Não me veja.

By SSMSantos

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Você já amou perdidamente uma pessoa sem ao menos vê-la? Amar é acreditar sem ver. É sentir, mas sem tocar. M... More

Personagens.
Apresentação.
Sinopse.
Alessandra - Capítulo 1
Teóphilo - Capítulo 2
Alessandra - Capítulo 3
Teóphilo - Capítulo 4
Alessandra - Capítulo 5
Teóphilo - Capítulo 6.
Alessandra - Capítulo 7.
Teóphilo - Capítulo 8
Alessandra - Capítulo 9
Teóphilo - Capítulo 10
Alessandra - Capítulo 11.
Teóphilo - Capítulo 12.
Alessandra - Capítulo 13.
Teóphilo - Capítulo 14.
NÃO É CAPÍTULO.😳
Alessandra - Capítulo 15.
Teóphilo - Capítulo 16.
Alessandra - Capítulo 17.
Teóphilo - Capítulo 18
Alessandra - Capítulo 19.
Teóphilo - Capítulo 20.
Alessandra - Capítulo 21.
Teóphilo - Capítulo 22
NOTA.
Alessandra - Capítulo 23.
Teóphilo - Capítulo 24.
Alessandra - Capítulo 25.
Teóphilo - Capítulo 26
Alessandra - Capítulo 27
Teóphilo - Capítulo 28
Alessandra - Capítulo 29.
Teóphilo - Capítulo 30.
Alessandra - Capítulo 31
Teóphilo - Capítulo 32.
Alessandra - Capítulo 33
Me Ajudem!
Teóphilo - Capítulo 34.
Alessandra - Capítulo 35
Alessandra - Capítulo 36
Alessandra - Capítulo 38
Teóphilo - Capítulo 39
Alessandra - Capítulo 40
Teóphilo - Capítulo 41
Alessandra - Capítulo 42
Teóphilo - Capítulo 43
Alessandra - Capítulo 44.
Teóphilo - Capítulo 45
Alessandra - Capítulo 46
Teóphilo - Capítulo 47.
Alessandra - Capítulo 48.
Teóphilo - Capítulo 49
FELIZ ANO NOVO!
Alessandra - Capítulo 50.
Alessandra - Capítulo 51.
Teóphilo - Capítulo 52
Alessandra - Capítulo 53
NÃO É CAPÍTULO.
Alessandra - Capítulo 54
Teóphilo - Capítulo 55
Teóphilo - Capítulo 56
Teóphilo - Capítulo 57
Teóphilo/ Alessandra - Capítulo 58
Desculpas.
Alessandra/Teóphilo - Capítulo 59
Alessandra/Teóphilo - Capítulo 60.
Teóphilo - Capítulo 61
Teóphilo e Alessandra - Final.
Agradecimentos.

Teóphilo - Capítulo 37.

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By SSMSantos



Ela é linda.

Perfeita.

E doce.

Alessandra é a minha mulher! E nada e nem ninguém pode mudar isso.

De uma forma natural me sinto familiarizado, aconchegado e calmo ao sentir seus lábios nos meus, é como uma recordação de algo bom que perdi uma vez há muito tempo. Solto seus lábios e afasto-me fixando nosso olhar, olho em suas irises escuras e consigo enxergar tanta emoção que sinto minhas entranhas torcerem. Admiro-a encarando seu belo rosto, toco sua pele com minhas digitais e suavemente escovo seus lábios com os meus polegares fazendo o desenho de sua boca.

Mais uma vez, abaixo meu rosto e lentamente procuro seus lábios carnudos e gentilmente, de forma suave ela abre sua boca como uma flor que desabrocha em plena primavera. Nosso beijo não é apenas o começo de uma amizade, sinto que é o início de nossa história.

Nosso beijo é de conhecimento, um beijo que traz as cores e os aromas de volta, que traz o Sol brilhando forte me mostrando que a vida é um constante ciclo de renovação, entre perdas e ganhos. Sinto que é hora de semear e ver o florescer desta nossa relação.

Depois de anos vivendo um inverno agressivo e torturante, sentir o calor de seus lábios e sua pele em meus dedos, me faz pensar em como é bom tê-la ao meu lado. Alessandra trouxe um reaquecimento, uma luz para minha vida, para a minha alma.

Uma mexa de seus cabelos tocam em meu queixo fazendo cócegas, enquanto meus lábios aplicam uma leve pressão em sua boca. A bela mulher escorrega e se deita sobre a cama enquanto nossos lábios não se desgrudam. Ela toca minha nuca suavemente e sinto um arrepio passar em minhas costelas. Meu coração bate forte e posso senti-lo em minha garganta, minha mente grita para eu gravar cada detalhe do momento como fotos para assim ter arquivado em mim todos os pormenores desta ocasião.

Um gemido suave vaga de sua garganta até meus lábios ainda pressionados contra os dela e isso aguça uma luxúria dentro de mim, mal me reconheço, pois, nunca senti isso antes. Aflito por muito mais, passo minha língua por seus lábios, ela geme quando saboreio sua língua, sugando e provando sua doçura.

Desço minhas mãos por seus ombros e gentilmente pressiono minhas digitais em seus seios abundante. Abandono seus lábios para descer por seu pescoço, sorvo seu cheiro e passo a língua saboreando sua pele.

– Eu adoro canela! – Sussurro roçando meu nariz em seu pescoço. Alessandra apenas geme baixo em meu ouvido. Ela tomba a cabeça me dando livre acesso a seu colo.

– Teóphilo...aahhh... – Sua voz me faz lembrar que estou beijando a mulher que por anos desejei e que agora é minha esposa. Busco seus lábios que antes tímidos agora se encontram insistentes, movendo sua boca contra a minha com o mesmo vigor. Nada ao nosso redor existe, somos apenas nós dentro daquele quarto.

Ergo meu olhar e arrasto-me para ficar com meus olhos na mesma direção dos seus. Ela abre suas pálpebras e um sorriso singelo surge em seus lábios e só este pequeno gesto enche meu coração. Alessandra ergue sua mão e toca meu queixo com apenas um dedo. Fecho meus olhos e permito-me vivenciar esse momento.

Percebo que a linda mulher se move embaixo de mim, olho para ela que ergue seu tronco e sela seus lábios em meu queixo, subindo pequenos beijos até meus lábios de forma suave. Sem reservas parto meus lábios deixando que ela infiltre sua língua em minha boca de forma sensual, sinto meus joelhos fraquejar e envolvo meus braços ao redor de sua cintura robusta.

– Quero você. – Todo o seu ser estremece ao ouvir seu pedido. Estou completamente excitado desde o exato momento em que a vi dormindo em sua cama. Não há uma camisola sexy ou um baby doll mostrando demais. Há apenas uma mulher linda, com um corpo farto e delicioso, deitado em sua cama com um pijama de manga curta e uma calça, cabelos soltos e jogados nos travesseiros de forma sensual. Seu semblante delicado com a cenho franzido me mostrava o quão tenso estava sendo seu descanso. Me aproximei puxando uma cadeira para me sentar e ficar velando seu sono.

Vim até o seu quarto, após abordar meus tios, queria saber mais sobre o envolvimento deles nisso tudo. Como eu sempre me esquivei do assunto Alessandra eu não fiquei sabendo de nada e com toda certeza se eu soubesse era capaz de eu fazer o mesmo ou dar toda minha riqueza só para vê-la livre do filho da puta do seu ex-companheiro.

Conversei com Erick, ele me enviou fotos e um relatório sobre o que havia acontecido no sítio da avó de Alessandra, assim como meus tios me contaram sobre a volta do ex-marido de Alessandra, Erick confirmou a informação que recebi a poucas horas. Ouvi sobre toda ameaça que Marcos fez a família dela. Fiquei preocupado e com muita raiva, pois mesmo sabendo que ela está bem, uma pontinha de ciúmes nasceu em meu coração. Na verdade, não foi ciúmes, mas medo. Medo de Alessandra ter desistido de mim, mesmo antes de iniciarmos algo de verdade achando que eu estava metido nisso também.

Pedi para meus seguranças seguir o homem e obter algumas informações. Quero ter uma conversa com ele, não vou passar por cima do que ela me pediu, mas vou deixar bem claro a aquele sujeito é quem manda e com quem Alessandra está. Não vou deixar que se aproveitem dela. Nunca mais ninguém fará nada contra minha esposa.

Ela é minha, só minha!

Mas após conversarmos e expor o verdadeiro motivo de ter pagado a dívida de seu pai vi em seus olhos que eu posso ter esperança de um futuro ao seu lado.

– Alessandra... – A mulher me cala devorando meus lábios, puxando-os com seus dentes deixando uma fina dor percorrer minha boca, me deixado ainda mais excitado. Saio de meus devaneios e olho para seu rosto. Bochechas rubras, olhos brilhantes, lábios carnudos e deliciosos inchados de nossos beijos e os cabelos soltos dando a ela um ar selvagem.

Sexy e perfeita!

Eu não posso ultrapassar os limites com ela. O que aconteceu hoje deixou-a desestabilizada. Sua avó ligou para tia Guiomar e disse que Alessandra havia desmaiado depois que Marcos vomitou sua ameaça. Quando ela me contou fiquei ainda mais preocupado pois, isso pode desencadear uma sequência de coisas ruins pela qual ela já enfrentou. Não quero nem a imaginar sofrendo como eu, ou ainda mais, muito mais. Sei que o que o bastardo do seu ex disse a abalou e, por isso eu deixei bem claro que ela é linda, perfeita como é. Mesmo se ela pesasse duzentos quilos Alessandra ainda seria perfeita para mim.

Fixo meu olhar em seu rosto e sinto minha excitação nas alturas. Se a mulher a minha frente soubesse quanto ela mexe comigo, ela não diria esse tipo de coisa. Tento me erguer, mas ela segura em minha cintura, franzo o cenho com sua atitude e sinto meu corpo tenso e um frio sobe em minha espinha. Na mesma hora ela arregala os olhos e me solta como se tivesse colocado a mão no fogo.

– Sinto muito! Eu não queria te tocar aí. Me perdoe, por favor. – Ela se move na cama de tal forma que eu levanto meu tronco deixando-a se levantar. – Teóphilo me desculpe, eu não queria, não queria...Foi mais forte do que eu. Sei que não gosta de ser tocado e eu o fiz sem pensar. Me perdoe. – Sua aflição é sentida em sua voz. Suspiro e levanto-me, parando em sua frente segurando seus ombros.

– Ei, não precisa ficar assim! Sei que não fez por querer. – Ela meneia a cabeça freneticamente.

– Não, eu não deveria ter tocado você. Eu poderia ter te machucado, poderia... – Calo-a com meus lábios. Sinto o gosto salgado de suas lágrimas e eu a abraço envolvendo meu braço ao redor de sua cintura e o outro seguro sua nuca. Seus braços se erguem e de forma insegura ela segura a lateral da minha camisa na altura de minha cintura. Seu corpo treme e eu me sinto ridiculamente mal. Solto seus lábios devagar, passo meus polegares em sua bochecha e seguro seu rosto.

– Oi! – Roço meu dedo em sua pele. Seus olhos brilham com o choro. – Fica calma, tá legal? Sei que nunca faria nada para me machucar. Eu confio em você. – Ela engole em seco e solta o ar pela boca. – Você teve um dia estressante e precisa descansar, volte para cama, tente dormir um pouco mais, ficarei aqui até que durma. – Ela anui fungando e segue até a cama. Caminho logo atrás e ajudo-a a arrumar as cobertas. Alessandra ainda funga e isso dói em meu coração. Dou a volta e quando me inclino para se sentar.

– Deita aqui comigo por favor! Juro que não vou tocar em você. – Anui, tiro meu sapato e estico meu corpo ficando de frente a seu rosto. Abaixo meu rosto e procuro sua mão pequena e macia, cruzo nossos dedos e volto a olhar em seus olhos. Uma lágrima escorre de seus olhos e ela sorri tristemente.

– Me perdoe, por ser assim. Juro que estou fazendo de tudo para melhorar. Só não quero que você se afaste, por favor. – Ela me olha e solta minha mão e isso me deixa apreensivo.

Sua mão sobe e toca em minha máscara. Seus dedos descem e toca meu queixo como se fosse tirar a máscara de meu rosto. Meu coração acelera e fecho meus olhos esperando que ela retire o objeto. Como primeiro instinto minha intenção era segurar seu pulso, mas se eu queria que ela acreditasse em mim eu teria que ceder e deixar que ela visse minha face. Espero por longos e intermináveis segundos e nada acontece. Abro meus olhos e vejo seu olhar sobre mim.

– Eu disse que nunca faria nada para te ferir. Te machucar, me machuca também. – Estico meus braços e puxo seu corpo para perto, envolvendo meus braços ao redor de si. Viro nossa posição colocando-me sobre ela.

– Você não tem noção do que suas palavras fazem comigo. – Olho para o seu rosto e a única reação que tenho ao ouvir sua declaração é beija-la mais uma vez. Me deleito e me excito ao sentir como seus lábios são suaves, sempre que a beijo, sinto em sua boca um leve toque adocicado.

Sua doçura!

Ergo-me, ficando em pé em sua frente. Alessandra se senta, ela parece confusa com meu distanciamento. Mesmo com o coração pulsando freneticamente sei que é o certo a se fazer. Toco seu rosto e sorrio.

– Existem várias formas de dizer que confiamos em alguém e, a minha forma é essa. – Elevo minhas mãos e desamarro a fita que prende a máscara em meu rosto. Seguro o objeto após desfazer o laço e retiro o meu disfarce. Minha caixa toráxica parece que vai explodir por conta do meu coração acelerado.

Vejo quando Alessandra prende a respiração, seus olhos arregalados fixam em meu rosto. Ela se levanta e sua mão trêmula sobe e toca meu rosto, seus dedos tocam sutilmente minha face, seu toque faz cócegas em minha pele. Não consigo dizer nada, apenas sentir.

Conversei com Vicente em uma das sessões e, ele me disse sobre confiança e como eu devo mostrar que realmente acredito na sinceridade das pessoas que me rodeiam. Quero garantir que Alessandra creia em mim e aceite em meus sentimentos. Ver seu semblante triste a poucos minutos me mostrou que eu devo sim dar a ela um voto de confiança. Preciso aprender a confiar nas pessoas, principalmente nela.

Suas digitais quentes desenham meu rosto, vejo seus olhos marejar e logo uma lágrima desce por sua pele. Estendo a mão e limpo o local sentindo seu tremor. Sua pele se arrepia com o contato e ela fecha os olhos com sua mão em meu rosto. Quando seu dedo toca meus lábios, seguro sua mão e beijo sua palma, deito meu rosto em sua mão procurando obter um pouco mais de carinho. Sinto sua outra mão do outro lado de meu rosto. Esta segundos depois segue o caminho até meu cabelo indo para minha nuca. Ela se aproxima, ficando com seu rosto inclinado, enquanto eu abaixo meu olhar. Nossos rostos estão quase se tocando.

– Você...é lindo! Mais lindo do que nas fotos. – Seus dedos se infiltram em meu coro cabeludo, ela acaricia o local me dando uma sensação boa. Ela morde o lábio inferior, mostrando sua excitação. Sorrio e toco seu nariz com o meu. – Porque... – Não deixo que continue.

– Não sou e tenho plena consciência disso. – Com um olhar meigo Alessandra suspira. Suas mãos não soltam meu rosto e isso me traz uma paz imensa no coração. – Eu preciso me livrar dos fantasmas do meu passado, talvez esta não foi a forma que você imaginou me ver, mas eu precisava começar, iniciar a minha transformação ou melhor, minha regeneração. – Inspiro e expiro. – O que você me disse a pouco destrancou uma porta dentro do meu peito a tempo enferrujada e fechada, você Alessandra veio como bálsamo, como um medicamento bom para me curar e abrir meus olhos. – Toco seu rosto e puxo-a para mais perto, seguro sua cintura robusta e sorrio.

– Eu não fiz nada Teóphilo. – Beijo a ponta de seu nariz e ela sorri.

– Fez sim, fez de uma força sutil, com seu jeito leve, gracioso e esperto. – Ela sorri. – Você me fez sair do meu quarto a noite para ter um encontro contigo na cozinha para ter o prazer de sua companhia, me fez sair de casa para ir a empresa para estar próximo a ti, me fez ter vontade de conversar com alguém sem ao menos saber se seria correspondido, me fez ficar apaixonado por suas manias, seu jeito fofo de ficar zangada por qualquer coisa, por sua voz macia, seu corpo e por seu coração lindo. – Ela sorri e uma lágrima escorre e eu recolho com meus lábios, beijo seus olhos, sua bochecha e dou um selinho demorado em seus lábios. – Eu estou apaixonado por você, desde sempre, desde meus sonhos e ainda mais quando te vi e conheci e vi de perto quem é Alessandra. – Abraço seu corpo e beijo seus cabelos. – Não te peço o mesmo, que se apaixone por mim, mas me dê uma chance para mostrar que eu posso, mesmo com minhas limitações te fazer feliz e quem sabe um dia você possa se apaixonar por mim. – Ela ergue a cabeça e se desvencilha de meu aperto. Me sinto vazio e aflito ao ver seus olhos ainda vermelhos com o choro.

– Posso te confessar algo? – Anui com medo. – Eu já sou apaixonada por você. Completamente apaixonada pelo homem a minha frente. – Mais uma vez ela toca minha face. – Eu adoro você, e quero estar ao seu lado se me permitir. – Solto o ar preso em meus pulmões de forma ruidosa e um choro desesperado me toma. Ela limpa minhas lágrimas e vejo seus olhos brilhosos pelo choro. Ela morde os lábios inferior e eu avanço sobre ela e engulo seus lábios com voracidade, com desespero e paixão.

– Você... – Meneio a cabeça e mais uma vez beijo seus lábios deliciosos de forma sensual, sugo sua língua causando um arrepio em minha pele aumentando minha excitação. Ela toca meu rosto e sobe as carícias para meu cabelo. Aperto ainda mais sua cintura aumentando o contato.

Empurro seu corpo para a cama deitando-a e em seguida subo e pairo sobre ela e volto a beijar seus lábios impondo certa força, pressiono meu corpo sobre o dela para que sinta o quão excitado estou. Alessandra geme em minha boca levando uma vibração para todo o meu corpo. Seguro seus braços e elevo ficando acima de sua cabeça.

– Deus! – Desço meus lábios até seu pescoço e colo e me delicioso com sua pele macia, solto seus braços e Alessandra introduz os dedos no vão da cabeceira da cama dando-me livre acesso a ela. Desço minhas mãos até a blusa de seu pijama e puxo para cima me dando a visão de seus seios cobertos por um sutiã braço simples, mais uma vez aperto-os vendo quão macios são, abaixo a peça e deixo os seios livres.

– São perfeitos como tudo em você é Alessandra! – Junto os dois seios passando meus polegares sobre o bico e logo desço minha boca e passo minha língua sobre a auréola e me surpreendo que o adocicado de seus lábios se encontra ali também. Abro minha boca e engulo seu seio volumoso, sugo sorvendo seu sabor e seu cheiro ainda mais intensificado de canela.

Por alguns segundos eu me sinto totalmente consciente de todos os pequenos detalhes, o raspar do meu queixo com a barba comprida em sua pele macia enquanto a sua boca sussurrava algo incompreendido por mim. Ouço sua respiração irregular e intensa, deixando todas as sensações ainda mais marcantes. Coração querendo sair do peito, sinto meu sangue pulsar nas veias cada vez mais rápido, cada vez mais forte.

– Teóphilo...eu...ah meu Deus! – Sua voz sedosa me acorda, me faz ver que estamos indo por um caminho sem volta. Solto deus belos seios e sigo um rastro de beijos por sua barriga. Lambo e mordo cada pedaço de pele exposta arrepiada. Toco a barra de seu short esticando o elástico e abaixo a peça devagar, retiro-a completamente deixando-a apenas de calcinha branca. Abaixo meu rosto e vou subindo por sua perna deixando beijo molhados e raspando meus dentes, Alessandra geme.

– Você é linda. – Beijo sua panturrilha e subo arrastando meus lábios e língua sobre sua pele. – Maravilhosa. – Deixo mais um beijo em suas coxas. – Doce e perfeita. – Toco meus lábios por cima de sua calcinha sugando seu ponto de prazer.

