05|2006 - ten years old

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Treze de Setembro. Faz hoje cinco anos desde a morte do meu irmão gémeo e lembro-me perfeitamente como se fosse ontem. Os psicólogos dizem que é normal devido à sobredotação mas, sinceramente, preferia que esse acontecimento fosse menos vivo na minha mente. Se eu fosse uma criança normal talvez sentisse apenas a falta da pessoa que me completava, mas eu sinto muito mais do que isso. É tudo tão forte que é difícil traduzi-lo em palavras.

Como de costume, depois de sair da escola, iremos ao cemitério prestar mais uma homenagem ao Niall e todas as memórias daquele dia irão voltar.

“Queres que vá contigo?” Harry perguntou-me depois de eu lhe ter dito que dia era hoje e o que estava planeado para o mesmo.

“Não sei se é boa ideia… O meu pai não lida muito bem com isto e a minha mãe por vezes não o consegue controlar.” Tentei-lhe explicar da maneira mais simples mas continuo a parecer uma adulta a falar.

“Se precisares de mim já sabes onde eu moro.” Sorriu e abraçou-me. “Podes vir brincar comigo se quiseres.”

“Sim, eu depois pergunto à minha mãe.” Concordei com esta sua ideia, até porque quando estou com ele não me lembro tanto de tudo o que aconteceu.

Depois do toque de saída soar, despedi-me do meu melhor amigo e corri para o meu carro onde os meus pais já me esperam. O dia já está perto do fim, por isso o sol começa a desaparecer dando lugar à lua e às estrelas que a acompanham diariamente. Infelizmente o sítio para onde nos dirigimos não é o mais apropriado para olhar para o céu e apreciá-lo devidamente mas, a verdade é que vimos fazer homenagem a uma pequena estrela.

Entrámos no cemitério, silencioso e escuro, e caminhámos por entre os pequenos caminhos de terra entre as campas dos mortos. Passámos por uma senhora idosa que arranjava um pequeno raminho de rosas brancas num jarro em frente à campa do seu familiar. Ela sorriu-me. Eu sorri-lhe de volta. Talvez ela pense que eu não sei o que eu estou aqui a fazer, mas ela também não sabe que eu tenho a mente de uma pessoa quase adulta.

Parámos. Levantei a minha cabeça para poder encarar a campa do meu pequeno irmão. Os meus pais pousaram três ramos de flores sobre ela e abraçaram-se a chorar. Eu apenas me sentei junto a ele e relembrei tudo o que aconteceu naquele trágico dia.

Tínhamos cinco anos e eu já era a sabichona da casa. O meu irmão adorava ouvir-me ler para ele porque eu era a única que tinha a capacidade e paciência para isso. Naquele dia fomos ler para o jardim de nossa casa e, enquanto eu lia, o Niall brincava com a sua bola de futebol. A nossa rua nunca foi movimentada, os carros eram poucos e só passavam de longe a longe. O vento estava bastante forte e eu já tinha prendido o cabelo num rabo-de-cavalo desajeitado porque já me estava a incomodar e, para além do mais, as páginas do livro não paravam de se virar sozinhas. Reclamei com o meu irmão e pedi-lhe que fossemos para dentro. Ele voltou a chutar a bola e ela voou imediatamente para a rua. Eu chamei por ele. Ele não ouviu. Eu gritei. Foi tarde de mais. 

HELL-OOOOOOOOOO  ahha sry

MEIA HORA PARA FAZER 18 ANOS

18 ANOS

18 ANOS

FUCK ME 

IM LEGAL

(indireta para o harry styles) 

OPA

EPA

APA

IPA

UPA

NOT THAT EXCITED 

JUST KIDDING! FUCKING EXCITED, BITTTTTCHHHHH 

sorry 

oh meu Deus, desculpem. 

18. 

ok, entao...aqui têm um pouco mais da historia da ruby e do seu irmao gemeo.... espero que gostem apesar de coise né pois tá. ok. parei. mas bem voceeees acham que eu devia passar uns anos a frente e ir para o que interessa ou continuar a fazer todos os anos ate aos 17? 

OBRIGADA POR TUDO, BABEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEES 

SIGAM NO INSTA: imabanana4u 

LOVE YA ALL, 

xA, THE LEGAL BITCH 

Blurred // harry stylesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora