Um teto para dois //Shivley

Vick?

(Junho)

México parte sete.

"E então um borrão tomou minha visão, me levando para longe"

Shivani Paliwal

— Amor eu amei — afirmei novamente — Foi incrível e você nem está bêbado.

Tinha sido realmente incrível, o barulho do mar, as estrelas, o cavalheirismo do Bailey.

Um jantar perfeito.

Essencial para o nosso primeiro encontro oficial, eu realmente não irei me esquecer dele.

— Sério, eu pensei que você não ia gostar — ele fechou a porta do nosso quarto.

— Como não? — deixei minha bolsa na mesinha — Foi tudo maravilhoso e eu poderia comer aquela comida todos os dias.

Ele riu assentindo em seguida.

O clima estava leve e bom.

Após tirar minhas sapatilhas comecei a pensar um pouco sobre os últimos dias, talvez eu tenha exagerado um pouco quanto a Havani.

Mas já tive minha insegurança provada, sei como é ruim ter um passado perseguidor, então qualquer ameaça já me deixa em alerta.

— Durante todas as vezes que te chamei de linda eu não estava mentindo — um arrepio percorreu até minha espinha quando ele sussurrou em meu ouvido.

— Eu sei que não — sussurrei de volta — Agora acredito — sorri boba.

Ele tinha o dom de me deixar boba.

— Acredita mesmo? — deu um beijinho em meu ombro.

Me virei em seus braços que estavam abraçando minha cintura e fiquei de frente para ele.

— Acredito mesmo — falei baixinho.

Sorrimos um para o outro, como sempre fazíamos, eu conseguia ver o quanto ele estava sendo sincero.

Como de esperado ele me puxou para mais perto, selando então nosso lábios e iniciando um beijo.

Um que já era esperado por mim, me permiti esquecer de todos meus problemas, me permiti ser apenas dele.

Sua mãos que tanto gosto deslizavam pelo tecido fino do vestido, seu cheiro começando a tomar conta do meu corpo, aprofundei o beijo, puxando os fios de seu cabelo e o fazendo arfar.

Nossos lábios se separaram, mas não nosso corpos, sua boca voltava a conhecer cada parte de mim.

Senti quando ele impulsionou meu corpo para trás, em direção a cama, uma de suas mãos estavam firmes em minha nuca enquanto seus lábios beijavam a pele de meu pescoço, fazendo sons ranger de minha garganta.

Eu já estava acendida por completo, como na primeira vez que aconteceu com ele, nosso desejo se estende por todas as vezes e parece não ter fim.

— Você me deixa louco Paliwal — ele disse após chupar o lóbulo de minha orelha.

— Eu sei — sussurrei, com minhas mãos desabotoando sua camiseta.

Me livrei daquele excesso de pano assim que Bay me deitou na cama, fazendo eu ter a visão de seu peitoral nu.

— Você gosta? — ele perguntou quando percebeu meu olhar.

Assenti mordendo meu lábio inferior.

Por céus, eu realmente gostava.

— É todo seu — ele sussurrou sexy de mais.

O puxei para perto fazendo seus lábios encontrarem meu pescoço novamente, quase os encostando em meus seios ainda cobertos pelo tecido fino do vestido.