Capítulo 82

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Antes de tudo: Bem vindos a reta final

Eu espero do fundo do meu coração que vocês gostem dos próximos capítulos, quase todos já estão prontos e eu estou só esperando a colaboração de vocês pra soltar.

No insta eu vou fazer algumas votações pra me ajudar a escolher alguns detalhes finais, então se não me seguiu eu vou repetir SEGUE LOGO @ficdixxbe

Três meses depois...

Rafael

— O Guto foi buscar eles no aeroporto — Nanda se aproximou  — Como ela tá?

— Mal — respondi — Ela teve que ficar no soro de manhã porque não queria se alimentar.

— Já tá tudo planejado pra mais tarde?

— Só to esperando o Yan confirmar se vai dar, se ele não conseguir eu não sei o que eu vou fazer — tampei o meu rosto — Não era pra ser assim.

— Eu sei, meu amor — me abraçou — Daqui a pouco eles chegam e a sua mãe também, vai dar tudo certo.

— Oi — me afastei dela com a voz do Yan — Ele foi liberado aqui no jardim, não pode demorar muito, você sabe...

— Beleza — concordei — O Guilherme foi buscar ele lá na casa dela e a enfermeira já tá arrumando tudo pra descer.

— Mais uns 20 minutos e todos chegam — Fernanda respondeu e ele concordou.

Eu tava nervoso pra porra, não era assim que era pra acontecer e muito menos agora.

Horas antes...

— Vem cá — me chamou fraco.

— Fala coroa — me aproximei.

— Eu preciso que você me escute, tá bom? — concordei — Eu não tenho muito tempo e eu não vi o meu bebê viver metade do que eu queria, eu preciso saber se é ela que você ama e vai proteger pro resto da vida.

— É ela.

— Realiza o meu último pedido — falou com dificuldade — Eu quero ver ela casando, não posso morrer sem ver... — tossiu.

— Você não vai morrer — neguei — Eu acabei de achar um pai pra mim e não vou perder você agora, eu amo a sua filha mais que tudo e eu vou realizar o seu pedido.

— Faz ela feliz — falou fechando os olhos.

— Senhor, nós vamos repor o medicamente dele.. — a enfermeira falou e eu concordei.

— Eu vou fazer ela feliz, eu prometo — apertei a mão dele.

Agora...

— Cadê ela? — Sarah perguntou assim que passou pelo corredor.

— Vai lá ajudar a Fernanda a cuidar de tudo — Túlio falou.

— Nós viemos assim que você ligou, irmão — Léo me abraçou — Não esperava tudo isso mas estamos aqui pro que precisar.

— Valeu irmão.

— O Gui já tá no jardim, chegou a hora — Guto bateu no meu ombro, e eu concordei.

Assim que me virei escutei a voz da minha mãe e logo senti um abraço, ali foi o momento que eu desabei, eu aguentei tudo e fui forte por todos mas já estava explodindo. — A mamãe chegou, amor.

— Mãe — abracei me permitindo chorar.

— Você ama essa menina e ela te ama também, a maior prova disso é tudo o que tá acontecendo agora porque em nenhum momento vocês se afastaram — limpou o meu rosto — Eu sei o quanto você considera ele e o quanto tá sendo difícil pra vocês mas você vai ser mais forte e passar por tudo isso, sei que não era assim que você queria fazer mas é o único e o certo agora. Tá bom? — concordei — Então vamos lá, sua irmã e o seu padrasto já estão esperando.

Levantei a cabeça e caminhei até o jardim, já encontrando todos ali meio que escondidos atrás de uma mureta e o velhinho mais forte na cadeira de rodas. Suei frio assim que vi ela se aproximando com ajuda da Madu e da mãe dela, ela estava tão mal que nem tinha percebido todos - família e amigos - escondidos.

— Não é melhor ele voltar pro quarto? — sentou em um banco com ajuda da mãe.

— Eu tô bem aqui, só precisava de um pouco de sol — o coroa respondeu com dificuldade, e ela sorriu de lado.

— Tá tudo bem? — perguntou pra mim — Você tá com uma cara estranha.

— Eu trouxe alguém pra te ver, faz um tempão que ele tá com saudades — falei tentando ser o mais forte possível — Farofa amigão, vem cá — o chamei olhando o Guilherme soltar ele.

Dizem que cachorro não sente nada mas eu afirmo com toda a certeza que eles são o que mais sentem. O Farofa sentiu que precisa ajudar todos ali, ele estava com tanta saudade que pulou nos dois enchendo o meu sogro de beijos.

— Vai dar oi pra Ayla, amigão — senhor Bernardo acariciou a cabeça dele. O mesmo deu um pulo nela arrancando uma risada que fazia meses que eu não ouvia, olhei pra minha sogra que não segurava mais as lágrimas.

— O que é isso nele? — ela perguntou tirando a caixinha que estava presa na coleira dele — Amor?

— Pega pra mim, Farofa — falei e ele arrancou da mão dela — Bom garoto.

— O que tá acontecendo? — perguntou confusa.

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Não vejo outra saída [EM REVISÃO]Where stories live. Discover now