28- aquele do policial Benner

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"Não cuidaram do meu menino, agora vim buscá-lo"
Sexta-feira 13
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Acabei adormecendo depois que saí do banho, acordei com Mike me chamando.
Mike: -Kaya acorda! Disse em um cochicho querendo gritar.
Kaya: -Humm..? Disse esfregando os olhos.
Mike: -A polícia está aqui e quer falar com você! Disse um pouco apreensivo.
Kaya: -Fala que estou indo. Falei rabujenta sentando, Mike acentio e saiu do quarto, até pôde ouvi-lo descer as escadas.

Depois de uns cinco minutos eu desci também, só o tempo de lavar o rosto e pôr uma roupa. Cheguei na sala e estava o policial Benner, aquele gato e um outro policial chamado Bill.
P. Benner: -Olha só que coincidência!falou sarcástico ao me ver.
P.Bill: -Do que está falando Benner? Perguntou confuso.
P. Benner: -Kaya é boa com ladrões, vocês nem precisam de seguranças. Falou mais uma vez sarcástico apontando para meus tios.
Tio Ross: -O senhor está provocando minha sobrinha? Porque se estiver eu posso te processa-lo agora mesmo! Falou irritado.
Kaya: -Tudo bem tio, o policial Benner só não precisou fazer o trabalho dele mais uma vez. Falei sorrindo sem mostrar os dentes, todos me olharam atentos e senti um olhar de ódio de Benner sobre mim.
P. Bill: -Bom, Kaya a gente só quer saber como você conseguiu imobilizar dois bandidos? Perguntou com uma caneta e papel nas mãos e eu estranhei o porque de não nos chamarem na delegacia por isso.
Tio Ross: -Tudo bem, eu pedi para que interrogassem aqui. Disse notando minha estranheza.

[...] contei como tudo aconteceu e notei que um olhar fixado em mim de Benner, óbvio. Eu pedi licença e fui para a cozinha beber água, o policial Bill continou fazendo perguntas a minha tia e primo. Enquanto eu bebia água na cozinha, senti alguém se aproximar, olhei para trás e Benner me encarava sério.
P. Benner: -Será que posso te chamar de mulher maravilha? Perguntou sarcástico.
Kaya: -Se for pelo ato, realmente não precisa, mas se for pela minha beleza, eu até concordo. Falei sorrindo sem mostrar os dentes novamente.
P. Benner: -Eu vou descobrir oque você está escondendo ainda mocinha. Falou ameaçando.
Kaya: -Confenssa logo que você quer me foder de uma vez e para com esse showzinho, Sherlock Holmes já morreu faz tempo. Falei debochando ne virando para o mesmo.
P. Benner: -Engraçadinha. Respondeu e eu sorri bebendo um gole da água.

Benner veio até bem perto de mim e pegou um copo na bandeja ao meu lado e eu sorri debochando. Ele serviu a água e começou a beber;
P. Benner: -Você se acha gostosa demais né. Falou me olhando com um sorriso de canto de boca.
Kaya: -As vezes eu acho, mas quando eu me olho no espelho, eu tenho certeza. Falei sorrindo sarcástica e ele riu.
P. Benner: -Você não acha que é novinha demais pra estar pensando nessas coisas? Perguntou.
Kaya: -Você acha que não é novinho demais para ser policial? Perguntei debochando.
P. Benner: -Você sabe quantos anos eu tenho? Perguntou calmo.
Kaya: -Não, mas eu imagino que menos de trinta. Falei olhando para o chão.
P. Benner: -Tenho 28, mas isso me faz menos policial por que? Perguntou.
Kaya: -E eu tenho 16 anos, e isso me faz menos sexual por que? Perguntei no mesmo instante e ele não soube oque responder na hora.
P. Benner: -Vou voltar pra sala. Falou apontando para a porta e eu acenti, ele parou na porta e veio até mim, me deu um beijo rápido e saiu, eu ri da situação balançando a cabeça e me dirigi para a sala novamente também.

[...] Sexta-feira: Depois de toda a confusão de segunda, a última semana não foi muito empolgante, falei com meus tios sobre o tal "acampamento" e expliquei que ía passar o final de semana com amigas e tal, de cara eles aceitaram tranquilos, só pediram pra mim tomar cuidado, porque o mundo anda muito perigoso ultimamente e eu disse que íamos para um camping próprio para acampamento e eles concordaram.

Hoje na escola combinei com Destiny e Jully se alguém perguntasse, eu estava com elas o final de semana inteiro, inventei que ía sair com um boy que conheci no centro e ponto.

Quando cheguei em casa, estacionei o carro, peguei minha mochila e entrei na mata. Abri o bunker e entrei para pegar algumas coisas, afinal matar um bicho-papão exige um pouco de cautela, eu acho. Peguei algumas correntes para prende-lo se fosse preciso, cordas, machados, minha coleção de punhais e facas, estrelas ninjas, meu arco, álcool e uma granada. Subi o bunker e o fechei, quando senti alguém me tocar, pensei rápido e o imobilizei com um golpe no peito e o segurei no chão, quando notei que era apenas o Harry.
Harry: -Nossa que mulher perigosa! Falou sorrindo ofegante. Saí de cima dele e peguei minha mochila.
Kaya: -Sabe que o seu Papai não nos quer ver juntos. Falei debochando.
Harry: -O seu "daddy" está com medo de eu te afundar em desejos por mim. Falou pondo a mão em meu queixo e prosseguiu.
Harry: -Mais eu não vou fazer isso, não vou fazer nada do que não queira. Disse sorrindo maliciosamente e eu o olhei desconfiada.
Kaya: -Virou cristão ou oque? Perguntei debochada ajeitando minha mochila nas costas.
Harry: -Você é minha irmãzinha, eu só quero te dar prazer, nada além disso. disse sarcástico.
Kaya: -Ótimo. Falei já me direcionando de volta para a casa.
Harry: -Tchau pra você também! Falou.
Kaya: -Não me culpe, o seu papai que me colocou nessa furada. Falei seguindo em frente, me virei e mandei um beijo para ele e ele sorriu acenando.

Cheguei em casa e fui arrumar as coisas toda na mochila de acampar, estava levando roupas militares, alguns suprimentos, esqueiros, fósforos e até mesmo uma barraca.

Depois de tudo, jantei e fui dormir, afinal o final de semana vai ser longo!

Notas da autora:
Gostaram do capítulo surpresa? Votem!

Slenderman e a aprendizOnde as histórias ganham vida. Descobre agora