Hope - POV PHOEBE GREY

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Boa tarde, amores!!!

Capítulo novinho pra vocês! Espero que gostem e não esqueçam de votar na estória, assim vocês me motivam a continuar postando!! Vou postar novamente dia 03/11/2014! Não esqueçam de mim e quem usar twitter, me segue lá (@greyswhip), estou sempre lá e estou esperando por vocês! 

Bjsss

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Minha boca estava seca e minha cabeça doía tanto... O que aconteceu?

Eu tentei abrir a boca para pronunciar as palavras em voz alta, mas doeu tanto, que preferi ficar quieta. Alguém segurava minha mão, eu não conseguia descobrir quem era e abrir os olhos nunca foi tão difícil em minha vida. Parecia que eu tinha ido para uma noitada e estava com a maior ressaca que o mundo já viu. A mão que segurava a minha estava quente, quente demais, ou eu estava gelada? O único barulho na sala era de algum objeto que... Apontava os batimentos cardíacos?

Comecei a tentar sentir meu corpo.

Parecia que eu conseguia movimentar tudo, mas fazer isso seria um esforço maior do que eu sou capaz. Eu estava respirando através de aparelho e merda, eu só queria um copo d’água. Tentei apertar a mão de quem me segurava e ouvi Noah sussurrar meu nome.

Noah, ele estava comigo.

Uma onda de segurança tomou conta do meu corpo e de repente, sua mão não estava quente demais, estava confortável sobre a minha, me apertando gentilmente. Afundei em um sono profundo, como se cada parte de mim agora estivesse consciente que eu estava bem.

***

A consciência me atingiu novamente, mas dessa vez foi doloroso. Acho que tentei me movimentar e algum lugar dentro das minhas costas protestou. Eu estava com tanta sede e minha cabeça estava tão confusa. Meu Deus, o que aconteceu? Respirei fundo algumas vezes, mas até isso era uma tarefa difícil. O tubo de oxigênio tinha sido removido, então eu estava sozinha nessa. Abri os olhos vagarosamente, não estava claro, a luz no teto estava bem fraca, porém desfocada. Respirei fundo e virei a cabeça devagar, tentando olhar ao redor, até me deparar com Noah, que estava ali, com a cabeça deitada ao lado de nossas mãos juntas em um sono tranqüilo.

Duvido que ele estava dormindo bem, parecia totalmente desconfortável. Fiz menção de abrir a boca para acordá-lo, mas minha voz não saiu. Pigarreei e minha cabeça doeu tanto que tornei a fechar os olhos.

Era óbvio que algum acidente tinha acontecido e a última coisa que eu lembrava era do carro... Do carro escorregando na pista e sangue, tinha sangue para todos os lados. Ai meu Deus.

Tentei me movimentar, mas como minhas costelas, minha cabeça e meu corpo gritaram em protesto, tive que cerrar os dentes e tentar dormir novamente, porém isso não seria problema, eu estava tão cansada.

***

Acordei dessa vez sabendo o que tinha acontecido, mas agora havia vozes dentro do quarto. Eu identifiquei a de Noah no momento que ele falou e quando meu pai começou a falar também, eu senti meu estômago embrulhar e um arrepio tão intenso percorreu meu corpo que minhas costelas até protestaram. Fingi que estava dormindo e fiquei prestando atenção em sua conversa.

– Eu não vou sair. – A voz de Noah estava fria como gelo.

– Você tem que sair. Você não sai desse quarto há uma semana, precisa comer e também tem que deixar outras pessoas ficarem aqui. Ela não tem só você. – Meu pai estava com a voz igual a uma lâmina. Que novidade.

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