15|sorry

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Os dias têm passado lentamente e sinto-me, acima de tudo, sozinha. Passeio a cidade sozinha, procuro por livros na biblioteca sozinha, faço as minhas refeições sozinha e, recentemente, aparento viver num dormitório sozinha. O Harry apenas aparece para dormir e bastante tarde. Mas ele é que escolhe o seu modo de vida, ele mudou e eu não consigo ser sua amiga. Pode parecer injusto da minha parte mas foi ele quem me deixou sozinha, sem motivo aparente, e mudou drasticamente, esquecendo completamente a sua antiga maneira de agir. Mas eu apenas tenho que aceitar isso da melhor maneira possível.

Sentei-me na minha secretária a ler um dos livros novos do John Green. Este eu não requisitei na biblioteca, visto ser demasiado recente para estar disponível para tal acção. Mas agora que o comprei posso-o ler as vezes que me apetecer. É sábado à noite e já não é assim tão cedo. Posso confirmar que jantei à pouco mais de três horas por isso devem ser onze horas da noite. Se olhar pela minha janela consigo ver as luzes das ruas e dos bares cheios de jovens universitários e consigo ouvir a música proveniente daí. Todos os fins-de-semana são assim e dificilmente me consigo concentrar no que leio.

Decidi deitar-me na minha cama e continuar a minha leitura, deixando as horas passarem desta vez mais rapidamente. Quando cheguei a meio do livro olhei de relance para o despertador da minha mesinha de cabeceira, podendo verificar que são precisamente duas e meia da noite. Talvez seja melhor dormir. Pousei o livro junto ao relógio e tapei-me o mais que pude com os meus cobertores quentes. Apesar de estarmos no Verão por vezes as noites são frias. Fechei os olhos e apreciei o silêncio que costuma ser raro. Silêncio que é interrompido pelo abrir da porta.

Esfreguei os olhos devido a luz, proveniente do grande candeeiro, que acabou de ser ligada. Foco o meu olhar no Harry que não está com um aspeto favorável. Ele está bêbado, como já é normal, mas desta vez ele está demasiado alegre. Geralmente ele apenas despe-se e atira-se para a cama adormecendo até ao dia seguinte.

“Boa noite, Rubs.” A sua voz soa arrastada e confirma a sua bebedeira. “Porque é que estas acordada? Eu nunca te acordo quando chego tarde.” Ele deambula até mim e senta-se na ponta da cama.

“Tu acordas-me sempre.” Meio que sussurro. É a primeira vez que falo com ele desde que discutimos.

“Oh.” Os seus lábios pressionam-se numa linha reta e os seus olhos não parecem tão cansados como de costume. Ele aproxima-se. “Desculpa.”

“Não tem problema.” Digo, mas na verdade até que é um problema.

“Tem sim. Eu sei que tens problemas em adormecer quando acordas a meio da noite.” Um sorriso triste forma-se na sua cara e eu chego à conclusão que o álcool o endoideceu.

“O que é que se passa, Harry?” Sentei-me na cama e fiquei à espera de uma resposta.

“Eu não me estou a sentir muito bem.” A sua mão pousou na sua barriga e logo percebi o que é que se iria passar. Não na minha cama!

Levantei-me rapidamente e puxei-o para a pequena casa de banho do nosso dormitório. Ele debruçou-se sobre a sanita e só tive tempo de segurar no seu cabelo que tem vindo a crescer de uma forma selvagem. Desviei a cara e encostei-a às suas costas que estão dobradas mas que mesmo assim são confortáveis. Não sei o que se passa comigo mas as lágrimas começaram a escorrer pela minha face. Talvez fosse a falta de sentir o corpo do Harry, a falta do seu calor. Não sei quanto tempo passou mas dei por mim a ser abraçada por ele e deixei-me chorar no seu peito. Eu tenho saudades dele.

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Sinto algo mole debaixo de mim mas posso confirmar que não é a minha cama. As minhas costas doem mas ao mesmo tempo sinto-me confortável, se isso for se quer possível. Abro os olhos lentamente e as memórias vêm à minha mente quando me localizo. Encostado à parede e a abraçar-me fortemente encontro o Harry, ainda a dormir.

“Harry?” Tento acordá-lo. “Acorda, já é de manhã.”

“Ah?” Os seus braços apertam-me mais e solto uma pequena gargalhada. “As minhas costas.” Ele queixa-se.

“Estamos no chão da casa de banho.” Explico o óbvio.

“Oh. Pois.”

De um momento para o outro o meu corpo é levantado no seu colo e, em segundos, ele deita-me na minha cama e tapa-me com os cobertores.

“Desculpa. Tu sabes… Por ontem à noite.” São as suas últimas palavras antes de se deitar na sua cama e adormecer. 

HEYYY! Sentiram saudades minhas? não? ok :c

Espero que tenham tido um otimo Natal! O que é que receberam de prendas? CONTEM-ME TUDO! 

Oh well, eu sei que demorei mas eu estive em casa de uma amiga minha durante cinco dias, depois quatro dias em casa da minha madrinha e só agora é que voltei à base. ya kno i have a life

Espero que gostem deste capitulo porque eu amo bc feels. 

O LOUIS JA TEM 23 ANOS E EU AMO-O MAIS DO QUE A MIM PROPRIA. PAREM DE CRESCER. 

UI. estou taaao atrasada. 

mudei o meu url do twitter para: 94sbakharry    só para saberem 

TENHAM UM BOM ANO! ENTREM COM O PÉ DIREITO, MAS DE PREFERENCIA COM OS DOIS 

LOVE YOU ALL, 

xA

Blurred // harry stylesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora