3 meses depois
Vinnie Hacker
Sim, se passaram mais três meses e nada da Julie acordar, esses cinco meses foram extremamente vazios e cheios de dor, um vazio que ninguém tem o poder de preencher, apenas ela.
Vários parentes e amigos vieram aqui nesse tempo, deixaram flores, ursos, essas coisas, agora eu estava sentado na recepção com os pais da Julie enquanto esperávamos novidades sobre o caso dela e Mads estava no quarto.
Vejo o médico vim na nossa direção com uma prancheta em suas mãos, no levantamos rapidamente.
- então doutor, novidades? - Cecília pergunta.
- Bom como sabem ela entrou no coma induzido por conta da tamanha perda de sangue, o processo de sedação está indo bem, e na ah indícios de complicações - solto um suspiro aliviado - porém se o estado piorar da noite para o dia e ela demorar para reagir e acordar, vocês podem optar por desligar os aparelhos.
- que? Não, lógico que não, ela vai acordar- digo grosso.
- calma Vinnie, não vamos fazer isso, vamos esperar ela acordar - Joseph assente - obrigada doutor, qualquer coisa nos avise.
Meu coração congela ao pensar na possibilidade de desligar os aparelhos e deixá-la ir, não posso desistir facilmente, me sento na cadeira novamente e afundo minha cabeça nas minhas mãos me acalmando.
- Mads? O que houve? - levanto a cabeça e vejo a loira vim com uma cara assustada, me levanto rapidamente.
- o que foi? O que aconteceu? - pergunto nervoso.
- a Julie...
- o que tem ela? Fala caralho - digo impaciente.
- ela acordou.. - sinto meu coração acelerar e minhas pernas tremerem, ela acordou, minha garota acordou.
- o-onde ela está? Cadê ela? Eu preciso vê-la - falo e corro até o quarto.
- Vinnie espere - escuto o grito de Cecília mas ignoro e vou o mais rápido possível até o quarto da morena.
Quando chego abro a porta rapidamente e a vejo sentada sendo examinada, sinto um enorme alívio, ela se vira para mim e nosso olhares se encontram, uma lágrima escorre no meu rosto, meu coração tá prestes a sair do peito.
Julie Salvatore
- então quando você acordar vai me matar por que nosso casa tá uma bagunça, não me julgue você sabe que eu e a limpeza nunca nos demos bem - escuto uma voz muito familiar, e um toque delicado nas minhas mãos.
Abro meus olhos lentamente vendo a Mads, ela arregala os olhos parecendo que viu um fantasma, olho ao redor e vejo que estou rodeada de aparelhos e em um quarto de hospital, volto meu olhar para a loira que está pulando e sorrindo sem parar, tento falar algo mas não consigo, minha garganta está extremamente seca.
Aponto meu dedo para minha boca, ela me olha confusa, continuo fazendo sinais
- entrou mosquito na sua boca? - ela pergunta e eu rio, continuo apontando para minha boca até ela entender.
- ah água? - ela diz e eu assinto - ok ok, eu vou chamar os médicos e trago água.
Mads sai do quarto e um tempo depois uma enfermeira e um cara entram no quarto.
- olá senhorita Salvatore, bom eu vou lê fazer algumas perguntas e se conseguir falar responda se não... - antes que ele termine a porta é aberta rapidamente, ele estava ali.
- Julie... - o loiro fala e eu não respondo, pisco várias vezes processando todas as lembranças.
- Senhorita você se lembra dele? - o médico pergunta e eu vejo o medo em seu rosto.
- claro, o idiota por quem eu me apaixonei - sorrio e ele suspira aliviado, ele vem até mim com um enorme sorriso no rosto, segura minha nuca e me beija fortemente, disso que eu precisava um beijo dessa criatura.
- me desculpa por tudo meu amor, eu te amo tanto, esses cinco meses sem você foi um completo pesadelo - ele diz com nossas testas coladas e eu o empurro.
- espera, cinco meses, como assim? - pergunto confusa.
- você se lembra do que aconteceu? - o médico pergunta e eu forço minha mente e várias lembranças vem a tona, Eva, Griffin, Mariana, Josh, tiro, sequestro...
- sim, eu me lembro, eu levei um tiro mas como fiquei desacordada por cinco meses?
- Bom o tiro atingiu uma região muito delicada do seu organismo, você perdeu uma quantidade muito grande de sangue e precisou ser sedada e iniciar um coma induzido, ficou com falta de oxigênio por conta da perda de sangue, por isso os aparelhos, tivemos que esperar a senhorita reagir e aqui estamos.
- mas ela tá bem não tá? - Vinnie pergunta.
- Bom eu iria checar isso mas o senhor chegou quebrando a porta e não me permitiu - o médico da um sorriso fraco e eu rio.
- me desculpe, mas eu precisava vê-la o quanto antes, eu posso ficar com ela?
- poder pode, mas seria melhor que se retirasse, eu agradeceria- Vinnie faz um cara triste e me beija novamente.
- eu vou voltar você ainda não se livrou de mim, te amo - ele beija minha testa e sai.
O médico fez algumas perguntas básicas e alguns checapes, antes de ter alta vou precisar fazer mais alguns exames como medir a saturação do oxigênio no meu sangue, fisioterapia e essa coisas todas, agora eu estava deitada na cama pensando em sei lá o que quando escuto a porta sendo aberta, olho para ela e vejo o Vinnie entrar, sorrio e ele caminha até mim e eu me levanto me sentando na cama
- eu achei que tinha te perdido, não sei o que faria sem você....eu te amo tanto Julie, me perdoa por ser um completo babaca com você, tudo isso foi culpa minha - ele acaricia minhas bochechas e eu seguro suas mãos.
- ei eu tô bem ok, eu tô aqui, eu voltei para você- o abraço. - cinco meses Vinnie? Eu perdi cinco meses da minha vida - digo assustada e me deito novamente.
- e eu? Fiquei cinco meses sem você, foi torturante amor.
- meu Deus, e Eva? Como ela tá? Ela tá bem né? - pergunto.
- sim, ela está bem -ele diz, ficamos nos olhando por um bom tempo até a porta ser aberta e várias pessoas entrarem.
- puta que pariu é verdade - Kio pula em cima de mim e me abraça, solto um gemido de dor e rapidamente ele sai - aí meu Deus eu te machuquei? Desculpa sininho.
- relaxa não foi nada, vem cá vem - o puxo de volta.
- nunca mais me abandona garota.
- tá sai que agora a gente quer abraçar nossa amiga - Eva puxa Kio e elas e as meninas me abraçam.
Ficamos conversando por um longo tempo, me contaram todas as novidades, elas se formaram, meu coração doeu quando me falaram o estado que o Vinnie ficou nesses cinco meses, depois de um tempo a enfermeira expulsou elas dizendo que o horário de visitas havia acabado, e eu fiquei naquele quanto de hospital sozinha.
alguns dias depois...
Eu estava deitada na cama, já tinha feitos os exames necessários e fisioterapia, eu já tive alta, Vinnie foi pegar algumas roupas para mim e meus pais assinar algumas coisas na recepção, tava tão entediada e tive a péssima ideia de mexer em um aparelho no meu dedo, quando tiro um negócio começa a apitar sem parar, me desespero e tento colocar de volta, consigo e suspiro aliviada, mas levo um susto com a porta sendo aberta brutalmente por um médico e o Vinnie.
- não mexi em nada - levanto os braços.
- caralho Julie que susto - ele diz com a mão no peito.
- mas então já posso ir embora - pergunto animada.
- sim, vou passar alguns medicamentos, prevejo que as dores diminuíram - o médico diz e eu assinto - ótimo, vou pegar o resultado dos exames e já volto - ele sai ficando apenas eu e o loiro na sala.
- vem cá gatinho - o chamo de e ele vem sorrindo até mim, o puxo pela gola da sua camisa e ataco seus lábios, nunca pensei que iria dizer isso mas estou necessitada de sexo, não me julguem, cinco meses é foda, espero que o Vinnie também esteja, o beijo começa a esquentar e eu aprofundo mais, porém ele se afasta e eu fico confusa.
- eee, eu vou vou buscar suas coisas, já volto baby - ele diz e sai, que estranho.
[...]
Eu já estava em casa, meus pais também estão aqui, Marcus? Descobriu hoje que eu acordei, minha mãe está puta com ele, disse que ele anda muito irresponsável e não anda cumprindo suas obrigações de gangue do meu pai, aí aí nada que não seja novidade, agora eu estava organizando algumas coisas no meu quarto.
- Amor? - Vinnie aparece na porta
- oi loiro
- precisa de ajuda?
- não não, obrigada- digo e ele sai - espera - ele volta- tem uma coisa que eu quero
O loiro vem até mim na beira na cama e eu início um beijo cheio de desejo, o puxo lentamente, o fazendo ficar em cima de mim.
- Julie...
- sim?
- eee eu tenho que ajudar sua mãe com umas coisas - ele se levanta e sai.
- o que? - o que porra tá acontecendo? Já sei vou ligar para as meninas, liguei para elas e chamei as garotas para dar uma passada aqui em casa.
Depois de uns minutos elas chegaram e eu as puxei para o quarto, ela me olharam confusas e eu suspirei.
- o Vinnie tem outra? - soltei a bomba.
- que? - disse Avani
- ficou doida? - foi a vez da Eva.
- o que aconteceu? Por que está desconfiando dele? - Dixie pergunta.
- ele anda tão distante, sempre que tento algo, ele se afasta, a única resposta é que ele arranjou outra - falo.
- a gente pode te assegurar que ele não tem outra, aquele cara te ama garota - Susie diz.
- isso mesmo, você não tem noção do quão abalado ele ficou nesses cinco meses - Charli fala.
- pois é, nunca vi o Vinnie tão abatido como ele estava - disse Addison.
- o único jeito de descobrir é perguntando a ele - Mads cruza os braços.
