Tenho Muito Orgulho de Você

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-Não tem nada de novo aí embaixo. Ele apontou para as roupas dela e os dois seguiram para o quarto. Poucas coisas haviam mudado naquele ambiente, e James sorria sempre que olhava aquela parede infestada com as fotos da época do começo da banda, parecia que havia acontecido há muito tempo. - Se quiser minha ajuda, eu não tenho problemas com isso.

-Tudo bem, eu quero ajuda. Ela suspirou sorrindo enquanto ele ia diretamente para o banheiro, ligando a banheira calmamente. - James... Stacy chamou indo até ele, que havia pego alguns sais de banho e os espalhava pela água.

-O que foi? O rapaz perguntou se virando para ela que parecia apertar os nós dos dedos. - Está tudo bem.

-Você pode me perdoar? Eu... Estive pensando durante essa semana. A garota levantou o olhar lembrando do sonho que teve na noite anterior, ela se lembrou de quando encontrou James na Austrália e ele estava destruído pela morte da mãe. Como ela havia sido hipócrita e fria ao soltar a mão dele quando tinham prometido manterem o relacionamento o máximo que pudessem. - Naquela época... Eu te abandonei e achei que estava certa, achei que a culpa de tudo aquilo que aconteceu era do destino. Que não poderíamos ficar juntos e que... Eu tinha feito meu melhor.

-Stacy... Ele sussurrou se aproximando dela, mas a garota negou com os olhos lacrimejando um pouco.

-Eu fui egoísta, não lutei junto com você... Eu só me deixei levar pelo futebol e por Gabriel, mas em nenhum momento eu me esforcei de verdade. Stacy disse mordendo o lábio inferior e encarou James, que parecia um tanto impactado pelas palavras dela. Mesmo sendo algo difícil de se ouvir, ele sabia que ela tinha razão em muitas coisas.

-Está tudo bem agora. Ele sorriu olhando-a profundamente nos olhos. - Estamos juntos agora, acho que nós dois vamos ter uma segunda chance de fazer as coisas direito. O garoto brincou começando a desabotoar os botões da camiseta dela sem tirar o sorriso do rosto. - Vamos parar de conversar, você está cheirando mal para caramba.

-James! Stacy exclamou ultrajada, vendo a forma como ele seguia rindo ao tirar o restante de suas roupas. - Não sei para que se ofereceu então... Ela disse fazendo bico ao mesmo tempo que ele a carregava até a banheira cuidadosamente. - Eu consigo tomar banho sozinha, sabe? Meu pai comprou uma cadeira especial para o banho.

-Nenhuma cadeira é páreo para o meu maravilhoso banho. Ele deu de ombros enquanto a garota segurava na barra de segurança ao lado da banheira. - Quando seu pai pediu ajuda com a casa, a primeira coisa que sugeri foi a banheira, meu pai disse que seria maravilhosa para você e por acaso... Um colega dele estava doando essa. James sorriu passando o sabonete pelos ombros da garota calmamente.

-Vocês fizeram tanta coisa por mim, não faço ideia de como vou poder agradecer. Ela confessou relaxando um pouco, sentindo a água quente acariciar sua pele como um abraço de mãe.

-Case-se comigo algum dia. Vai ser o suficiente. O rapaz brincou ainda ajudando-a com o banho e quando Stacy finalmente percebeu ele estava a observando como se fosse uma pedra rara. James tinha aqueles momentos engraçados de simplesmente parar e observar, isso fazia a garota ficar completamente feliz e confusa.

-O que foi?

-Você fica mais bonita cada vez que te vejo. O namorado sorriu torto vendo-a estender a mão para ele, ao mesmo tempo que o rapaz lhe segurava a mão e beijava o pescoço que ainda estava molhado do banho. - Olha esse cheirinho agora... Ele brincou fazendo a garota rir baixo, sentindo uma leve dificuldade de respirar ao perceber o caminho que os lábios dele faziam por seu pescoço.

-Ei... A garota arfou baixo segurando com mais força na barra de segurança e retrucou algo que nem a mesma entendeu.

-Eu não fiz nada, James falou em um tom baixinho e rouco, ainda sem cessar os beijos que agora desciam para a nuca da garota. - Isso ainda é legal?

-Ah... Muito. Ela sussurrou fechando os olhos e o gemido escapou de sua garganta assim que ela sentiu a mordida no pescoço que veio acompanhada de um chupão. - Será que eu poderia sair da água? Stacy perguntou escutando a risada de James em seu ouvido e um “não” lhe foi sussurrado rapidamente.

-Você precisa cumprir sua missão primeiro. O homem anunciou descendo suas mãos pelos ombros da garota, até alcançar os seios e tê-los entre suas mãos. - Aproveite e então vai poder sair... O tom de voz dele fez com que seu corpo se arrepiasse de imediato, Stacy fechou os olhos e simplesmente deixou com que a sensação dos toques dele lhe tomassem por completo. As mãos de James exploraram todo o corpo da garota, lhe causando um misto de sensações das quais nem ela mesma se lembrava de ter sentido antes. O toque dos lábios quentes dele por toda sua pele, lhe dizendo baixinho que era linda e que a amava, por fim a deixaram alcançar aquele prazer que ela se lembrava, de muito antes do acidente.

-Ei... Ela sussurrou em meio a rouquidão e o calor que tomavam conta de seu corpo, olhando para o rapaz logo em seguida. - Isso é injusto e você...

-Outra hora. James sorriu pegando uma toalha e cuidadosamente retirando-a da banheira. Depois de secar todo seu corpo e vestir roupas limpas, o rapaz a levou para a cama e os dois ficaram deitados ali conversando sobre tudo e nada ao mesmo tempo. - Quer comer alguma coisa? Acho que já está na hora do jantar... Ele falou encarando o relógio exatamente no momento que Luísa abriu a porta. - Bingo.

-Achei que não ia comer. A irmã confessou com uma bandeja nas mãos e colocou-a sob a cama. - Está melhor? Ela perguntou quando James ajustou Stacy na cama, para que pudesse comer. - Eu faço isso. Luísa sorriu e apontou para o outro prato que estava na bandeja. - Papai mandou para você.

-Obrigado. O rapaz agradeceu com um sorriso e começou a comer enquanto Stacy conversava com Luísa sobre o que tinha acontecido em relação aos remédios. - Quer que eu vá? Ele perguntou assim que a irmã saiu do quarto levando os pratos consigo.

-Não, fique. Por favor? Stacy pediu em um tom manhoso e aquilo o fez rir antes de concordar. - Por que fez aquilo? Ela questionou quando já estavam deitados juntos, os braços de James envolvidos ao redor de seus ombros e a cabeça dela levemente recostada no peito dele. - Digo... Na banheira.

-Não gostou? Ele ergueu a sobrancelha falando em tom divertido e se lembrou do que havia passado lendo nas semanas anteriores. - Li algumas coisas sobre cadeirantes e a principal dificuldade além de superar todas essas barreiras é a sexualidade. As pessoas deixam de se sentir bonitas, atraentes ou acham que nunca vão fazer um sexo prazeroso. Quero que entenda que nada mudou para mim, nem para você. Quero que se sinta confortável ao meu redor, vou fazer tudo que puder por você.

-Mas e você? Stacy sussurrou como se aquele jogo fosse completamente injusto. - Está errado.

-Outra hora, tenho certeza que quando você se sentir bem com isso... Nós dois sairemos ganhando. Ele brincou rindo baixo, já sentindo o tapa que ela lhe dera no braço.

-Seu tarado sedutor.


2 Semanas depois

-Consegue acreditar que já faz um ano desde que ela partiu? Yumi perguntou parada em frente ao túmulo de Malee, juntamente com James, o pai e Thai. - Ainda sinto como se tivesse acabado de acontecer... A garota sussurrou sentindo a mão do pai lhe acarinhar o ombro.

-Sinto tanta falta dela... James sussurrou colocando as flores em cima do túmulo, lançando um sorriso amável para a foto da mãe. - Simplesmente nunca vai haver alguém com uma alma tão bonita nesse mundo como ela.

-Mamãe sempre fala comigo nos sonhos. Thai confessou com um sorriso calmo em seu rosto. - Disse que está cuidando de todos nós, que não tem porque nos preocupar, acredito nela. A garota disse acariciando o túmulo e colocando um de seus origamis mais recentes sob a pedra de mármore. - Uma borboleta, sua favorita.

-A mãe de vocês sempre vai estar conosco, não esqueçam disso. Tyler declarou olhando para os filhos, ainda observando a foto de sua falecida esposa. - Ela era uma mulher incrível e vocês são exatamente como ela. Por isso que sempre vai haver uma parte dela conosco.

-Papai... Thai sussurrou correndo até o homem e começou a chorar, ele sabia muito bem que a garota era adepta ao silêncio de James, mas em momentos como aquele, silêncio algum iria guardar as lágrimas que vinham aos olhos de todos naquele dia.

-Está tudo bem. O homem sussurrou pegando a garota em seu colo e acariciando os cabelos negros de Thai. - Está tudo bem.

-Vamos comer no Darin? James sugeriu percebendo como todos estavam prestes a se derramarem, exatamente como a mais nova havia feito. - Vou fazer algo que todos vão gostar. Ele se esforçou o máximo que pôde para sorrir, engolindo todas aquelas lágrimas que ele já havia derramado antes.

-Claro, vamos sim. Tyler sorriu ao mesmo tempo que começaram a refazer o caminho para casa, deixando o túmulo de Malee repleto de flores e amor, ao qual eles seguiam carregando no peito. James fez uma das refeições favoritas da mãe enquanto todos comiam em completo silêncio, ninguém quis conversar sobre o assunto, ou até mesmo fazer brincadeiras, se tratava de um dia de respeito e silêncio. Ao terminarem o jantar, eles se sentaram na sala e assistiram um dos programas favoritos dela, que por acaso, Thai havia gravado por terem ficado sem internet durante o aniversário da mãe e apesar de toda dor, eles conseguiram rir e se divertir por algumas horas. No meio da noite, quando todos já tinham ido deitar, o rapaz abriu a janela de vidro em seu teto, que era um dos presentes que pedira aos pais quando se mudaram e subiu pela escada que ficara embutida logo ali do lado. James subiu até o telhado e se sentou encarando o céu estrelado acima da sua cabeça, era tudo tão lindo... Ele queria que a mãe pudesse ver como estava se saindo naquele momento.

-Sabe mãe... Fico me perguntando como teria sido se tivesse conseguido passar um tempo a mais com você, imagino como teria sido divertido lhe cantar músicas, contar piadas... Simplesmente segurar sua mão. O garoto confessou encarando as estrelas com um sorriso no rosto ao mesmo tempo que seu celular tocara no bolso da calça. - Stacy? Aconteceu alguma coisa?

-Só queria saber como você está. Ela perguntou do outro lado da linha, tendo aquela lembrança de quando ele sequer queria abrir a porta. - James?

-Estou bem... Ele respondeu o mais rápido que pode sentindo toda aquela angústia no peito outra vez, James sabia que ela mais do que ninguém entendia o que ele carregava dentro de si todo aquele tempo. - Eu...

-James? A garota chamou mais uma vez escutando o barulho do vento soprando e o choro baixinho dele finalmente alcançou seus ouvidos. - Davies... A garota sussurrou mordendo o lábio e tentando ignorar que sentia uma vontade enorme de chorar, por perceber que ele estava mal outra vez.

-Está tudo bem. O rapaz disse ainda fungando enquanto limpava as lágrimas dos olhos. - Foi só um momento, eu estou bem.

