situação da casa. Nós não ligamos muito para a reforma, já que temos esperança de voltar. — Ela tornou a dizer.

Saíram do carro e caminharam para o pequeno portão de ferro pintado de branco, ao lado do muro.

— Lupe? — Kari gritou enquanto subia uma escadaria estreita com apenas cinco degraus que levavam até uma porta de madeira. O quintal era bem pequeno, e o chão era todo de cimento.

A porta foi aberta por uma mulher de cabelos pretos presos em um rabo de cavalo, que pousou seu olhar em Kari e depois nos acompanhantes, parecendo confusa.

Quienes són?

— São como nós! Também não são quem dizem que eles são!

A mulher parada na porta a olhou com surpresa e sua boca se transformou em um perfeito O. Ela entrou para dentro e gritou algo em um idioma que pareceu ser espanhol, para Camila.

— Vamos. — Kari se dirigiu até a porta da casa, e todos a seguiram.

Camila se viu em um cômodo pequeno. Um sofá de três lugares com uma manta bagunçada se encontrava no canto direito, e outro, um pouco menor e parecendo bem mais antigo, embaixo da janela, encostado na parede que separava a sala do pequeno quintal. De frente para este último sofá, havia uma poltrona de couro, que estava rasgada. Entre os assentos, havia um tapete surrado. Um ventilador pequeno estava voltado para aquela direção.

A mulher de cabelos negros saiu de um cômodo que ficava à frente do local, que ao invés de ter uma porta, havia uma cortina de bambu colorida, acompanhada de homem alto e de pele negra com dreads no cabelo

— Eles são como nós? — Ele perguntou, parecendo surpreso.

— Sim. — Kari sorriu. — Onde estão Matvey e Pedro?

— Estão na cozinha. — O homem olhou para os visitantes com um olhar desconfiado.

— Bom, esses são Guadalupe e Tomas. Guadalupe é da Argentina, mas conseguimos nos comunicar bem, já que nossas línguas são parecidas. Só tentamos nos comunicar mais devagar, por causa do sotaque.

— Estrangeiros? — Dian pareceu surpreso. — Pensei que eu era o único.

— Como assim, Dian? — Camila perguntou.

— Eu sou canadense.

— Mas você fala muito bem o português.

— É que... eu nasci no Canadá, mas fui morar no Brasil quando era bem pequena.

— O que é Argentina, Canadá e Brasil? — Paty pareceu confusa.

— São países! — Heliberto respondeu, animado. — Eu sei que Brasil é o nosso. Se chama Bragtz, em Karitsiano. Eu aprendi isso na matéria de Himériologia.

— O que é Himériologia? — Kari perguntou. — E Bragtz? E Karitsiano?

— Matéria sobre estudos humanos. Também podendo ser traduzida como Humanologia. E Bragtz é como as baratas chamam o Brasil no nosso idioma, Karitsiano.

— Baratas? — Tomas olhou para Kari. — Você trouxe malucos para cá? Posso te chamar de O Baratinha, então? — Ele riu e olhou novamente para Heliberto, que pareceu confuso.

Dois homens saíram de um cômodo ao lado do que possuía a cortina de bambu, e Camila concluiu que deveria ser a cozinha. Um deles era baixinho e possuía características asiáticas, o outro era alto, de pele pálida e tinha cabelos encaracolados e loiros.

— Esses são Pedro e Matvey. — Kari apontou para o asiático e o de cabelos loiros, respectivamente. Pedro tinha um ar despreocupado, aparentando não compreender nada do que estava acontecendo. — Matvey também é estrangeiro. É da Alemanha. Não entendemos nada do que ele fala, mas às vezes dá para nos comunicarmos.

Matvey disse algo em uma língua que Camila não entendeu. Provavelmente, alemão.

— Então, o Portal se abriu em outros lugares também, não só no nosso país! — Heliberto comentou.

Camila tinha que admitir, era estranho ver tantos Viajantes. Sabia que existiam outros, porém, só agora a ficha havia realmente começado a cair, e viu que se tratavam de muitos, bem mais que os que estavam naquela sala. Pessoas de outros países, espalhadas por todo os lugares do Mundo Dois, e possuíam a possibilidade de nunca conseguirem encontrar todos os Viajantes. Talvez a O.P.U não tivesse ido atrás deles ainda porque poderiam estar atrás dos outros, ao redor do mundo.

