Capítulo 55: Marca Tempo.

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O sol havia acabado de nasceu quando eu acordei. Estava na academia Harvor então eu dividia o quarto no dormitório dos magos com um jovem franzino. Não queria acorda-lo então fui me trocar no vestiário do ginásio de batalha. Tinha passado tanto tempo ali nos últimos dias que para mim era muito familiar.

Disse a mim mesmo que não importava que estava indo me arrumar para uma ocasião tão especial e que eu precisasse estão bem vestido. Os vestiários da academia Harvor eram limpos e bem estruturados.

Quando entrei no ginásio fui direto para o vestiário dos alunos Consagrados, que eram basicamente os melhores alunos. O que eu obviamente era. No vestiário eu tomei um relaxante banho na banheira e depois fui me vestir.

Coloquei as minhas roupas do cotidiano em um cabide pendurado na janela e observei o céu da manhã por um momento antes de vestir o paletó do meu terno.

Hoje fazia trinta dias desde que eu fui resgatar o Nero.

Pensei que aquele Deus da Caça fosse um problema com sua energia Core, mas então eu fui para o meu vilarejo.

Encontrei ele completamente destruído, e Gwen e Aidem estavam completamente ensanguentados. As roupas do Aidem estavam rasgadas, mas ele não tinha nenhum ferimento. Gwen sangrava pelo o nariz.

Quando perguntei o que tinha acontecido, e talvez eu tenha ficado um pouco alterado, Gwen nem sequer me olhar quando respondeu.

— O Aidem morreu. — A voz era quase inaudível e ela parecia um pouco rouca.

Olhei para Aidem ao seu lado mas ele apenas deu de ombros e assentiu com a cabeça. Não perguntei mais nada sobre o que aconteceu e quase não conversámos muito. Mas eu sabia que algo tinha acontecido, e seja o que for tinha afetado os dois.

Eu estava perdido em pensamentos quando a porta do vestiário se abriu atrás de mim. Não me dei ao trabalho de me virar, apenas olhei para ele por sobre o ombro.

— Distribuidor. — Eu falei, mantendo a voz calculadamente fria. — O que tem pra mim hoje? —

— Não pode me chamar só de Sam? Que droga, Ken

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— Não pode me chamar só de Sam? Que droga, Ken. — O Distribuidor entrou despreocupadamente pelo vestiário e se jogou em um dos bancos espalhados pelo cômodo. — Além disso, estou fazendo várias viagens para você nos últimos dias. Se eu soubesse que ficaria tão ocupado depois do que aconteceu na Elfland eu talvez nem tivesse te falado nada. —

— Claro. — Vesti o palito e peguei o cabide preso na janela. Quando me virei para Sam eu acrescentei — Porquê de uma hora para a outra você perdeu o gosto pela vida. —

Sam gargalhou e se deitou no banco de madeira. Apoiou as mãos atrás da cabeça e cruzou as pernas.

— O Rei está te esperando com tudo preparado. A cidade de Lerriam já realizou todos os preparativos. Está uma verdadeira festa lá, talvez até seja divertido. —

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