Capítulo 14

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sem revisão.

Christian Grey

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Christian Grey

Acordo pronto para enfrentar mais um dia.

Depois da conversa que tive com meu pai, que me fez ver que eu não sou um completo inválido, parece que me nasceram forças.

Tomo um banho, e visto uma roupa prática. Hoje não terei fisioterapia, então irei aproveitar e dar uso à academia aqui de casa.

Nós voltamos ontem para casa. Já era tarde, e sei que meus pais não gostaram muito, mas ver Mia feliz, por agora estar feliz, meteu-me triste.

Pode ser injusto da minha parte e, não me interpretem mal, eu amo a minha irmã e só lhe desejo tudo de bom para ela. Mas ela estar feliz, com uma namorada, e eu não, deixou-me embaixo.

Sei que posso ter qualquer mulher, mas todas me querem como um banco de dinheiro.

Triste saber que as mulheres de hoje em dia só pensam em bens materiais e não no amor que os homem podem dar. Não são todas.

E também tenho consciência de que há o contrário. Que há homens que só pensam no que uma mulher pode oferecer e não dar amor.

Eu posso ter dinheiro, mas não acho que isso seja o mais necessário numa relação. Pode.os ser felizes? Sim, mas não apenas com o dinheiro.

Sexo pode até ser bom, mas amar alguém e ser amado devolta, é muito melhor.

Passo no quarto de Vitória e ainda a encontro a dormir. Mas também ainda são 6 da manhã.

Desço até à academia e encontro Taylor lá a treinar.

- Bom dia.

- Bom dia, Sr. Grey.

Taylor parece surpreso por me ver ali. Desde que tive o acidente que não frequentei a academia de casa. Mas isso era porque não tinha vontade de viver, não tinha vontade de nada.

- Pode continuar a treinar, Taylor. Eu não vou fazer nada que nunca tenha feito.

Pisco para ele e vou para um equipamento que Anastásia me fez experimentar no outro dia.

O objectivo é fazer força com as pernas e empurrar uma peça preta, até as pernas ficarem totalmente esticadas. O equipamento tem dois pesos, um em cada lado, para ser mais "difícil".

Me sento no mesmo e me preparo para começar a treinar. Posso notar o olhar de Taylor em mim.

Taylor sempre foi um grande companheiro e sempre me disse para eu nunca desistir. Mas eu nunca o ouvi e acabei por desistir.

Quando tinha fisioterapia com Nelson, aqui em casa, nunca vínhamos para aqui. Era no quarto ou no chão da sala. Eu tinha pavor da academia.

Leila amava passar aqui os dias. Não a treinar, mas sim a dançar. Seu hobbie preferido era dançar. E eu amava a ver dançar.

Depois da morte dela, pensar em entrar aqui novamente, me dava vontade de chorar, de gritar para todos que devia de ter sido eu, a ir no lugar delas.

Mas hoje, por incrível que pareça, não sinto nada disso. Claro que era bom chegar e ver Leila dançando e eu ficar parado na porta a olhar para ela, feito um bobo.

Respiro fundo umas três vezes e começo a empurrar aquele negócio. Não consigo à primeira, nem à segunda, nem à terceira. Na quarta tentativa consigo movimentar um pouco.

Sorrio orgulhoso. Olho para Taylor e ele está sorrindo também.

Fico apenas mais cinco minutos ali. Não consegui esticar as pernas na totalidade, mas ficaram parcialmente esticadas.

Olho em volta e encontro uma bola de futebol, de Vitória. Vitória ama vir para aqui, brincar. Kate, sempre que vem cá a casa, a traz para aqui, para ela se distrair um pouco.

Apesar de ter um grande jardim, na parte de trás da casa, Vitória prefere brincar de casa.

- Obrigada filha. - falo comigo mesmo.

Ando até à bola, pego nela e a coloco no meio das minhas pernas. Dou uma ligeira apertada e sorrio ao ver que consegui.

Taylor neste momento sai do cómodo, sorrindo. Sorrio também. Olho em volta, novamente, e vejo um corrimão.

Bendita a hora que mandei colocar aquilo ali. Já não sei para o que era,as agora vai dar jeito.

Seguro com as duas mãos, o corrimão, coloco os pés no chão, faço força para me levantar e consigo.

Quase que grito de felicidade. Neste momento qualquer coisa que fizer irá ser uma grande vitória para mim.

Perto das 7:30, saio da academia. Subo para o meu quarto, tomo mais um banho e visto outra roupa. Desço para a cozinha e encontro Gail sorrindo e cantarolando.

- Alguém teve uma noite muito boa!

Falo e ela dá um salto, por se ter assustado.

- Credo, menino. Você me assustou.

Ela fala, me olhando e com a mão no peito.

- Quando se está distraído, dá nisso. Bom dia.

- Bom dia, meu filho. Como passou a noite?

- Passei bem. Nem vale a pena perguntar a você, pois sei que foi. Dá para ver pela sua cara.

- Não pense besteiras. Não se passou nada. Apenas tive uma notícia muito agradável agora.

Ela me olha sorrindo.

- Quer o café agora?

Nego.

- Vou esperar por...

- PAPAI...

Minha fala é interrompida por um grito.

Sorrio e olho em direção à porta, e vejo aquele fedelho de gente entrar entrar correr, ainda com o seu pijama de vaquinha.

Abro os braços e ela salta para o meu colo.

- Bom dia, vaquinha Mumu.

- Papai, não é Mumu é Milu.

Ela me corrige, sorrio e beijo a sua bochecha.

- Peço desculpa.

Faço sinal para Gail, que nos assiste sorrindo, para ela nos servir o café da manhã.

- Vai ser na tua cadeira, para tomar o seu café.

- Papai, eu naum queio futa.

Ela diz fazendo uma carinha fofa.

- Mas tem que comer, para ficar forte, minha princesa.

- Quelo pera, então.

- Então, você comerá pera. .

Gail diz colocando um prato com alguns pedacinhos de pera à sua frente. Minha filha comemora e começa a devorar.

Fico feliz por ela comer fruta. Por muito que reclame, ela acaba sempre por comer. Mas se há fruta que ela ama é pera.

Começo a comer também. Foi um café da manhã muito animado. Na verdade, sempre é. Ter Vitória ao meu lado é significado de muita animação.

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