Um teto para dois //Shivley

Despertar

(Abril)

"Depois de anos eu finalmente encontrei um motivo para dar um tempo em meu relacionamento com Any"

Jantar 3/5

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Bailey

Existem três tipos de ciúmes, o normal, neurótico, e o delirante (Paranóico).

No momento não sei qual deles está tomando conta de mim, só sei que a necessidade de tê-la por perto e não consegui está me enlouquecendo.

Desde quando adentramos a sala que a Paliwal se afastou com Noah para o outro lado.

A minha cabeça já lateja pela quantidade de de flash que eu tive que encarar ao lado de Gabrielly. Mas isso não me impede de pensar nela.

As pessoas em volta parece tê-la recebido bem.

Eu não consigo desprender minha mente daquela mulher de vestido vermelho.

Ela chama atenção por onde passa, e está conseguindo fazer amizade com todos os amigos de meu irmão, não sei se isso chega a ser bom ou ruim.

- Aquele não é o médico da Feia? - Gabrielly perguntou tirando minha atenção da Paliwal.

Olhei na mesma direção que ela, isso só poderia se algum tipo de brincadeira, o que esse homem está fazendo aqui?

- Sim, e ela tem nome, é Shivani - revirou os olhos e se afastou.

Andou em direção ao loiro de olhos azuis e começou um papo com ele, agora além de ser o amiguinho de Shivani seria também o da minha namorada?

Suspirei.

- Preparado? - meu pai perguntou.

- Que?

- Para casar, virar um homem de verdade.

- Eu já sou um homem de verdade, não preciso me casar para isso.

Desde quando decidi seguir minha carreira no rumo da advocacia que minha convivência com meu pai é a mínima possível, já que queria que eu assumisse os negócios da família.

Eu não estava nem um pouco a fim de prestar atenção na conversa dele.

Vi Paliwal se aproximar em passos rápidos de Josh.

Gabrielly pareceu não ter gostado muito, disse poucas palavras e se afastou.

Shivani parecia curiosa com o fato do amigo estar aqui, mas já ele parecia bem relaxado.

Em um ato involuntário senti meu sangue ferver quando ele se aproximou e sussurrou algo no ouvido dela, Paliwal sorriu e o loiro se aproximou ainda mais. Eu estava pronto para ir até eles e acabar com aquela palhaçada.

Até que ela gargalhou, uma gargalhada que eu já conhecia bem, uma que conseguiu me deixar todo bobo no momento.

Quem estava em volta a olhou estranho, senti meus lábios se moverem em um sorriso que logo foi desfeito ao me lembrar de quem havia feito ela rir.

Seus olhos finalmente encontraram os meus, e então percebeu que eu estava de retaguarda, respirei fundo e me afastei ignorando completamente meu pai, virei um pequeno corredor ao meu lado que dava para os banheiros da casa.

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Quando comecei o meu namoro forçado com Any me decidi que assim que terminasse minha faculdade eu acabaria tudo com ela.