Capítulo 8

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Christian Grey

Acordo com uma alegria enorme. Tem meses que já não dormia assim tão bem e tranquilo.

Depois do dia e da noite de ontem, também não havia como não estar cansado.

Quando cheguei à sala, depois de ter terminado meu banho, minha família estava toda reunida. Minha mãe, pai, meus irmãos e minha irmazinha e minha cunhada.

Eles tiveram aqui até de madrugada, o que realmente causou a minha filha, foi a minha cunhada Kate. Ela é babá de profissão, tem muito cuidado com crianças, mas infelizmente não consegue engravidar.

Mas como a mesma sempre diz, se ela tivesse o seu próprio filho, ela não teria tanta paciência.

Ela e Elliot estão juntos há quase 8 anos. Foi um namoro de crianças que chegou até hoje.

Elliot e José, os gémeos da família têm 20 anos, mas de mentalidade têm muito menos que isso. Mia, a caçula da família tem quase 19. Ela já frequenta a faculdade, por ser demasiado evoluída desde criança.

Entrou para o primeiro ano, com quase 5 anos, pois ela já conseguia fazer contas que nem eu mesmo conseguia com 10.

E olha que sou mais velho que ela 6 anos. Fui adotado por Grace e Carrick com 3 anos, depois de ter sido abandonado à porta do orfanato onde minha mãe fazia voluntariado.

Os gêmeos foram adotados pouco tempo depois de Mia ter nascido. Ao início mamãe disse que eles ficariam ali, como se a nossa casa fosse uma casa provisória para eles, mas eles nunca mais saíram daquela casa.

Eu lembro que fiquei muito feliz, pois eram três crianças pequeninas. Ajudava mamãe em tudo. Ela me ajudou tanto, desde que me adotou, que eu devo tudo a ela.

Quando eu conheci Leila, ela não foi muito com a cara dela, porque Leila tinha tatuagens e piercings, mas depois de começamos começamos namorar, ela tirou os piercings e eliminou as tatuagens maiores.

Só de lembrar no sofrimento que ela tinha que sofrer, para puder agradar à minha mãe, até me arrepio. Mas depois de um tempo, minha mãe já nem se importava com as tatoos, nem com nada.

Ela só queria que eu fosse feliz. E eu fui. Fui muito.

Me sento na cadeira de rodas e vou fazer a minha higiene matinal. Passo pelo quarto de Vick e ela ainda dorme.

Decido a deixar dormir hoje. Ela foi para a cama tarde também, pois não queria dormir sem se divertir primeiro com as tias.

Entro na cozinha e Gail está a colocar o café na mesa.

- Bom dia, Gail.

- Bom dia, menino. Como dormiu?

- Muito bem.

Ela sorri.

Depois da perda da minha esposa e filha, eu mão conseguia dormir. Passava a noite a claro. As primeiras noites sozinho, foram as piores.

- Ainda bem. Fico feliz, por ouvir isso.

- Gail, hoje deixe Vitória dormir. Ela foi se deitar tarde ontem. Eu vou passar na empresa e depois vou para a Clínica. Kate disse que passava por aqui e a levava para o novo trabalho dela.

- Claro. Agora coma, você vai precisar de energia.

Concordo com ela e me sirvo de uma chicara de café e de uma fatia de bolo de cenoura. Depois de terminar, chamo Taylor, meu segurança, para me levar até à empresa.

Eu gosto de conduzir e consigo fazer isso, mas como vou para a fisioterapia, venho de lá sempre cansado.

E então, se tiver lá Anastásia, não só venho cansado, como também excitado.

Meu Deus, que pensamentos são estes?

Taylor me ajuda a sair, na garagem da minha empresa e eu subo, no elevador particular, que vai direto para o meu andar. Sou CEO de uma empresa de fotografia. Minha vocação sempre foi fotografia e desenho.

Aos vinte anos, com a ajuda do meu pai, consegui construir esta empresa. Não foi fácil, ppis eu era jovem e ninguém queria trabalhar com uma criança, como muitos diziam, mas hoje em dia, minha empresa é conhecida mundialmente.

Mas, desde que tive o acidente, que me afastei dela. Venho apenas quando é para assinar algum papel importante, porque o resto eu deixo para o meu braço direito, Ross Diaz. Confio nela de olhos fechados, porque estudamos juntos e ela também sempre me ajudou aqui.

- Chefinho!

Ross diz assim que me vê a sair do elevador. Ela estava a conversar com Andreia, minha secretária e sua namorada.

- Ross, Ross. Você não tem mais nada para fazer, a não ser estar sempre a namorar, com a minha secretária?

- Claro que não. E eu não tenho culpa se a sua secretária é uma gata e uma gostosa.

- Ok, me poupe certos detalhes.

- Se você assim o quer... Então, o que te trouxe até aqui?

- Já não posso visitar a minha própria empresa? - levanto uma sobrancelha para ela, que sorri.

- Ora, claro que pode. Só é estranho te ver por aqui...

- Pois, se habitue, vou passar a frequentar muito.

- Ora bolas, amor. Já vamos perder a nossa privacidade.

- Ross! - Andreia grita, totalmente vermelha.

Eu gargalho da sua cara.

Passo por elas, em direção à minha sala.

- Precisa de alguma coisa, senhor?

Andreia pergunta atrás de mim.

- Só preciso de tire o atraso à sua namorada.

Ela fica ainda mais vermelha.

- Atraso está você, chefinho! Eu cá é todos os dias, a qualquer hora do dia.

- Ross, por amor de Deus!

Andreia sai correndo para qualquer parte do andar. Eu gargalho.

- Você é mesmo uma sem vergonha. - digo para ela.

- Ah, vá lá. Quanto tempo você não transa?

- Não preciso de transar, tenho duas mãos habilidosas.

- Você precisa de mais duas mãos, para saber o que é bom. Se eu gostasse de pepino, eu fazia esse favor a você.

- Ross, por favor. Me respeite que eu sou seu chefe.

Ela levanta as mãos e sai da minha sala, rindo e de certeza, indo atrás de Andreia.

As duas têm uma relação super saudável. O que Ross tem de atrevida, Andreia tem de envergonhada, mas o amor delas é lindo de se ver.

Vou para trás do meu computador e me foco em alguns eventos que haverá para o próximo fim de semana.

Meu Porto SeguroWhere stories live. Discover now