Brinco com ela puxando a lingerie com meus lábios e dentes e, a cada murmúrio lânguido da bela mulher me sinto desesperado. Sei que todo ato que temos tomado até o momento nos leva a fazer sexo com penetração, mas eu não quero ultrapassar esse limite, não agora. Quero dar prazer a MINHA mulher, mesmo enferrujado e me sentindo um adolescente excitado, não quero passar dos limites.

Continuo beijando-a e sugando-a. Olho para cima e Alessandra está entregue, rosto vermelho, boca entreaberta, olhos fechados e a respiração ofegante. Um calor e um arrepio tomam meu corpo enquanto uma leveza invade meu peito ao admira-la assim.

– Alessandra... – Sussurro e mordo o lábio inferior com força. Quero sua permissão, preciso que ela me dê sinal verde para avançar mais um pouco com as carícias, para fazer o que sonho em fazer a tempos.

– Por favor Teóphilo, eu preciso... – Meu corpo parece ganhar vida com a vibração que suas palavras me causam. Afasto sua calcinha e admiro sua vagina. Abaixo e fico paralisado por alguns segundos com medo de fazer algo errado. – Por favor! – Deslizo o dedo polegar por seus lábios vaginais fazendo uma pequena carícia, ela arfa, abaixo e passo minha língua ali, provando de seu sabor.

– Ah Deus! Você...meu Deus! – Solto uma respiração quente em seus lábios vaginais e vejo sua pele arrepiar. Volto a mover meus lábios com determinação, sorvo de sua vagina a sua essência, seu cheiro e seu sabor doce é ainda mais concentrado assim que ela explode em um orgasmo. Vibro com a sensação de tê-la tão entregue embaixo de meu corpo.

Subo meus olhos e agora sou eu a gemer ao ver seu olhar sob os cílios, encarando-me com uma mistura de desejo, paixão e surpresa. Introduzo meu dedo a sucção em seu clitóris e um grito faz com que a mulher se derrame em meus lábios e eu bebo dela como um homem sedento e desejoso por mais.

Meu pênis dói dentro de minhas calças, me masturbo e segundos depois tenho minha libertação. Quero primeiro de tudo dar atenção a Alessandra, quero e preciso cuidar dela, ela é minha prioridade. Subo dando pequenos beijos em seu corpo seminu. Fico em frente a seu rosto e sinto o calor de sua respiração pesada pelo orgasmo, aproximo de seus lábios e deixo um beijo casto, seguro uma mexa de seu cabelo que fazia cócegas em meu rosto enquanto eu aplicava uma gentil pressão em seus lábios.

Alessandra se inclina para mim voraz, pedindo mais e eu mesmo com os detalhes ficando turvos com a inebriante experiência de desejar e ser desejado dou a ela naquele beijo a prova de toda minha fome por ela.

**

Minutos depois ajudo Alessandra a se ajeitar na cama, trocamos mais alguns beijos e deito-me ficando de frente a seu rosto, ela deposita sua cabeça em meu peito e eu abraço seu corpo sentindo seu calor. Ouço sua respiração mais pesada e eu afundo meu nariz em seus fios cheirando-os.

– Você estará aqui quando eu acordar? – Sua voz está baixa, quase em um sussurro. Suspiro e beijo sua cabeça, Puxo seu corpo, acomodando-a melhor em mim, não afrouxo o aperto de meus braços em sua cintura. Queria Alessandra fundida a mim. Segundos depois, ouço um ronco bem leve e sorrio.

– Sempre estarei por aqui, meu amor! Sempre. – Meu coração se enche de uma paz ao proferir estas palavras.

Minhas lutas são muitas, são cruéis e aterrorizantes.

Preciso ser forte para passar por elas.

Sei que serei ferido ainda mais ao tirar de mim o que me acostumei a ter, mas eu preciso me enfrentar, enfrentar meus monstros, meus medos e temores para assim sair de cabeça erguida e vitorioso desta guerra.



Boa noite pessoal, como estão?

Peço desculpas, me esqueci de postar o capítulo ontem. Foi mal!

Bom, espero que gostem do capítulo.

Beijo grande e mais uma vez obrigada pelas orações por minha sobrinha. Ela está cada dia melhor.


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