27- aquele dos bandidos

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"As vezes tudo oque precisamos são vinte segundos de coragem insana"
-Mary-D13
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Dr.Jones: -Eu adoraria, mas precisamos conversar mais. Falou me olhando.
Kaya: -A gente conversa bastante fisicamente. Falei sarcástica.
Dr.Jones: -Estou falando sério Kaya, temos que fazer a terapia, ou sem sexo. Falou e eu fiz biquinho.
Kaya: -Mais o sexo já é a terapia que eu preciso, meus tios até notaram melhoras. Falei sorrindo.
Dr.Jones: -Kaya estou falando para o seu bem. Falou calmo.
Kaya: -Ok, ok, oque você precisa pra anotar aí? Perguntei.
Dr.Jones: -Eu preciso que seje sincera em todas as perguntas. Falou olhando nos meus olhos e eu acenti.

Ele começou a revirar algumas coisas, pegando minha ficha e transcrevendo para o computador.
Dr.Jones: -Você nunca quis me contar uma coisa Kaya... Qual o seu maior medo? Perguntou e eu o olhei séria, pensei por um tempo e respondi.
Kaya: -As pessoas. respondi.
Dr.Jones: -As pessoas? Por que? Perguntou confuso.
Kaya: -Todas já mentiram alguma vez na vida, ninguém é confiável, eles cometem erros e depois... tudo tem consequências né. Falei e ele continou a me olhar atento após anotar.
Dr.Jones: -E qual a sua relação com as pessoas? Perguntou.
Kaya: -Eu tento ser ao máximo esperta e nunca abaixar a guarda para ninguém. Respondi.
Dr.Jones: -Ok, e você está no final da adolescência, já teve algum namorado ou amor? Perguntou.
Kaya: -Nenhum dos dois. Falei sorrindo.
Dr.Jones: -Isso é bem comum nessa fase da vida, e por que nunca teve? Perguntou apreensivo.
Kaya: -Namorar não tenho e nunca tive vontade... e amor? Amor não existe, arriscaria em dizer que só o de mãe mesmo. Falei seria.
Dr.Jones: -humm, e você não acha que as vezes se sente relutante as coisas por medos que você cria na sua cabeça, por exemplo, você me disse ter medo de pessoas, certo? Falou e eu acenti seria.
Dr.Jones: -Talvez o medo que sinta não é referente as outras pessoas, e sim em você, você tem medo de cometer erros e de algum modo sofrer uma consequência grave, você tem medo de não ser confiável ou leal aos que é próxima, por isso não promete amor, já parou para pensar nisso? Disse por fim e eu fiquei em silêncio por um tempo.

Kaya: -Talvez eu só tenha medo do que posso fazer com as pessoas se elas não forem leais comigo, "já parou pra pensar nisso?" Falei sarcástica.
Dr.Jones: -Bom, talvez, você é muito relutante em se abrir comigo, eu posso estar tranquilamente falando com uma pessoa incrível a minha frente, ou também posso estar falando com uma psicopata. Falou sem acreditar que poderia ser a segunda opção.
Kaya: -Talvez. Respondi e ele me pareceu confuso.
Dr.Jones: -Talvez? Qual das duas opções? Perguntou.
Kaya: -Essa... eu vou deixar você descobrir sozinho, é ótimo em suposições. Falei o desafiando e ele me olhou sério e analisando.
Dr.Jones: -Tudo bem, descobrirei em breve. Falou finalmente fechando o relatório, pois olhou no relógio e faltavam cinco minutos para o fim da consulta.

Me levantei e ajeitei o cabelo, ele também se levantou e veio em minha direção e disse segurando meu queixo;
Dr.Jones: -Eu aposto que dentro dessa casca toda aí, existe uma pessoa incrível. Falou sério.
Kaya: -Não deveria ter tanta certeza assim. Falei o encarando e ele sorriu, e daí já sabe né? Aquela leve pegação de despedida[...]. Desci o elevador e fui até meu carro quando abri a porta levei um susto ao ver Slenderman sentado no banco do carona.
Kaya: -A sua sorte é que meu coração é saudável. Falei rabujenta.
Slenderman: -Tudo certo para o fim de semana? Perguntou.
Kaya: -Ainda tenho que comunicar aos meus tios, mas isso é o de menos. Falei.
Slenderman: -Ótimo. Tem visto Harry? Perguntou curioso.
Kaya: -Ainda não. Respondi ligando o carro.
Slenderman: -E que continue assim, não quero ter netos meio-diabos e meio-creepypastas. Falou e eu ri.
Kaya: -Olha se forem como o Harry está ótimo! Falei debochando e ele virou em minha direção, não sei qual sua expressão, mas imaginei uma aterrorizada e ri.
Slenderman: -Nem brinque com isso Kaya. Falou e eu fiz gesto de redenção.
Slenderman: -Bom, até logo. Falou desaparecendo em um piscar de olhos como sempre.

Cheguei em casa e eram 17:30, minha tia e Mike já eram para estar em casa, senti um cheiro de queimado e fui até a cozinha devagar pois ouvi vozes estranhas.
???: -Fiquem quietos! Alguém gritou e ouvi passos descerem as escadas e me escondi na sala de recepção.
???: -A velha tinha razão, aqui só tem joias, em dinheiro só isso aqui. Falou e eu me esquivei para ver, vi que Mike minha tia estavam amarrados ao chão e Mike tinha um corte na cabeça, deduzi que fosse de uma "coronhada" pelo formato do corte em si, provavelmente tentou encarar a barra e não aguentou "fracote" pensei. Tirei os saltos e lembrei que pela primeira vez tinha esquecido meu punhal e não teria como ir buscar no andar de cima, o negócio vai ser no mano a mano mesmo.

???: -Qual a senha do cartão? Gritou em direção a minha tia com o celular na mão e ela dizia que não se lembrava. PÁ!
???: -Mais oque....? Derry? Chamou o comparça que caiu no chão com o vaso de porcelana que atirei nele. E nesse instante de distração ataquei o outro de frente com um chute e ele caiu para o lado, minha tia e Mike ficaram sem palavras quietos no canto olhando. Ele veio para me dar um soco e eu desviei, di um chute e ele caiu para trás batendo no armário e ficando sentado.
Kaya: -vamos acabar com a palhaçada né. Falei e di um soco em um dos pontos cardiais de seu rosto o fazendo desmaiar.

Soltei meu primo e tia e a mesma ligou para a polícia depressa enquanto eu amarrava os paspalhos.
Mike: -Como você fez isso? Perguntou surpreso.
Kaya: -Aprendi assistindo o Jackie chan. Respondi rápido e saí pegando minha bolsa, peguei meus sapatos que tinha tirado e subi para o andar de cima e fui tomar um banho.
Kaya: -Que dia!

Notas da autora:
Gostaram? Minha mente sempre fórmula algo novo para esse livro KKKKK

Slenderman e a aprendizOnde as histórias ganham vida. Descobre agora