Capítulo 5

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Christian Grey

Encaro a porta de vidro à minha frente. Respito fundo, antes de entrar.

Decidi retomar às minhas aulas de fisioterapia, mas na própria instituição. Apesar de ter uma academia na minha casa, totalmente equipada, eu senti uma grande necessidade de voltar para a clínica.

- Grey! - meu fisioterapeuta e meu grande amigo, Nelson Martins, me recebe com um enorme sorriso. - Bem, eu quero te apresentar a minha nova ajudante.

- Nova ajudante? Como assim?

- Ela está tirando medicina e tem que passar por os vários serviços do hospital, e calhou ela aqui.

- Ah, Ok.

Dou de ombros e o sigo, na minha cadeira.

Apesar de eu ter dinheiro suficiente, eu não comprei nenhuma cadeira elétrica. Tenho uma comum, posso assim dizer.

Ela é totalmente adaptada para eu puder fazer as coisas sozinho

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Ela é totalmente adaptada para eu puder fazer as coisas sozinho. Tudo que engloba a mim e a minha filha, eu faço sozinho.

Foi difícil me adaptar, mas agora é fácil, posso assim dizer. Mas eu não quero depender de uma cadeira de rodas para sempre.

Se tenho possibilidade de voltar a andar, o que agradeço a Deus por isso, eu vou fazer de tudo para voltar a ser quem era.

- Christian, esta é a Anastásia, a minha estagiária.

Quando meu amigo menciona o nome dela, eu automaticamente olho para ela.

Caralho, que mulher linda!

Ela está me olhando também.

Eu me perco na dimensão da cor daqueles olhos. Um Azul brilhante, quase que é possível ver a sua alma através dela.

- Oi, prazer, Sr. Grey. - ela diz, desviando o olhar de mim.

Dou um sorriso para ela. Noto que ela cora.

- O prazer é todo meu.

- Bem, meus caros. Vamos ao trabalho?

Concordo.

- Desde já, fico muito feliz que o senhor tenha voltado à esta instituição.

Anastásia diz, ao meu lado, enquanto vamos até um dos equipamentos.

- Eu também estou feliz, por ter voltado.

Não dirigimos mais a palavra um ao outro, até chegarmos ao equipamento que eu mais odeio. O das barras.

- Eu odeio este negócio.

Digo e reviro os olhos.

- Você sabe que é para o seu bem.

- Mas odeio.

- Não se preocupe, daqui a pouco vai para o elevador. - ele diz e pisca para mim.

- Ah não. Esse não.

Meu Porto SeguroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora