Capítulo 10

1.4K 178 15
                                    

Christian Grey

Assim que Anastásia dá por terminada a sessão, eu respiro de alívio. Hoje foi bem puxado.

Eu ainda me queixo de Nelson, mas ela consegue ser o dobro pior.

Mas, confesso que andar no andarilho fez-me bem, e fez-me entender que basta eu me esforçar, para recomeçar recomeçar a andar, sem ajuda.

Pego minha filha, da casa onde Kate está trabalhando. Ela vem toda falante, dizendo que conheceu um anjo. Só consigo pensar em Anastásia, e nos seus olhos grandes azuis. Seu rosto angelical.

Ela parece realmente um anjo.

Mas seria muita coincidência minha cunhada estar a trabalhar para a minha fisioterapeuta.

Falo apenas para ela que a quero conhecer e ela se cala.

Assim que chegamos a casa, Vick vai à procura de Gail, para fazer o seu famoso bolo de cocolate enquanto eu sigo para o meu quarto a fim de tomar banho e descansar um pouco.

Assim que me sento na minha cadeira de banho, o rosto de Ana me vem à mente e começo a oendar besteiras. Meu amigo fica tão animado que eu preciso de bater uma punheta, a pensar no que aquela boca podia fazer nele...

Desde que fiquei assim, na cadeira de rodas, que não transo. Sei que minha falecida esposa não queria que eu tivesse nesta situação, pois eu era um garanhão antes de começar a namorar ela, mas eu tinha e ainda tenho receio de não conseguir fazer o trabalho certo.

Eu nem sei se vou conseguir utilizar ele, novamente.

Depois de gozar duas vezes, me seco e vou ao closet escolher uma roupa. Acabo por vestir apenas uma calça moletom.

Me deito na cama, afim de descansar, mas meus planos vão por água abaixo, wuando Vitória entra correndo no quarto.

- Papai, vamos ver Fozen. Você pomuteu.

- Senta aqui então. Vamos assistir, já que não tenho outra solução.

Falo e reviro os olhos, ela revira os olhos também.

Há pais que repreendem os filhos. Eu também o faço, mas não agora, pois sei que ela o fez, apenas para me imitar.

Vick vem se deitar ao meu lado. Quando ela está mais tristonha, eu a deixo dormir comigo. Sei que ela sente a falta de uma presença materna, então tento ao máximo a fazer sentir segura ao meu lado.

Coloco o filme a dar. Ambos fixamos o olhar na TV. Por muito que não queira admitir, eu amo estes desenhos animados.

- Papai, eu vou volta a ver aquele anjo?

Desvio os olhos da televisão e a olho. Ela ainda está fixada a ver os bonecos a se mexerem.

- Não sei filha. Talvez sim, talvez não.

Ela desvia o olhar durante uns segundos, para me olhar.

- Você pexixa de a coexer, pai. Ela paeze mesmo um anjo.

- Eu acredito princesa.

Depois disso, ela não fala mais nada. Quando o filme está terminando, noto que ela adormeceu.

Beijo a sua testa. Puxo o cobertor para cima de nós, ajusto a temperatura do ar condicionado e fecho os olhos.

Acordo subressaltado, com a cama se mexendo.

- Disculpa, papi. Não te queia acodar.

Vick diz, assim que se apercebe que me acordou. Fiquei assim, depois de ter estado dois meses no hospital. Eu tinha o sono muito pesado.

Meu Porto SeguroWhere stories live. Discover now