4- aquele com o primeiro assassinato

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"Que os jogos comecem!"
Jogos mortais
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???: -Olá Kaya, sentiu saudades?
Kaya: -Seu desgraçado! Oque está fazendo aqui? Falei muito irritada, eu apertava minhas unhas contra as mãos e as mesmas a machucavam.
???: -Que isso filha?! Eu vim aqui para tentar ter uma conversa franca com você... disse fingindo indignação.
Kaya: -Não tenho nada pra conversar com você! O rebato.
Pai de Kaya: -será mesmo? Não tem vontade de saber oque eu posso te dar? Você sabe que o papai tem muito a lhe oferecer, mas do que seus tios bastardos. Disse calmamente e eu me irritei ao limite, mas mantive a calma depois de perceber que esse poderia ser o momento perfeito para uma vingança...
Kaya: -será que podemos conversar em outro lugar? Digo completamente calma.
Pai de Kaya: perfeito! Vamos para aonde você quiser! Disse fingindo estar contente.
Kaya: -ótimo! Já volto, vou buscar meu celular e por uma roupa. Disse me virando, mas ele indagou;
Pai de Kaya: -Volte mesmo Kaya, vê se não me engane! Disse sorrindo desconfiado.
Kaya: -Pode ter certeza que eu vou voltar. Disse sem se virar pra ele.

Entrei em casa e fui no quarto, coloquei uma calça jeans preta colada, um swetter da mesma cor, amarrei o cabelo em um coque bem firme, peguei umas luvas de limpeza na dispensa sem ninguém perceber, Elise estava limpando os quartos dos meus tios oque era uma vantagem para mim, peguei uma corda pequena e uma faca na cozinha, pôs tudo em uma bolsa pequena de lado e fui até ele, claro deixei o celular para não emitir sinal.

Entrei no carro e ele me olhou sorrindo e me perguntou:
Pai de Kaya: -E então? Onde vamos filha? Falou gentilmente.
Kaya: -Vamos ao lago swettwater, você sabe o quanto eu gosto de lá. Disse forçando um sorriso fofo.
Pai de Kaya: -uma ótima escolha! Disse sorrindo.

No caminho todo eu só pensava em quanto nojo eu estava sentindo daquele homem, mas ele terá oque merece, A se terá!

Chegamos a entrada do lago depois de mais ou menos 30 minutos e eu fui o seguindo por trás, estudando todo o local e olhando para ver como a mata estava, no chão encontramos roupas rasgadas no chão e até algumas marcas de pegadas que me pareciam masculinas pelo tamanho, era enorme. Achei isso estranho, mas deve ser mais uma garota que passou por um estupro ou algo assim, bom chegamos ao lago, sentamos e ele começou;
Pai de Kaya: -Kaya, eu não fiz nada por mal , eu estava sofrendo com a perda de sua mãe também e você me lembrava ela... acho que eu acabei confundindo as coisas. Disse gesticulando com as mãos e eu ri, ele me olhou curioso.
Kaya: -essa é a sua grande explicação pra tudo? Eu era tão "gostosa" quanto a minha mãe? Não só pra saber, porque se for nossa! "Isso muda tudo".
Pai de Kaya: -Não foi isso que eu quis dizer Kaya! Eu estou tentando, mas você nunca me deu brechas, já era pra ter superado isso, você já tem idade pra dirigir devia ter idade pra me entender! Caramba desde que eu fui preso eu tento fazer com que você me perdoe. Disse alterando um pouco a voz.
Kaya: -Você além de me usar como "cobaia sexual" e ainda vem me comparar a minha mãe? Somos muito diferente, pode ter certeza, não aguentaria você mais nenhum um dia! Digo irritada.
Pai de Kaya: -Então por que fez todo esse teatro? Por que me disse para virmos conversar aqui? Interrogou.
Kaya: -Ah! Agora chegamos aonde eu queria... digo e abro a bolsa pegando as luvas e ele fica sem entender por um segundo mais logo vem pra cima de mim me jogando no chão, tentou me segurar e eu ria dele, ele fez cara de horrorizado quando eu disse sorrindo;
Kaya: -Você me machucou tanto, me fez sentir tanta dor que eu acabei me apaixonando por ela! E nesse momento de distração eu consegui perfura-lo do lado e me esquivei para que não pingasse o seu sangue em mim.
Kaya: -Está sentindo "papai"? A dor é tão deliciosa! Falei dando uma leve lambida na faca que estava com o sangue dele, em seguida desferi mais alguns golpes de facada nele e ele disse;
Pai de Kaya: -nos vemos no inferno vadia! Disse e sorriu. Eu então peguei a corda e o enforquei até a morte, até não o ouvir mais soluçar nem respirar.

Fiquei curtindo aquela sensação por alguns minutos sorrindo, depois veio a parte difícil, peguei uma pedra um pouco grande amarrei a corda da mesma e no meu "querido papai", examinei suas mãos e corpo para ver se não havia nenhum fio de cabelo ou resquício, e estava tudo certo aparentemente o joguei no lago e ele afundou rapidamente, as luvas e faca lavei no lago mesmo e as joguei no fundo do lago também, antes com muito cuidado pôs uma pedra nas luvas para que afundassem.

Subi para onde estava o carro e lembrei que devia ter uma desculpa para ele estar ali, achei um pedaço de madeira e comecei a detonar uma parte da janela, a desculpa que eu daria seria que tinhamos sofrido um assalto e os bandidos me deixaram na rua enquanto eles sumiram com meu "papaisinho".

Caminhei escondida na mata por alguns minutos e senti uma sensação estranha e quando olhei para as árvores vi que atrás de uma delas tinha algo se mechendo, pareciam aqueles tentáculos de Slenderman e ele saiu de trás da mesma me olhou e eu paralisei, até que então ouvi a voz dele na minha cabeça:
Slenderman: -Belo trabalho! Me pareceu um pouco empolgado.
Kaya: -Por que você não me sequestra logo! Já que é isso que você faz! Só não se esqueça que não sou uma criança e não tenho medo de nada! Disse irritada, mas com um pouco de medo.
Slenderman: -Você não sente medo de mim? Questionou.
Kaya: -Não, você só um psicopata louco pra matar alguém, isso nós temos em comum!continuei andando sem dar importância pra ele, a adrenalina ainda subia as minhas veias e percorria por todo o meu corpo.
Slenderman: -Eu adoro isso em você, é teimosa demais, porém é destemida... está vindo um carro, siga seu plano, é um bom plano! Disse se afastando e eu o tentei interrogar:
Kaya: -Como você sabe do meu plano? Volte aqui Slenderman!
Droga ele se foi.

Saí da mata e avistei um carro um pouco distante ainda e dei sinal, derrepente surgiu ferimentos pelo meu corpo e Slenderman falou na minha cabeça:
Slenderman: -Quase uma assassina perfeita! Faltou algumas provas... olhei rapidamente para todo lado mais não vi o mesmo.

[...] O carro parou e era um casal, fingi uma cena disse que tinha sido assaltada e levaram meu pai e o carro e os bobocas cairam, a moça ligou para a polícia enquanto o homem dirigia me levando para a delegacia mais próxima.

Sei que a tempestade estava por vir, mas nesse momento já me sentia aliviada, e eu pensava em quanto eu estava satisfeita com o meu primeiro assassinato... QUE OS JOGOS COMECEM!

NOTAS DA AUTORA:
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Slenderman e a aprendizOnde as histórias ganham vida. Descobre agora