- ficou doida?super normal chegar nele, oi amor por que você não quer transar comigo? - ironizo.
- não assim né fofa, mas abrir o jogo com ele - Mads fala e ela tem razão.
- ok ok, vou fazer isso - me jogo na cama.
A gente ficou conversando mais um pouco até ela irem embora, eu esperei o Vinnie vim aqui no quarto já fiquei o dia todo nele, eu tava de conchinha com meu urso debaixo do cobertor assistindo The Vampire diaries, quando escuto batidas na porta e mando entrar, ele coloca a cabeça na porta e entra.
- está sentindo algo? Está encolhida aí? - ele se senta na beirada da cama e eu nego com a cabeça- aconteceu algo, pode me contando. - bufo e me levanto.
- Vinnie você não me ama mais? Ou arranjou outra?cansou de mim? Algo assim? - me sento e pergunto cabisbaixa.
- que? Não, lógico que não meu amor, por que você acha isso? - ele se aproxima de mim.
- você anda me afastando, sempre quando chego perto você recua, você quer que eu ache o que? Se gosta de outra, pode me falar eu vou entender, cinco meses é muito tempo - falo entristecida.
- não não, eu só tenho olhos para você, você é única para mim, eu....só estou com medo de te machucar, não quero apressar as coisas, tudo no seu tempo - Vinnie fala com receio.
- Vinnie eu tô bem, eu me sinto bem, você não vai me machucar - me sento em seu colo.
- tem certeza?
- toda certeza do mundo - sorrio e rapidamente ele ataca meus lábios e me joga na cama brutalmente me fazendo rir.
Continuamos nos beijando enquanto ele tirava minha roupa delicadamente, começo a desabotoar sua camisa, ele desce os beijos pelo meu pescoço deixando vários chupões, Vinnie aperta meus seios e os chupa como se necessitasse daquilo, o loiro desliza os beijos pelo meu abdômen até minha intimidade onde ele tira minha calcinha e joga em algum lugar do quarto.
Ele começa a chupar minha vagina me fazendo se contorcer naquela cama, Vinnie faz movimentos circulares com a língua pelo meu clítoris, tento segurar meus gemidos mas não consigo e solto um grito um pouco alto, tampo minha boca para abafar-los.
- pode tirando a mão da aí - Vinnie me olha com um olhar de repreensão.
- não....posso..gemer..alto - digo ofegante.
- ah meus sogrinhos, mas eles já sabem que você não é nenhuma santa - ele ri e eu dou um tapa na sua cabeça.
- cala a porra da boca e continua o trabalho- mando e ele se rende, o loiro volta a me chupar e não demora muito para eu gozar na sua boca.
- sua vez.
Me levanto da cama e me ajoelho na frente do garoto, tiro sua calça e masturbo seu membro com minha mão vendo ele jogar a cabeça para trás de prazer, com a minha boca faço movimentos de vai e volta e o loiro faz um rabo de cavalo no meu cabelo e empurra minha cabeça me auxiliando a ir mais rápido e assim eu faço, sinto suas veias quase pulando para fora, sem perder tempo ele goza e eu engulo todo seu líquido.
Vinnie me levanta e me joga na cama, ele sobe em cima de mim mas antes que ele me penetre eu me levanto até a cômoda pegando uma camisinha.
- gato não quero engravidar e não posso tomar anticoncepcional por que o efeito não vai funcionar já que estou tomando antibióticos - falo e ele bufa mas coloca a camisinha em seu membro e começa a me penetrar.
No começo doeu um pouco já que não faço sexo ah cinco meses, mas depois a dor virou prazer me deixando mais necessitada ainda, enquanto Vinnie aumentava as estocadas eu o beijava com muita vontade, ele para o beijo ofegante e posiciona sua cabeça na minha nuca gemendo no meu ouvido, arranho suas costas tentando controlar minha excitação.
- mais...rápido - peço ofegante e entrelaço minhas pernas em sua cintura.
- repete.
- mais...rápido.. por favor - vejo ele sorri e aumentar a velocidade me fazendo me contorcer por inteira, fecho os olhos sentindo a gostosa sensação do seu membro entrando e saindo de dentro de mim.
- que tal testarmos algo novo? - ele sorri maliciosamente e me vira me posicionando de quatro.
- faz com carinho amor - digo sensualmente.
- como quiser baby - ele diz e sem nenhum aviso me penetra, afundo minha cabeça no travesseiro e aproveito para gemer a vontade, sinto vários tapas na minha bunda que com certeza vai ficar vermelha, os gemidos desse homem é como música para os meus ouvidos, chego no meu limite e me jogo na cama e ele se deita do meu lado.
- eu senti tanta falta disso - ele fala e deposita um beijo na minha testa - te amo, te amo muito de verdade, é só você que eu quero e ninguém mais.
- também te amo, tá afim do segundo round no banheiro? - pergunto e ele assente, corro para o banheiro e ele vem atrás.
ela acordou amém senhor
penúltimo capítulo babysss😬