I'm here

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Booooooom diaaaaaaaa

Quem ai quer conhecer a Dulce? Hein, hein, hein?? hahahaha

Espero que tenham um ótimo dia e um excelente fds!!!

Bjs pra todooos! *-*

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A fachada do centro “San Juan de Dios” era clara, com arbustos por toda parte e seu nome ostentado na frente. Era estranho para mim, pois eu sempre imaginei hospitais psiquiátricos estilo “A casa da colina”. Estava um frio desgraçado, mas o sol estava alto no céu, como se toda aquela cena fizesse eu me sentir a pessoa mais louca do mundo. Que ironia, não?

Noah apertou minha mão com mais força quando me viu vacilar. Subimos as escadas sem pressa. Por incrível que pareça, seu aperto me reconfortou. Eu deveria saber que para ele, estar aqui nesse lugar comigo é muito mais difícil que para mim. Vamos lá, Phoebe. Nada a temer... Eu acho.

– Hm, ela está no pátio essa hora. Deve estar pegando sol. – Disse Noah olhando para o relógio. – Vem, vamos dar a volta e sair direto lá.

– Claro.

A lateral do hospital não era tão comprida e ele não era tão grande assim. Noah me disse que esse é um dos melhores centros psiquiátricos de Madrid e que ele confiava muito nesse lugar.

O pátio era enorme. Várias pessoas zanzavam por ali, com roupas hospitalares. Uma mulher baixinha veio correndo em nossa direção, Noah me colocou atrás dele quando ela começou a gritar.

– Nada disso! Eu disse para não trazer essa daí! – A mulher gritou tão alto que atrás dela surgiu um médico, senhor de idade. Espichei a cabeça por trás do ombro de Noah para conseguir ver melhor a cena.

– Pelo amor de Deus! – Noah falou com desgosto. – Dr. Gonzáles, eu pedi para me avisar se ela estivesse aqui.

– Desculpa, Sr. Parker. Eu não vi que ela estava aqui. – O senhor de idade falou.

– É, eu estou aqui. Você vai fazer o que?! Passar por cima de mim, por acaso? – A mulher inflou o peito e empinou o nariz. Ela falava tão alto que seu espanhol estava ficando embolado. Ela não devia saber que eu sei falar espanhol.

– Se for preciso! – Noah me empurrou mais pra trás dele quando cheguei o corpo um pouco para o lado. – Fica aqui. – Sussurrou para mim. – E você, Belita, vem comigo. – Noah partiu em passadas longas, puxando a mulher pelo braço para o meio do pátio.

Praticamente corri pela lateral do prédio tentando ver a próxima cena. Eu sei que era errado, mas bem... Foda-se.

Eles estavam longe demais para eu poder ouvir, mas eu conseguia ver Noah se debruçar sobre ela e falar alto, o suficiente para assustar alguns internos ao redor. Cruzei os braços quando Belita revidou a altura, gritando três vezes mais alto. Sinceramente, a voz dela era irritante e geralmente mulheres espanholas tem a voz e o sotaque tão bonito, foi até por esse motivo que eu quis aprender a falar. Ela batia na metade do peito de Noah e não era vulgar, parecia uma mulher de negócios que não se deixa abalar por nada. Ela usava saia-lapis preta, blusa social azul claro e quando reparei em seus saltos, eu quase tive uma crise de riso. Ela sem saltos devia bater o que? No umbigo dele?

Encostei na parede e fiquei observando o resto do pátio, a quantidade absurda de pacientes me assustou. Tanta gente em um só lugar, com a mesma finalidade. Um ventinho frio passou pelo meu rosto e eu fechei os olhos tentando me acalmar. Eu não sabia o que poderia esperar de Dulce, ou de Belita... E isso te deixa meio incomodada quando tudo ao seu redor também é desconhecido. Abri os olhos para encarar a cena que se desenrolava a minha frente. Eu estava apostando em Noah.

Playing With PleasureOnde as histórias ganham vida. Descobre agora