— Acredita mesmo que eles são como nós? São confiáveis? Como os encontrou? — Tomas perguntou à Kari.

— Irei explicar tudo a vocês. Mas antes — Ela se virou para olhar Camila e os outros. —, vocês precisam ver uma coisa. Venham. — Se dirigiu até o cômodo a direita, na qual Guadalupe e Tomas haviam saído.

Camila passou pela cortina de bambu colorida, e se viu em um cômodo estreito, que possuía uma cama de solteiro bagunçada no lado direito — onde havia uma janela, ao lado dela —, e um guarda-roupa velho e pequeno, no lado esquerdo. Entre eles, um colchonete estava no chão, com os lençóis igualmente desarrumados, e Kari se dirigiu para uma cômoda que estava ao lado do guarda roupa, no pequeno espaço entre ele e a parede. Então, a abriu e pegou algo.

Ela até a direção Camila e lhe entregou um amontoado de folhas. A garota desdobrou, e todos atrás de si se aproximaram e se abaixaram, para ver o que era. Ao desdobrar, viu que se tratava de um jornal. Na primeira capa, estava escrito a seguinte matéria:

Cidadãos de Pandiógeis dizem serem outras pessoas

Abaixo do título havia algumas fotos de pessoas desconhecidas, em quadradinhos. Todos olharam confusos para aquilo.

— São fotos de algumas pessoas que relataram o mesmo que nós. — Kari explicou, parecendo notar a confusão no rosto deles. Apontou para uma foto específica no jornal. — Essa aqui é Lupe. — Camila viu uma mulher igualzinha à que estava na sala, tirando o fato de que estava de cabelo solto, no jornal. Ela apontou para outra foto, a de um homem de dreads no cabelo. — Esse é Tomas. Saiu no jornal o relato de algumas pessoas. Foi assim que eu achei eles dois. Mas como podem ver, ainda existem muitos por aí, tirando os que não saíram no jornal.

— E nesse — Kari lhe entregou outro jornal. —, são pessoas que ninguém sabe quem são. Pessoas que dizem não serem daqui, e que não possuem nenhum tipo de identificação. 

— Henry havia dito sobre Viajantes que vieram no próprio corpo. Pode sero caso. — Ximú falou.

Camila olhou para as fotos do jornal, pensando no que essas pessoas poderiam estar passando naquele momento, se ainda estivessem vivas. Ninguém sabia o que realmente havia acontecido, e nem do perigo que estavam passando. Deviam estar completamente perdidas e confusas.

Uma foto chamou sua atenção, e seu coração errou uma batida por um segundo. Sentiu as pernas ficarem bambas, e que iria tombar no chão a qualquer momento. Suas mãos começaram a ficar trêmulas e sua respiração pesada. Entre as fotos de todas aquelas pessoas, viu um garoto de cabelos cacheados muito familiar.

Tiago.

— Camila? — Ximú pareceu notar sua reação.

A garota caminhou lentamente até a cama, com dificuldade, como se estivesse aprendendo a andar novamente. Se apoiou nela antes de sentar. Sentiu que iria cair se não fizesse isso.

— Ti-Tiago...

— O quê?

— Tiago! É ele! — Apontou desesperadamente para o jornal.

— Quem é Tiago? — Paty pareceu confusa.

— Amigo dela. — Heliberto se sentou ao lado de Camila, e seu olhar pousou para onde ela apontava. — Tem certeza?

— Tenho! — Se levantou em um impulso, eufórica. — Precisamos achá-lo!

— Esse jornal já tem um ano, mais ou menos. — Kari disse suavemente. — Não sei vai encontrá-lo.

— Temos que tentar! Precisamos!

— Mas não temos nenhuma pista sobre ele. — Dian comentou.

Sentiu sua cabeça doer, e começou a ficar tonta. Era informação demais. Como Tiago poderia estar ali? Como era possível? Não, isso não era certo. Ele tinha que estar em segurança no Mundo Um, não em um local perigoso.

— Melhor irmos embora. — Ximú sugeriu.

— Mas precisamos saber de mais coisas! — Dian contrapôs. — A Kari ainda não...

— Camila não está bem, ela precisa ir.

