TKO

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Bom dia, meus amoooores! 

Voltei com capítulo novo e muito Noah pra vocês!

Espero que gostem e essa semana eu vou tentar postar mais de uma vez, pois vou viajar e não sei se conseguirei postar!!

Não esqueçam de conferir "Closer", tem atualização lá tambéeeem!

Bjsss

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O motorista de Noah não fazia a linha “durão a La James Bond” igual Taylor. Ele já era de idade e mantinha um sorriso tão grande nos lábios que era impossível não sorrir de volta.

Sentei-me confortável no banco de trás do Volvo SUV, Noah entrou logo atrás de mim e sentou-se ao meu lado.

– Esse casal é amigo seu há muito tempo? – Viro-me para encará-lo. Era desconcertante ir a um lugar que eu não conhecida ninguém, pelo menos a “história” do casal eu ia ter que conhecer. Noah segurou minha mão e começou a brincar com meus dedos despreocupadamente.

– Sim. Na verdade eles eram amigos dos meus pais. – Um lado de seus lábios se ergue e um sorriso irresistível canta em sua boca. Se eu não tivesse que conhecer mais a história dos amigos da família de Noah, eu já estaria sentada em seu colo, dando vários beijos naquele sorriso encantador. Afasto o pensamente quando uma cócega familiar cresce em meu ventre. Respiro fundo. Será que os pais dele vão estar lá? Faço a pergunta e ele nega com a cabeça, dando-me um sorriso triste.

– Meu pai já faleceu e minha mãe mora no Canadá. – Noah franziu um pouco o cenho, como se essas palavras de trouxessem alguma recordação desagradável.

Um nó se formou em minha garganta e tive que fazer um tremendo esforço para engoli-lo. Respirei fundo e o melhor que consegui foi um “sinto muito”. Eu realmente sentia muito. Uma hora todos nós vamos embora e eu não consigo me imaginar em um mundo onde meus pais não existam.

– Não se preocupa, anjo. Isso já faz muito tempo. – Ele se aproximou e tocou meus lábios com os dele.

– É muito triste isso, Noah. – Respiro fundo, que emotiva eu estou, meu Deus!

– Já foi pior. – Ele suspirou e se endireitou no banco, ainda segurando minha mão, comecei a brincar com a palma da mão dele, tentado dar-lhe algum conforto. – Esse casal ajudou muito na época que meu pai faleceu, então eu praticamente os considero meus pais... Digamos emprestados. – Ele sorriu. Agora um sorriso sincero. Sorrio de volta, esperando ele continuar. – Eles moram em Vernon Hills há vários anos e sempre que posso, venho visitá-los.

– E quantos anos de casamento?

– Bodas de... – Ele fecha os olhos tentando se recordar. Tento ajudá-lo.

– Prata? Ouro?

– Não, é um nome de outra pedra. – Ele pensa mais uns instantes – de Nácar.

– Nossa, nunca ouvi falar. – Ele encolhe os ombros com cumplicidade.

– Nem eu.

Eu nunca tinha ido a Vernon Hills. Era uma cidadezinha do interior, com alguns prédios em tijolo, a cidade não estava movimentada quando passados direto pelo centro. Mais adiante na estrada, o motorista de Noah entrou numa estrada de chão e o carro passeou por ali por um tempo até chegarmos à casa principal. Era uma fazenda antiga, rodeada por árvores, as cores predominantes eram amarelo e branco. Estiquei um pouco o pescoço para olhar melhor, dava para ver um lago enorme atrás da casa, a lua pairava sobre ele, como se estivesse contente em iluminar uma noite tão bonita. Sorri para Noah e ele fez pressão na minha mão. Alguns carros já estavam parados por ali e o Volvo de Noah se sobressaia. Perguntei o nome do motorista para Noah e ele sibilou “Norbert”. Agradeci Norbert e ele apenas assentiu, sorrindo.

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