Meu Porto Seguro

By damiejohnan

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Anastásia Steele, já sofreu muito, com apenas 20 anos. Perdeu os pais muito nova, e ao ir viver com os seus t... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29

Capítulo 25

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By damiejohnan

Anastásia Steele

Acordei sentindo um peso nada normal em cima de mim. Quando abro os olhos, percebo que esse peso vem de Christian, que ocupa a cama toda, mas como não está satisfeito, ainda colocou metade do seu corpo em cima do meu peito.

Belisco o seu mamilo, ele grita e acorda assustado, se senta na cama é comoca a olhar para os lados. Quando o seu olhar para em mim, ele abre um sorriso maroto e vem para cima de mim e começa a fazer cócegas.

- Não, Christian! Para, por favor!

Grito desesperada para ele parar, mas ele não para. Quando ele vai para me fazer cócegas nas partes laterais da barriga, eu consigo me libertar dele.

Fazerem-me cócegas ali é a mesma coisa para pedirem para serem mortos, ou pontateados. Ali é o meu ponto fraco de cócegas.

- Ah, descobri o segredo da senhorita.

Ele se levanta da cama, para vir atrás de mim, mas assim que se levanta, faz uma cara de dor.

- Você já devia de ter tomado a medicação.

Aviso ele, com naturalidade, olhando as horas no relógio, 9:30.

- Caralho, já são aquelas horas?

Ele se assusta assim que olha para o relógio também. Minhas aulas começavam apenas às 10:15.

- Eu devia de levar Vitória à escola.

Quando ele faz menção para sair do quarto eu o chamo.

- Você precisa primeiro de tomar a sua medicação, Christian.

- Depois.

- Christian!

Falo autoritária. Ele revira os olhos, mas dá meia volta e vem até onde está a roupa que usou ontem.

O short que eu lhe emprestei ficam bem nele. Eram do meu pai, eram os preferidos dele. Quando ele faleceu, foi das únicas coisas que eu consegui trazer, como recordação.

- E agora tem que comer.

- Você é sempre assim tão mandona?

Ele pergunta, se aproxinando. Puxando a minha cintura para ele. Fico tão próxima a ele que fico sem saber como respirar.

- Si-sim.

Gaguejo.

Ele ri e beija a minha testa.

- Espero que seja mandona noutras alturas também.

Ele pisca e me larga, indo em direção à porta do meu quarto. Vou atrás dele. Ele segue para a cozinha, onde está toda a gente.

Eva brincando com a comida. Vick falando pelos cotovelos, minha irmã e cunhada olhando uma para a outra, com olhares apaixonados.

- Nós também seremos assim?

Christian pergunta, me olhando com um sorriso. Sorrio também.

- Espero que sim.

Ele me abraça.

- Papai! Mamãe!

Vitória nota a nossa presença, desce da cadeira e vem correndo na nossa direção, indo para os meus braços primeiro, em vez de Christian.

- Pronto, fui trocado.

Todos rimos, do drama que Christian faz. Vick pede para ir para o colo de Christian, que fica feliz, quando a filha o faz.

Acho lindo o amor que eles sentem um pelo outro. Vitória foi a maior força para Christian continuar. Sei que sem ela, ele iria desistir da vida.

Perder familiares não é fácil, mas quando há alguém que não pode dar uma força especial, torna-se mais fácil.

Não foi o que aconteceu comigo. Apesar de ter Amélia, eu sofri demais nas mãos daquele filho da puta.

- Ana!

Me assusto com Christian me chamando.

Não gosto de me lembrar do meu passado, mas infelizmente ele me atormenta. Desde que conheci Christian e que comecei a frequentar mais o psicólogo, que os pesadelos diminuíram.

- Oi.

- Vem tomar o café.

Caminho para a mesa e me sirvo de um café bem forte e quentinho. Como uma panqueca e quando olho as horas, assusto-me.

- Gente, preciso de ir!

Digo e saio da mesa apressada. Corro até ao meu quarto, visto a primeira roupa que vejo, sem tomar banho antes. Coloco os materiais que preciso na mochila e saio do apartamento, sem me despedir.

Eu odeio atrasos, odeio chagar atrasada.

Assim que chego na paragem do ónibus, respiro aliviada por ele ainda não ter passado. Meia hora depois, cheguei ao Campus, e ainda faltava 5 minutos para a minha primeira aula.

Desculpem não ter publicado ontem. Foi um dia corrido.
Vou estender a maratona até amanhã. Sendo este o capítulo de ontem e amanhã será o de hoje 🙂

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