É o que os Renegados fazem

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-Sim, ele estimula a espinha com pulsos elétricos. Não podemos afirmar com certeza que você vai voltar a andar, mas tem dado certo em muitos casos. Meu pai tem trabalhado em conjunto com colegas à anos e queremos fazer isso em Los Angeles pela primeira vez.

-E por que você está me dizendo isso? Quero dizer... Ele é o médico... Ela disse sem graça esperando não estar ofendendo a garota. - É que geralmente esse tipo de conversa...

-Ele vai te explicar tudo certinho, não se preocupe. Yumi sorriu se levantando e abrindo sua bolsa, pegando alguns cremes, pronta para começar mais uma sessão. - Ele só pediu que lhe entregasse isso, James chega em duas semanas... Vocês podem ter uma conversa sobre isso e você decide o que quer fazer. A mulher deu de ombros piscando enquanto pegava uma das pernas da garota.

-Davies. A garota rolou os olhos rindo baixo e respirou fundo, ela queria muito que James chegasse logo para poderem discutir qualquer que fosse a proposta presente naquele caderno entregue por Yumi. Quando a mesma foi embora, a garota deu uma breve espiada na proposta do tratamento e a ideia de uma cirurgia deixou Stacy incerta, afinal, ela participava de um time agora. Não queria abandonar suas amigas, muito menos seus planos com os estudos. Stacy largou o caderno na mesa ao lado da cama e tentou voltar seu foco aos papéis com estratégias de jogo, depois do último, o treinador havia criado certa confiança nas táticas da garota.



-Eu simplesmente adorei esse lugar. Anna declarou enquanto Gabriel permanecia em silêncio ao seu lado, desde que tinha visto Stacy ele se sentia horrível e se arrependia profundamente de estar no mesmo lugar que ela. - O que foi?

-Aquela garota, no corredor. Era Stacy. O rapaz respondeu com as mãos no bolso ainda caminhando ao lado da mulher. - Viu a forma como ela ficou? Parecia completamente despedaçada. Ele suspirou olhando nos olhos dela em seguida.

-Sinto muito. A mulher disse tocando o ombro dele com certa ternura. - Quer conversar sobre isso comendo um típico hamburguer gigante? Ela sorriu de lado vendo a forma como o rosto dele se iluminou. - Nunca falha.

-Não acredito que acabei de ser comprado com comida. Mas eu adoraria. O rapaz riu baixo caminhando para a saída do hospital com a mulher ao seu lado. - Na verdade, eu me sinto pior por ver a reação dela...

-Imagino como deve ser. Mas estamos aqui para ajudar um ao outro. Certo? Anna perguntou acertando seu ombro no dele, enquanto Gabriel ria concordando. - Agora por favor me diga que não comeu nada ainda.

-Estou morrendo de fome. Gabriel afirmou ao entrarem na lanchonete que ficava do outro lado da rua. A diretora da clínica apoiou facilmente a possível transferência do rapaz para Los Angeles, ela acreditava na teoria da Doutora Anna; de que um medo só podia ser superado sendo enfrentado. Os pais do rapaz ficaram extremamente feliz com a ideia de ter o filho perto de casa outra vez, com isso, terminaram por oferecer estadia para ele e Anna. Jessie percebeu de imediato que algo estava acontecendo entre os dois, mesmo David dizendo que deveria ser apenas algo passageiro, a mulher insistiu que a ligação dos dois parecia ainda mais profunda.

-Eu adorei seus pais. São tão simpáticos. Anna falou dando uma mordida em seu hambúrguer, olhando para o rapaz que analisava o tamanho do lanche. - Eles terem oferecido sua casa como estadia foi uma grande economia.

-Pensa em morar perto do hospital? Ele questionou curioso, dando sua primeira mordida no hambúrguer e fechando os olhos ao sentir o gosto maravilhoso tomar conta de sua boca. - Meu Deus... Isso é maravilhoso.

-Nada como comida para ajudar. Ela sorriu torto tomando um pouco do refrigerante e negou em seguida. - Mesmo sendo algo sábio, não quero viver em função do hospital. Estou pensando em comprar algo perto do seu condomínio, achei o lugar interessante.

Fighter: Uma Luta Pela VidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora