Capítulo 36: O início de uma jornada.

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Eu estava sentado no chão de madeira de uma casa velha com um único cômodo. Conseguia ver o mofo em várias partes da casa, principalmente nos cantos da parede. Foi sorte encontrar essa casa inteira, o que os cupins não destruíram aqui na cidade a guerra destruiu.

Meus ferimentos estão começando a secar, então decidi que era hora de cuidar de mim ao invés de ficar bancando a babá.

Fui obrigado a usar magia de água para limpar os ferimentos, me arrependi no mesmo instante pois gastei toda a minha mana para curar Stephanie, e assim que usei a magia de água o pouco que restou da minha mana acabou e eu não pude nem sequer curar os meus próprios ferimentos.

Abri o meu armazenamento dimensional na esperança de encontrar uma poção do Ken que pudesse me ajudar, mas a única poção que eu tinha era de XP, e ela não me ajudaria a aliviar a dor. Por sorte no armazenamento dimensional eu sempre carreguei bandagens antes de conhecer o Ken e eu ainda tinha umas lá.

Retirei a minha camisa e comecei a enrolar a bandagem nos ferimentos. Por sorte o pior ferimento que eu tinha era no ombro direito, e pelo menos pra ele eu tive mana o suficiente para curar usando magia.

No canto da casa Stephanie se revirou no chão e gemeu baixinho. Comecei a observa-la atentamente. A garota estava queimando de febre a pouco tempo atrás, preciso ficar de olho para caso ela precise de ajudar novamente.

Eu não sei dizer exatamente o que ela tem, mas é algo sério. Sei disso pelo simples fato da magia Sanitatem Divine não ter conseguido curar ela, mesmo que nesse mundo ela consiga curar quase qualquer ferimento.

Enquanto eu passava a bandagem em volta do ferimento em meu braço Stephanie se revirou no chão mais uma vez, e então abriu os olhos. A Elfa olhou em volta parecendo confusa, sem reconhecer onde estava, e então seus olhos recaíram sobre mim.

 A Elfa olhou em volta parecendo confusa, sem reconhecer onde estava, e então seus olhos recaíram sobre mim

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Ela não disse nada, então eu não disse nada também. Terminei de enrolar a bandagem em meus braços e amarrei com força. Peguei mais um pedaço de pano no armazenamento dimensional e o usei para limpar o ferimento no meu rosto.

— Você não poderia fazer isso em outro lugar? Eu sou uma dama e você está praticamente pelado, tenha modos. — Ela falou enquanto me observava intrigada.

— Eu pareço um cavalheiro pra você? — Eu questionei.

— Não. — Ela respondeu enquanto se sentava no chão. — Definitivamente não. —

— Exatamente. Não me peça para te tratar como uma dama, pois eu não vou. —

Stephanie concordou com a cabeça em silêncio, mas continuou me observando. Aquilo já estava se tornando um pouco desconfortável, ela me encarando sem dizer nada, até que ela finalmente falou.

— Isso acontece com muita frequência? —

— O que? Eu sequestrar uma Elfa? Há, claro. Faço isso diariamente. É meu hobby, saca? —

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