Contos de uma Cidade no Interior (REESCREVER)

CHAPÉU

Esse capítulo terá duas histórias, o que tem de comum nelas? Foram avistadas  pela mesma pessoa em lugares e dias diferente. Eu to achando que minha cidade, tem várias assombrações, ou tem uma que frequenta vários lugares. Então vamos lá para mais uma aventura assombrosa.

Era um dia de sol, minha tia materna com seu amigo estavam vindo de carro de uma cidade vizinha, quando avistaram de longe um homem com chapéu na cabeça e com uma roupa clara, sua camisa era de manga longa e parecia estar arregaçada até o cotovelo. Este estava carregando um saco nas costas, tipo aqueles sacos de milho, e andava em passos largos. 

Eles o avistaram quando estavam próximos a rotatória da rodovia. E depois que a fizeram, minha tia pediu para seu amigo reduzir a velocidade para não atropelar o homem. Mas do nada ele sumiu, não havia nenhuma entrada naquele lugar e o acostamento era amplo, não tinha aonde se esconder.

Tanto minha tia e seu amigo, passaram pelo lugar observando cada detalhe, procurando com os olhos pelo homem de chapéu, mas não acharam nada, então seguiram viagem.

Essa mesma tia, um dia estava andando pela pista, como eu já havia dito antes, ela mora em uma chácara em frente a rodovia. Ela estava indo em direção a chácara de sua tia materna, essa minha tia avó mora em São Paulo e costumava vir para o interior nos feriados prolongados e nas férias escolares, pois ela era professora naquela época.

Então minha tia estava indo visitá-la, era um costume, que todos os sobrinhos nesses feriados iam visitá-la. O que tem de estranho nisso? Nada. O que é estranho é o que vem em seguida.

Voltando a história, essa chácara fica um pouco no alto, então da pista você consegue enxergar perfeitamente o que acontece em volta da casa. Essa minha tia caminhava tranquilamente até seu destino, quando viu um homem com um chapéu e uma roupa clara dar a volta na casa e sentar-se bem em frente a filha caçula dessa minha tia avó, que naquela época estava grávida. Essa minha prima se encontrava na área da casa sentada em um puff e esse homem estava em sua frente observando-a, com suas mãos no joelho.

Minha tia viu tal cena, e achou que era um de seus tios, ou até que fosse meu pai, como eu disse a família sempre ia visitar essa minha tia avó, então sempre tinha gente na chácara.

Quando minha tia chegou na chácara perguntou para minha tia avó quem tanto estava na chácara, prevendo uma reunião familiar. Porém minha tia avó respondeu que era só ela e sua filha.

Minha tia achando impossível essa afirmação, chegando na casa, começou a procurar pelos cômodos da casa a procura do homem que havia avistado lá da pista, mas não achou nada.

Já minha tia avó reparando nisso, quis saber o porque de tal inspeção, foi quando minha tia contou o que viu, deixando tanto minha tia avó como minha prima amedrontadas.

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Aparições a noite é comum, mas de dia é algo totalmente diferente. O que acharam?

Observação: Essa minha tia avó comprou essa chácara para meu bisavô morar, e lá ele ficou até ficar doente e vir a falecer. É, ele costumava andar de chapéu pra lá e pra cá. Se era ele ou outro é que não sabemos. Mas o chapéu e as roupas claras é uma coisa comum nessa história.

Até a próxima história......