Insegurança, olhos azuis

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(Junho)

México parte quatro.

"As dúvidas sob os mais próximos"

Shivani Paliwal

"Coma"

"Ele está em coma e parece não querer lutar pela vida, ele não quer acordar, os tiros não foram tão agressivos, atingiram pontos promissores mas a recua de Noah o induzio a um coma"

"E ele não quer acordar, não se preocupe, talvez a culpa não seja sua, talvez não seja de ninguém, ele apenas deve estar cansado"

As palavras do médico rodavam em minha mente, não só na minha, mas em todos à minha volta, eu tinha certeza disso porque suas feições não eram nada legais.

Sabina estava se segurando, se mantendo forte, mas sua namorada me contou que ela se sente culpada porque acha que ele veio atrás dela, porque ela esmagou seu coração quando foi para cama com outro, usando a mesma cama que era de uso deles.

Eu apenas me coloco em uma posição neutra, não posso juga-la, quem sou eu para fazer isso? Também já cometi erros, todos nós já cometemos, certo? 

Faz três dias que chegamos à Cancún, três dias que digo a Bailey que tudo ficará bem, mas ontem á noite quando recebemos a notícia foi difícil assegura-lo disso.

Um baque se rendeu a nós.

Ele não se conforma com o fato dor irmão não querer lutar pela vida já que sempre foi tão alto astral e energizante.

Talvez ele estivesse sobrecarregado e apenas nós não percebemos antes, agora Bailey se sente culpado por isso.

A culpa está sendo nossa maior inimiga, e eu a sinto.

Sinto que seu ar corre por minhas veias, me sinto culpada porque ao invés de estar cem por cento ao lado de Bay estou com uma dorzinha por Havani.

Seria mais um pé atrás.

Hoje mais cedo quando voltavamos do hospital ela estava na recepção, quando entramos no hotel Bay percebeu que seu celular tinha ficado no carro de Sabina, então voltou correndo para ver se a alcançava, me deixando assim sozinha.

Hani se aproximou e me cumprimentou, disse que sentia muito por Urrea, eu nem sabia que ela o conhecia, mas que também sentia por mim, pois Bailey é um grande enganador.

Como se ainda não fosse o suficiente para me desarmar, ela comentou que um dia o seu caminho se cruzaria com o de Bailey novamente e eles finalmente ficariam juntos, que ela teria o gostoso do May de volta.

Isso me deixou zangada porque ele é o meu May, o meu gostoso, não o dela.

Ele é o meu homem.

Mas não discuti, nem procurei por confusão alguma, eu não apoio isso, para mim mulheres tem que se unir e não brigar por homem.

Mas de qualquer forma isso me causou uma dorzinha, a qual Sofya chamaria de ciúmes e talvez ela esteja certa, talvez eu esteja mesmo com ciúmes.

E não é um bobo como o que Bailey insiste em dizer que eu senti por ele e Sina - o que não aconteceu.

É um forte, um que está me causando insegurança.

Vocês já viram aquela garota? Céus, ela é quase uma Any.

— Está tudo bem? — a voz dele soou em mim, tirando-me de meu transe.

Apenas assenti com um baixo "Aham" estávamos em nosso quarto de hotel, que para variar está totalmente bagunçado, Bailey odeia isso, mas não está reclamando.

Um teto para dois //ShivleyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora