Prólogo

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Anastásia Steele

Me olho ao espelho mais uma vez, e não vejo o sorriso que costumava ter, quando mais nova.

Hoje faz 8 anos que eu perdi os meus pais, num assalto à nossa casa. Eu não estava em casa, naquela noite. Tinha ido dormir à casa da minha madrinha, mas por incrível que pareça, eu senti tudo que se passou.

Depois da morte deles, um vim viver com os meus tios, meu tio e irmão da minha mãe. Ele é um pouco assustador e sua mulher também. O olhar dele me assusta, desde que vim para cá e já fazem 8 anos.

A porta do meu quarto se abre e por ela passa minha prima. Amélia não é estranha como os pais. Ela é simpática e, quando os pais começam a falar alto, ela me puxa para o nosso lugar secreto.

- Oi. - ela diz.

Amélia é mais velha que eu 3 anos. Ela tem 16 e eu 13. Ela está linda.

Sorrio para ela e ela vem me abraçar

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Sorrio para ela e ela vem me abraçar.

- Como você se sente?

Encolho os ombros.

- Não sei.

- Você precisa de...

- Já estão prontas?

Amélia é interrompida pela voz nojenta do pai dela.

- Sim. Claro.

Respondemos e saímos às duas, de mãos dadas, do meu quarto. Seguimos o meu tio até à sala, onde a minha tia está, falando ao telefone. Ela desliga assim que nos vê.

- Vamos. Amélia tem uma audição ainda hoje.

Minha prima revira os olhos.

- Eu me esqueci do meu colar. - digo, antes de chegar ao carro.

Entro a correr em casa e subo para o meu quarto. Procuro o colar por todo o lado, mas não o encontro.

- Eu tenho a certeza que o deixei aqui. - falo sozinha.

- Procura isto?

Me assusto com a voz de Roger. Me viro para ele e o vejo balançando o meu colar. Ele entra no quarto e fecha a porta, passando a chave pela mesma.

- Não! - grito assim que ele tenta se aproximar de mim.

- Qual é, querida. Com medo de mim? Eu não vou fazer nada que você não tenha pedido, durante estes últimos anos.

Me assusto quando ele me empurra e eu caio na minha cama. Ele se deita em cima de mim. Tento gritar, mas ele é mais rápido que eu, e coloca a mão à frente da minha boca.

- Ninguém te virá salvar. Amélia e Elena já foram para o almoço. Só estamos nós dois.

Ele começa a distribuir beijos pelo meu pescoço. Tento sair dos seus braços, mas ele me dá um tapa na cara, me fazendo estar quieta.

- Quanto mais resistir, mais vai doer.

Ele coloca as minhas mãos a cima da minha cabeça. Com a mão livre começa a percorrer o meu corpo.

Eu só sei chorar e rezar para o que eu estou a pensar, não se realizar.

Roger se afasta, mas ainda me prende com o seu joelho. Só consigo mover os olhos, mas mesmo assim gritar.

Ele desaperta o seu cinto, desde as calças e as cuecas.

- Chupa.

Ele aproxima o seu pénis da minha boca, enfiando o mesmo dentro e me obriga a o chupar.

- Merda! - ele grita, quando lhe mordo a ponta. Ele me bate na cara, mas tira aquilo da minha boca. - Não torne isto mais complicado.

Ele sobe o meu vestido e sorri. Abaixa a minha calcinha. Ele abre as minhas pernas, com toda a força. Solto o grito mais alto de todos, quando ele me invade com o seu maldito membro.

Ele se movimenta sem dó. Cada vez vai acelerando mais os movimentos.

- Por favor, para. - eu imploro, mas ele ri.

Ele rasga a parte de cima do meu vestido e começa a chupar os meus seios. Aperta ambos com tanta força, ao ponto de eles ficarem roxos à volta.

Roger, então tem a brilhante ideia de me beijar e colocar a mão à volta do meu pescoço e começar a apertar o mesmo.

Fico sem conseguir respirar, mas ele não se importa com isso. Começo a me debater com as pernas, acertando nele, algumas vezes, mas ele ainda faz pior e, quando eu penso que não tem como piorar, ele me vira, fazendo ficar de quatro.

Roger invade o meu cu, sem cuidado nenhum. A dor já era grande.

Não sei quanto tempo aquilo durou, só sei que acabou, quando ele goza dentro de mim, veste as suas calças e sai do quarto.

- Não diga a ninguém que isto aconteceu! Ou ira ser pior mas proximas vezes. - diz antes de fechar a porta. 

Me viro para o lado e fico nessa posição durante horas. Não tenho coragem de me levantar.

A casa está em silêncio, ficou assim desde que ele saiu do meu quarto. Olho para o relógio da minha mesinha de cabeceira e vejo que ainda são duas da tarde.

Eu não sinto fome, não sinto vontade de me mexer, não sinto vontade de nada.

Agarro o meu ursinho, a única coisa que me lembra dos meus pais e me permito chorar ainda mais.

❤❤❤

Oi gente, voltei com uma nova história.
Estes dias tenho me focado somente em ler, mas depois de uma ideia maluca, surgiu na minha cabeça este enredo.

Não terá capítulos todos os dias, nem todas as semanas. Somente nos dias de folgas... Que são muito distantes uns dos outros.

Prometo não abandonar esta fic, como fiz com as outras, que as deletei do meu perfil! Sim, sou sincera, eu abandonei.
Mas ainda vou acabar FOR YOU e AMOR AO ACASO!

Obrigada a todos vocês! 😍❤

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