-Aonde você está? Ela questionou ainda curiosa com todo o barulho do vento zunindo no telefonema.

-No topo do mundo dos Davies. Ele riu baixinho ainda fungando e encarou as luzes da cidade, se apagando lentamente enquanto outra se acendiam ao longe. - Você está bem?

-Não estamos falando de mim, não mude de assunto.

-Você está bem? Ele repetiu a pergunta ao mesmo tempo que a garota bufou irritada, sabendo que ele jogaria o jogo dele.

-Estou ótima, Davies. Nada com que se preocupar. Volte logo. Stacy ordenou no seu típico tom mandão e aquilo o fez rir.

-Estarei aí quando menos esperar. Eu te amo.

-Também te amo, preciso desligar. Saia do topo dos Davies, ou eu vou lhe chutar onde não bate sol assim que você chegar. A namorada ameaçou sem sequer dar tempo para ele responder e desligou.

-Curtis... Ele negou com a cabeça e sorriu, voltando para dentro de casa logo em seguida.


-Queria entender o que aconteceu com ela. O treinador falou coçando o queixo de modo curioso, enquanto conversava com Luísa durante o treino. Com a ida de James até a Austrália para o funeral da mãe, Stacy havia focado ainda mais nos treinos e parecia empolgada.

-Aconteceu algo chamado James, ele pediu que trocassem os remédios dela e agora temos a melhor jogadora de volta. A garota riu baixo ainda observando a irmã jogar, sequer parecia a mesma pessoa que estivera deprimida semanas antes. - Vamos apoiá-la no que for necessário.

-Claramente. O homem concordou se afastando da garota e logo em seguida voltou a comandar o treino. Stacy mal fazia ideia de que treinar daquele modo difícil com James teria tanta utilidade, ela se sentia bem novamente, fazendo algo que era “útil e certo.” Ter o apoio de todos parecia ser o que mais motivava a garota naquele momento, mas além disso, havia também a vontade de ser alguém forte e que lutava por si mesma.

-Foi muito bem hoje, Curtis. Elena, a goleira do time disse com um sorriso enquanto se direcionavam para o vestiário. - Vi que melhorou bastante, andou treinando?

-De certa forma, sim... A garota sorriu torto abrindo seu armário, pegando uma de suas camisetas favoritas que tinha ganho de Johnny. “Renegados” - Espero que possa ajudar vocês, não quero ser um peso morto.

-Você colocou a gente em uma competição garota, não vejo nada de peso morto nisso. Elena sorriu trocando sua camiseta por um casaco e sorriu em seguida. - Acredito no seu potencial. A garota falou antes de sair do vestiário segundos depois.

-Confesso que também estou acreditando... Ela sussurrou para si mesma e sorriu percebendo que falava sozinha.

                               Estudar tinha se tornado uma tarefa mais que obrigatória para a garota, ela queria ser muito mais do que uma jogadora de futebol em cadeira de rodas, queria concluir seu objetivo e vencer; acima de tudo. Os pais de Stacy ainda ficavam impressionados ao ver o potencial que a garota havia desenvolvido e como ela parecia forte cada vez mais. Apesar de Stacy nunca ter visto, Grace chorava quase todas as noites, se lembrando que esteve perto de perder a filha e agora, bom, agora ela era uma lutadora sem limites e sem medo das barreiras. Apesar da contínua terapia, os medicamentos que sempre eram mudados, ela sequer tinha sentido alguma mudança em relação ao tratamento experimental. Mas Stacy estava apenas focando no que Yumi e James lhe disseram; era uma segunda chance e ela precisava aproveitar.

-O que você está fazendo? Taylor perguntou ao chegar na sala e encontrar a garota sentada na cadeira, rodeada por vários papéis rabiscados de caneta colorida. - Quer ajuda?

