HISTÓRIAS DE PESCADOR

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Vou voltar a contar coisas estranhas mais totalmente reais para aqueles que a presenciaram.

Tenho uma tia avó que sempre gostou de fazer caminhadas, não importava o horário, além de caminhar ela também gostava de pescar, e aqueles pescadores de plantão é quem dizem que o melhor horário para se pescar é de noite. 

Em muitas de suas aventuras ela já presenciou coisas estranhas, como luzes voando no céu, assobios que diz ser de saci, fogueiras acendendo atrás deles e apagando de repente sem nenhum vestígio, guascadas na água, coisas sumirem sem explicação, vultos, lobisomem na estrada e entre outras coisas que irei contar a vocês conforme for narrado esses contos. 

Uma delas é que em certa noite ela e seu marido estavam pescando em um ribeirão, um lugar comum onde muitos na cidade vão pescar. Lá estava ela bem tranquila, quando olhou para seu lado esquerdo, e viu uma imagem que parecia ser de um macaco enorme que olhava serenamente para ela. 

Como esse ser a encarava, toda a vez que ela o olhava para confirmar sua presença ali, se sentiu incomodada com o olhar da criatura. 

Então tranquilamente pegou suas coisas e subiu um pouco pela margem do rio, não muito longe, mas o suficiente para ainda poder avistar o ser que se parecia com um macaco. Ali ele ficou por um bom tempo e depois do nada, desapareceu. Ela nunca mais o viu, naquele lugar e nem em outro mais.

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Quem ai quer pescar a noite? Eu nem de dia vou, e depois dessa, acho que não quero nem saber de pescar mais. Rsrsrs "rindo de nervosismo"

Essa minha tia avó sempre foi a alma das festas, com suas histórias animadas de arrepiar os cabelos.

Contos de uma Cidade no Interior (REESCREVER)Where stories live. Discover now