Capítulo 13

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Anastásia Steele

Hoje é o nosso último dia aqui, na casa dos meus avós. Foi um final de semana agradável, mas como o velho ditado diz, o que é bom acaba depressa.

Não sei se estou pronta para enfrentar mais uma semana, depois destes dias maravilhosos, ao lado das pessoas mais importantes da minha vida.

Mesmo com o desentendimento no início, que foi esquecido, por agora, conseguimos nos divertir.

Laranjinha é um gatinho muito brincalhão. Ele amou Eva, passava o dia todo a dormir perto dela, se não, em cima dela.

- Que pena, que vocês já têm que ir.

Minha avó fala, agarrada ao meu pescoço.

- Prometo que quando tiver mais tempo da faculdade que irei passar aqui umas semanas.

- Oh minha filha, isso só irá acontecer quando você terminar a faculdade. Daqui a uns seis anos, talvez.

Ela ri. Nos afastamos. Beijo a sua bochecha.

Nos despedimos e entramos dentro do carro. A viagem foi tranquila, e logo chegamos a casa.

- Estou tão cansada que sou capaz de dormir o resto da semana. - Amélia diz, assim que entra em casa e se senta no nosso sofá.

- Deixa de ser dramática e preguiçosa. Vai colocar Eva no berço, para ela ficar mais confortável.

- Você é chata.

Ela revira os olhos, mas se levanta, pega Eva do seu bebê conforto e a leva para o quarto dela.

Aproveito e tiro Laranjinha da sua transportadora. Ela sai desconfiado. Começa a cheirar todos os cantos.

Coloco a sua vasinha de comida e água, num canto na cozinha e a sua caixinha de areia na peque a varanda ali existente.

- Eva até dormindo que nem um anjinho. Espero que hoje durma a noite toda. Preciso de descansar.

Amélia aparece, na cozinha, como sempre, a reclamar.

- Dramática.

Falo baixinho, de maneira que ela não ouça e acabo o meu sanduíche.

- Ei! Porque não fez um para mim.

Ela pergunta, quando me vê a sair da cozinha, com o pão numa mão e um copo de suco noutra.

- Porque eu sou sua prima e não sua empregada. Já para não falar que você é maior de idade.

Pisco para ela e me sento no sofá. Ligo a TV e começo à procura de um filme. Começo a comer, quando paro num dos canais e está a dar A culpa é das estrelas.

Eu amo esse filme.

Não demora e Amélia vem com um sanduíche na mão, mas com uma cara de emburrada.

- Vê, não foi assim tão complicado.

- Vai à merda.

Ela me responde e eu apenas rio.

O filme acaba perto das onze da noite. Eva chorou apenas uma vez, a reclamar de fome e da sua fralda suja. Claro que tive que ser a ir, Amélia fingiu estar a dormir.

- Vou me deitar. - aviso para ela. Ela apenas acena com a cabeça e continua sorrindo para o celular.

Entro no meu quarto, pego meu pijama e entro no banheiro, para tomar um banho rápido. Escovo os dentes e depois me deito.

Amanhã terei aulas o dia todo, o que significa que não irei ver... Não, eu não posso pensar nele.

Ele é meu paciente. Tenho que ter ética.

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