-É uma estratégia nova para o time, estou pensando nas possibilidades. A garota respondeu ainda sem olhar para o homem e rabiscou mais uma vez uma folha vermelha sob a mesa. - Basicamente... Isso. Stacy concluiu fazendo um x no papel e sorriu para o pai, que a encarava desacreditado.

-Você está planejando roubar o trabalho do técnico? O homem riu baixo em tom divertido dando leves batidinhas no ombro da filha. - Está se saindo muito bem. Como estão as coisas da faculdade? Ele perguntou curioso, sentando-se ao lado da garota que deu de ombros rapidamente.

-Ainda falta um ano praticamente, mas está tudo muito fácil. É estranho. A garota confessou franzindo o cenho ao ver a expressão no rosto do pai. - O que foi?

-Tenho muito orgulho de você. Taylor disse dando um beijo na testa da garota e sorriu ao escutar uma música dos garotos no rádio. - Esses meninos vão longe.

-Sem dúvidas. Stacy sorriu concordando ao mesmo tempo que o pai se levantou para atender a porta. A garota sabia muito bem de quem se tratava, ela sequer precisava esperar a porta se abrir.

-Curtis? A voz de Jéssica chamou, fazendo a garota encarar a porta boquiaberta. Ela tinha certeza que Yumi já tinha voltado e estaria ali para a fisioterapia, mas não esperava sua ex colega de quarto surgir na porta, praticamente do nada. - Oi. Jéssica sorriu para Taylor e partiu diretamente para a amiga, dando-lhe um abraço apertado.

-Que saudades. A garota sussurrou ainda abraçando a amiga que sorriu em seguida, ela observou a amiga acariciando a bochecha de Stacy. - O que está fazendo aqui?

-Vim ver você, oras. Ela sorriu torto e se sentou no sofá ao lado da cadeira de Stacy. - Queria muito te ver, só não tive tempo. Jéssica deu de ombros olhando para os papéis na mesa. - Que fantástico, você está ajudando em algum time?

-Estou jogando em um. Stacy abriu um sorriso largo encarando a expressão chocada da amiga. - Eu sei, impossível.

-O time ficou fraco, depois que você saiu. A torcida ficou um tédio. A amiga retrucou cruzando as pernas como uma madame chique. - Eu me candidatei para ser sua tutora.

-Qual é, você nem estudava. Quantas vezes te vi nos corredores pegando os garotos? Ela riu vendo a amiga mostrar a língua, mas ela sabia que a mesma não estava nem um pouco ofendida. - Isso é sério?

-Não estaria aqui se não fosse, e depois... Eu só tenho a ganhar ficando por aqui. Jéssica sorriu torto dando uma piscadela para a amiga. - Conte-me mais sobre o futebol.  

-É um futebol para cadeirantes, você se daria super bem na torcida. Ela riu lembrando que não haviam líderes de torcida no time. - Confesso que me sinto viva outra vez.

-Estava curiosa sobre isso, ninguém queria falar muito do que aconteceu. Jéssica disse se lembrando como todos pareceram esquecer a situação quando informaram que Gabriel havia sido um dos culpados. - Vocês... Se falaram depois disso?

-Não, para ser honesta eu não tenho nenhuma intenção disso, pelo menos agora. A garota confessou vendo a amiga concordar e sorrir. - Então quer dizer que uma líder de torcida vai ser minha tutora.

-Quanto preconceito. Jéssica resmungou rindo em seguida. - Sabe do James? Ela perguntou se lembrando como havia sido o último encontro deles, o rapaz tinha ido embora de coração partido.

-Está na Austrália, faz um ano que a mãe dele faleceu. Mas ele está bem. Ela sorriu pensando no garoto e se lembrando do tom de voz dele quando se falaram pela última vez, a primeira coisa que faria assim que o visse seria lhe dar um dos tradicionais abraços sufocantes.

-Vocês estão juntos? A amiga sorriu torto com certa malícia e arregalou os olhos batendo palmas ao ver a garota concordar. - Garota esperta.


Fighter: Uma Luta Pela VidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora