Capítulo 6

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Anastásia Steele

Cheguei a casa e respirei de alívio, por finalmente o meu primeiro dia de estágio ter acabado.

Meu Deus, que Deus grego era aquele? Depois que ele se foi embora, uma vontade absurda de fazer mil e uma pergunta sobre ele, ao meu "instrutor", mas me contive.

- Então, como correu? - minha prima pergunta, entrado no meu campo de visão, com Eva ao seu colo.

Minha afilhada dá um gritinho, assim que a mãe me passa para mim. Sorrio e beijo a sua cabecinha.

- Correu bem. - digo.

Nelson apenas me deixou sozinho com Christian, com os restantes pacientes, ele esteve sempre presente.

- Hum. E porquê você está coradinha?

- Você está vendo coisas. E além disso, está frio lá fora, aqui está quente.

- Você é uma péssima mentirosa.

Dou as costas para ela e me sento no sofá com Eva e começo a brincar com ela. A cada dia que passa ela está maior e mais inteligente.

- Vamos, me conta.

- Não há nada para contar. - digo a encarando.

- Ok. Quando você quiser, estou aqui.

Pisca para mim e vai para a cozinha.

- Vou preparar o jantar. Você pode ir dar banho nela e vestir uma roupinha nela, pois vamos sair.

- De noite? Você é louca.

- Eva precisa de apanhar ar e de noite é a melhor altura.

- Você é a mãe, você é que sabe. - dou de ombros. Me levanto. - Vamos banhar, meu amor? Sua mãe é uma idiota.

Vou para o quarto dela. A coloco no berço enquanto vou colocar a banheira dela a encher. Depois que está pronta, pego nela novamente e tiro a sua roupa.

O banheiro com Eva é sempre animado. Minha afilhada fica contente quando sou eu a lhe dar banho, por isso é que Amélia me manda sempre a mim.

- Ana?

Me assusto com a voz da minha prima. Dou um grito e um salto e acabo por assustar Eva também.

- Você quer me matar antes dos 20?

Ela revira os olhos.

- Eu só queria perguntar se já marcou consulta com a psicóloga.

- Você veio até aqui, de propósito, para fazer essa pergunta?

- Estava a cozinhar e me lembrei.

- Mas não, ainda não marquei.

- Não adie.

- Eu sei, só estava esperando as aulas começarem. Vou marcar amanhã, não se preocupe.

- Ótimo, vou acabar o jantar.

Aceno e ela sai. Volto a minha atenção para a Eva.

- Sou mãe é uma maluca. Tenho até pena de você, que é filha dela.

Ela abre um sorriso sem destes e bate com as perninhas e os bracinhos na água.

Acabo o banho dela, a enrolo na sua toalha e a levo para o trocador do quarto.

Sorrio ao reparar que Amélia já separou a roupinha dela. Arrumo ela e coloco o seu perfume de bebê.

Já que ela vai sair, tem que ir cheirosa. Quando termino de a arranjar, ela já está dormindo.

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