Camila agradeceu mentalmente pela sensibilidade de Heliberto. Sentia que se ficasse ali por mais algum minuto, olhando aquele jornal, sua cabeça iria explodir.

— Mas... — Dian olhou com um olhar confuso para todos. —, viemos para descobrir informações.

— Vamos embora, Dian. — Paty disse severamente, lançando lhe um olhar mortífero que o fez se encolher, antes de passar pela cortina de bambus colorida. Dian a seguiu.

— Obrigada. Iremos voltar para conversarmos melhor. — Ximú sorriu para Kari, que retribuiu. Camila se levantou, temendo cair, e saiu dali; Ximú e Heliberto atrás dela.

Ao chegar no carro, ainda estava atordoada. Parecia que estava sobre algum efeito de droga que a fez perder toda a noção da realidade, e só conseguia ver o que estava em sua mente: a lembrança do artigo de jornal. Saber que seu melhor amigo estava por aí, sozinho, e sem saber de nada, a fazia entrar em desespero. E se ele não estivesse mais vivo?

Não, tinha que estar. E ela iria encontrá-lo. Iria fazer tudo que pudesse. Se não quisessem ajudá-la, não tinha problema. Iria fazer isso sozinha, se fosse preciso.

— Como você está? — A voz de Ximú a tirou de seus pensamentos. Quando se deu conta, todos já estavam dentro do carro, a encarando. Ximú estava no banco do motorista, a olhando não mais com medo, e sim, com preocupação.

— Est-tou bem.

— Você vai procurar por ele, não vai? — Heliberto perguntou. Tudo que fez foi assentir.

— Mas ainda não temos nenhuma pista. — Paty argumentou.

— Realmente agradeço o que você fez até agora. Mas não precisa me ajudar, se não quiser. Você nem é uma Viajante. Agradeço a todos a preocupação, mas eu vou procurar ele. — Disse com firmeza. Estava convicta dessa ideia. — Sozinha ou não.

— Não vou deixar você sozinha, vou te ajudar. — Heliberto comentou.

— Eu também. — Ximú sorriu.

— Eu também. — Dian disse. — Mesmo que ninguém tenha me perguntado.

Paty, no entanto, ficou calada por alguns segundos antes de dizer:

— Vou ver o que posso fazer. Mas é muito, muito arriscado.

— Eu estou ciente desse risco. — Camila olhou para todos ali. — Vocês estão?

— Óbvio. — Heliberto respondeu. — Somos uma família, lembra? Não abandonamos um ao outro.

Não pode deixar de sorrir com tais palavras. Poderia fazer isso sozinha, mas tinha que admitir que seria bem melhor com ajuda. Além disso, era reconfortante ter pessoas ao seu lado.

— Eu posso pegar um ônibus daqui. Bom, vejo vocês amanhã na escola. — Paty se despediu enquanto abria a porta do carro e saía.

— Você não vai, Dian? — Ximú perguntou. — Você mora em Pandiógeis também.

— Eu não conheço muito bem esse lugar, ainda.

— Vai com a Paty, ela pode te explicar.

Ele olhou assustado para Paty, que já atravessava a rua.

— Se ela não comer a minha cabeça antes... — Ele abriu a porta e a fechou em seguida, correndo até Paty, que já estava a alguns metros de distância do carro, na calçada do outro lado da rua.

— Não me deixa em frente a mansão Scarlett, Ximú. Eu disse que iria fazer trabalho na casa de uma colega, e lá eles sabem que o carro branco é o seu. Não estou com vontade de escutar Bartolomeu falando no meu ouvido.

Ximú assentiu e ligou o carro. Logo, o veículo começou a se movimentar. Ninguém disse nada o trajeto inteiro, e Camila agradeceu internamente por isso. Não estava a fim de conversar com ninguém naquele momento, e nem de escutar nenhuma voz, por conta de sua dor de cabeça e tontura. Apenas queria ficar a sós com seus pensamentos.

Precisavam pensar em um plano para encontrar Tiago.

O que vocês acham que vai acontecer? Será que a Camila vai conseguir encontrar o amigo dela? E o que aconteceu com ele durante todo esse tempo? Compartilhem suas teorias. ;)

Espero que tenham gostado do capítulo. Nos vemos na semana que vem, Viajantes! <3

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