Anastásia Steele
Passar aquele pouco tempo com Vitória me alegrou ainda mais o dia. Despedi-me de ambos, mesmo querendo ficar com eles.
Sigo para casa, onde um silêncio assustador reina. Amélia ainda não voltou da faculdade.
Laranjinha vem a correr ao meu encontro. 0ego nele ao colo e ele começa a ronronar. Dou um beijo no seu nariz e ele lambe-me o meu também. Sua língua é áspera.
Desço ele e vou até à cozinha colocar comida e água fresca para ele.
De seguida, vou para o meu quarto, afim de estudar um pouco. Tiro minha roupa e coloco uma mais desportiva.
Laranjinha entra no quarto, sobe para cima da minha cama e se estica todo, como se a cama fosse toda dele.
- Gato folgado.
Ele levanta a cabeça, olha para mim, com os olhos meio abertos, meio fechados e volta a deitá-la.
Balanço a cabeça rindo e me sento na secretária. Pego num livro qualquer, de uma matéria qualquer e começo a estudar.
- Ana!
Me assusto com o grito de Amélia, vindo do meu lado.
- Caralho, você quer me matar de coração?
- Chamei por você, umas 300 vezes, sem exagero. Até o seu gato me deu mais importância que você.
- Estava estudando.
- Você e a mania de andar sempre colada aos livros.
Ela revira os olhos, mas divertida.
- Sempre gostei disto, Lia.
- Sei que sim. Bem, passei para avisar que vou pedir comida. Mia vem cá jantar e dorme cá.
- Ótimo, vou dormir de fones de ouvido.
- Idiota!
Ela coloca a língua de fora.
- O que você quer comer?
- Não sei. Talvez massa carbonara.
- Ok. Quando chegar eu venho te chamar.
Ela me joga um beijo e sai do meu quarto, conforme entrou, sem fazer barulho.
Volto aos meus estudos, mas agora não fico tão concentrada, pois sei que Amélia está em casa e pode precisar de mim.
Laranjinha vem para o meu colo. Decido deixar os estudos de lado. Afinal, são quase oito da noite. Passei a tarde toda a estudar e nem dei por ela.
Pouco tempo depois, ouço minha prima me chamando. Com o meu gato ao colo, vou para a cozinha, onde estão as meninas.
- Oi, Mia.
- Oi, Ana. Olha como essa bola de pelo está grande.
- Gordo, quer você dizer! - Amélia diz, colocando um prato na mesa.
- Não chame de gordo ao meu filho, oh sua Jubileia.
- Jubi que? - Mia pergunta rindo.
- Não sei, inventei agora. - respondo, rindo também.
Jantamos à base de muita animação. Eu estava bem, feliz. Não entendia o porquê, mas o sorriso não desaparecia do meu rosto.
- A conversa está muito boa, mas há quem trabalhe amanhã.
Digo me levantando.
Depois do jantar, viemos para a sala. Começamos a conversar. Amélia deu mamadeira a Eva, e a minha menina não demorou a adormecer. Mia começou a contar coisas da sua infância.
Contei algumas aventuras que fiz, quando era pequena, e os meus pais vivos. O assunto poderia me deixar triste, mas me lembrar deles trouxe-me um sorriso ainda maior.
O que me fez ficar triste, foi que depois do falecimento deles, o quanto eu sofri. Mas hoje sei que, se não tivesse sofrido, não teria a força que tenho agora. A coragem que tenho agora.
- Que desmancha. - As duas dizem juntas.
Mostro a língua para elas e vou para o corredor dos quartos. Antes passo pelo quarto da minha afilhada.
Evinha tem um rosto sereno. O ambiente do quarto está um pouco quente. Ligo o ar condicionado, dou um beijo na sua testa e saio do seu quarto.
Entro no meu quarto, tiro a minha roupa e visto uma camisola larga. Nunca gostei de usar pijama, nem de dormir de calcinha.
Gosto de estar à vontade, durante a noite.
Me deito na cama. O cansaço do dia chega, mas o sono não.
Fico encarando o teto, à espera que ele venha, mas não vem. Os meus pensamentos estão num homem com olhos acinzentados, e numa garotinha alegre, de olhos azuis.
Deus, o que se passa comigo? Porque eu não consigo tirar ele da minha cabeça?
Está apaixonada, Anastásia.
Não! Não estou!
Não posso me apaixonar por um homem que não conheço, que é meu utente.Admita que dói menos.
Às vezes, a voz do nosso subconsciente consegue ser bastante irritante.
Me viro para o lado esquerdo, lado que tem a janela. Não gosto de dormir com as cortinas fechadas, gosto de olhar pela janela e ver a noite.
Fico encarando o céu escuro, com algumas estrelas. A lua brilha e parece que tem uma carinha sorridente nela.
Fecho os olhos, mas o maldito Christian Grey, não sai da minha cabeça.
O seu sorriso lindo. A maneira como trata de Vick. A sua maneira de falar. Tantas coisas nele me fazem ficar totalmente caidinha por ele.
Não! Eu não posso gostar de ninguém. Meu foco é a faculdade!
Pego nos meus fones de ouvido e no meu celular. Coloco a minha playlist no aleatório, fico encarando a noite. Meus olhos vão pesando e finalmente adormeço.
😬😬
Gente, eu peço imensa desculpa pelo meu sumiço, mas eu fiquei totalmente sem vontade de escrever.
Aqui é o meu refúgio, mas quando não se tem ideias para escrever não consigo colocar nem uma frase como deve de ser.
O capítulo de hoje, também não tem nada de extraordinária, mas é apenas para não ficarem mais tempo sem capítulo.
Por favor, não desistam de mim 🥺
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Meu Porto Seguro
FanfictionAnastásia Steele, já sofreu muito, com apenas 20 anos. Perdeu os pais muito nova, e ao ir viver com os seus tios, a sua vida, em vez de melhorar complicou. Mas tudo muda, quando ela conhece Christian Grey. Ele também perdeu alguém muito especial p...