Contos de uma Cidade no Interior (REESCREVER)

PASSEANDO PELA RUA

Como eu havia dito na história anterior, meu esposo quando era jovem adorava procurar certas aventuras, junto com seus primos e familiares. Então vou contar uma que aconteceu com ele.

Em uma certa noite ele e seu primo estavam na casa de seus avós, mas como a hora já estava avançada ambos resolveram ir embora para casa, então quando estavam descendo uma rua na qual hoje se encontra o cartório da cidade, bem perto da esquina eles avistaram três monges, pareciam ser monges, pois estavam vestidos com mantos marrões, e com aquela famosa cordinha amarrada em suas cinturas. Mas sabe o que tinha de assustador nisso? Eles não estavam caminhando em direção aos dois jovens e sim flutuando pelo ar.

Quando ambos viram, cada qual correu em uma direção, meu esposo desceu a rua do outro lado da calçada em direção a sua casa, sem ao menos olhar para trás, já seu primo subiu a rua correndo e voltou para a casa de seus avós. Ambos assustados e assombrados nem se lembravam que estavam juntos, mas na manhã do dia seguinte meu esposo acabou perguntando para seu primo se ele tinha visto o mesmo que ele na noite passada, e a resposta foi sim.

Fiquei sabendo de tal história hoje enquanto estávamos almoçando, e vou falar pra vocês, é muito estranho. Como eu já havia escrito antes, será apenas uma visão coletiva de duas imaginações férteis ou tal coisa realmente aconteceu? Vou deixar para você caro leitor interpretar como achar melhor, mas apenas foco em um acontecimento, esse primo do meu esposo hoje é totalmente louco e vive tomando remédios para conter seus surtos psicóticos.

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Eu sempre fui medrosa, então sair de noite era algo que eu nunca me atrevi a fazer, então todas as histórias nesse livro vem de pessoas que estão ao meu redor, pois se eu visse algumas delas, já teria caído dura no chão.

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