Capítulo 27

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Anastásia Steele

O dia hoje foi bastante produtivo. Nelson, mais uma vez, me deixou sozinha, enquanto tratava  assuntos da clínica.

Fiquei a tarde toda aqui, quanto mais rápido fizer o estagio melhor, mais tempo depois tenho para me preparar para o final, para os exames.

Christian hoje inventou de me vir buscar. Tenho medo quando ele inventa de conduzir, tenho medo que ele perca as forças e que lhe aconteca algo. Apesar do carro ser automático, eu não confio.

Respiro  fundo quando vejo que faltam apenas 5 minutos para as 6 da tarde. Meu último paciente foi embora à dois  minutos, então estou livre.

Sigo para os vestiários e troco de roupa. Normalmente ando com a roupa que trago vestida, mas como hoje como vim de vetido, não era muito prático andar de vestido, ainda mais com estes velhos tarados. Tive que andar com o uniforme.

Troco para o meu vestido, faço uma maquiagem muito básica, apenas com rímel e batom.

Me olho ao espelho e gosto do que vejo. Meu rosto parece que ganhou uma nova cor, anda mais rosado.

Efeitos de Christian.

Riu-me sozinha.
Pego nas minhas coisas e saio. Me despeço da recepcionista e, assim que saio pelas portas automáticas, vejo ele a sair do carro.

Um sorriso surge no meu rosto assim que ele sorri também. Ele está bonito, mas parece nervoso. Melhor nem perguntar nada.

Entramos no carro e um tempo depois chegamos a casa dele.

- Vick não está.

Ele fala, quando percebe que eu ia comentar o facto de não ter aparecido um mini furacão para me vir abraçar.

- Posso saber porquê?

Pergunto, sabendo que ele vai inventar uma desculpa.

Do pouco tempo que estamos juntos, eu já sei ver quando ele está nervoso. Christian fecha as mãos e olha em frente:

- Mamãe quis passar o final de semana com ela.

- Temos a casa só para nós, é isso?

- Sim. - ele responde ainda olhando para a frente.

- Eu estou ao teu lado, Christian, não à frente.

Ele respira fundo, olha para as mãos.

- Vamos entrar, estou com fome.

Ele sai do carro e segue para a porta de entrada. Eu o sigo, rindo do seu desespero.

Assim que entro, meu nariz cheira um cheiro bem familiar. Estrogonofe de frango.

Christian está a servir duas taças de vinho branco. Me aproximo dele. Ele me olha sorrindo, mas ainda nervoso.

- Uma taça de vinho, para abrir seu apetite.

- Não vai ser necessário.

Ele ri.

- Como você soube?

- Do quê?

Caminhamos para a sala, nos sentamos um ao lado do iutro no sofá.

- Nao se faça de desentendido.

Ele bebe um gole e me olha.

- Amelia falou o seu prato preferido e eu fiz ele.

- Você não sabe cozinhar. - concluo.

Ele encolhe os ombros e olha novamente em frente.

- Vamos comer? - pergunta um tempo depois de silêncio.

Devem ser no máximo umas 18:30, mas não me importa. Eu quero comer.

Christian vai à frente e puxa a cadeira para eu me sentar, agradeço, beijando-lhe a face.

Ele vai até à cozinha e volta com a comida, ja no prato. Estrogonofe de frango com arroz de legumes.

Olho encantada para ele.

Ele se senta à minha frente, estica o braço e pega na minha mão.

- Este jantar é para te agradecer tudo que você tem feito por mim.

- Você não tem que agradecer. Eu chamo a isso de amor.

- Eu também. E é por isso que tenho que te fazer um pedido.

Ele tira uma pequena caixa de veludo do bolso da camisa. Nem tinha reparado naquele volume.

- Christian...

Sussruro ja chorando.

- Você tem sido a luz da minha vida, tem me dado forças para continuar. Sem você não tinha chegado ainda cheguei. Obrigado por me amar, por me fazer o homem mais feliz do mundo.

Christian abre a pequena caixa, que revela um par de alianças fininhas.

- Desculpa não estar de joelhos, mas minha fisioterapeuta não me da autorização e eu como um bom paciente não desobedeço, mas

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- Desculpa não estar de joelhos, mas minha fisioterapeuta não me da autorização e eu como um bom paciente não desobedeço, mas... - ele faz suspense, olha para mim, que tenho o rosto banhado de lágrimas, sorri e completa - ...Você aceita ser a minha namorada? Aceita este homem teimoso na sua vida?

Eu salto da cadeira, vou para perto dele, que se levanta meio assustado.

- Eu aceito! - sussurro segurando com as minhas mãos a sua cara. - Você é o homem da minha vida. Me ajudou muito, a lutar contra a vários traumas e me ensinou que nem todos os homens são iguais.

Ele sorri e me beija. Me beija com todo o amor que tem para me dar e eu correspondo, com todo o amor que sinto por ele.

Eu já não acreditava no amor, depois de tudo que sofri, para mim o amor tinha morrido. Mas agora, com Christian, é diferente. Me sinto feliz, amada, desejada.

- Eu te amo. - dizemos os dois ao mesmo tempo,depois de perdermos o fôlego.

Christian, desajeitadamente, ainda nervoso, pega na aliança com uma lua desenhada. Pega na minha mão direita e desliza a aliança, finalizando com um beijo.

- Isto é só o começo de uma vida.

Diz me olhando.

Repito o mesmo, pegando na outra aliança que tem um sol, beijando também a aliança.

- Porquê a lua e o sol? - pergunta curiosa.

- Não sei, só achei bonita e comprei.

Olho para a mesa e o comer tem aspeto de estsr frio.

- Acho que devíamos de comer. - digo.

- Eu queria fazer isto, depois da sobremesa, mas há duas razões por eu ter feito agora. A primeira é porque não ia aguentar muito mais e a segunda é porque não há sobremesa. Minha ideia é te comer depois do jantar, o que acha?

☺☺

Pois é gente, voltei. E voltei em grande, com uma semana de maratona! 🥳🥳🥳
Não sei se voltei para ficar ou se voltei apenas para matar um pouco das saudades deste mundo da escrita.
Minha vida tem andado um pouco agitada. O tempo que tenho aproveito para descandar. Não sei se sabem, tenho apenas 20 anos e trabalho num lar idosos, não paro um segundo, entao chego ao final do dia me apetece dormir.
Mas prometo não sumir por tanto tempo. 💝

Meu Porto SeguroOù les histoires vivent. Découvrez maintenant