Capítulo 53

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Rafael

— Você é burro? — socou o meu braço — Caralho Rafael, você é o maior cuzão desse mundo.

— Chega, Fernanda — sai do bar mas ela entrou na minha frente.

— Eu espero que você não estrague porra nenhuma com essa múmia reaparecendo, tá me ouvindo? — falou brava — Eu não suporto essa vagabunda, não suporto o que aconteceu e menos ainda o fato de você ter deixado a Ayla plantada só pra vir falar com essa puta.

— Eu não deixei ela plantada lá, caralho.

— Não? — deu risada — Você tem mais é que se fuder, uma puta de uma mina legal nas mãos e veio correndo pra garota que te encrencou legal há cinco anos atrás. — apontou o dedo na minha cara — Se você perder a Ayla por causa da Jaqueline eu nunca mais olho na sua cara e pode ter certeza que vou rodar esse mundo a procura de alguém mil vezes melhor que você pra ela. Meu recado tá dado. — falou e saiu andando no meio da multidão.

Voltei e encontrei a Ayla bebendo com o Túlio e mais uma galera que eu nunca vi na minha vida, me aproximei mas ela não fez nem questão de olhar na minha cara e continuou a cantar com uma menina e um cara.

Começou a tocar Minha Namorada e o mesmo cara puxou ela pra dançar, aquilo me irritou ao máximo, caralho era pra ela estar dançando comigo e nem fudendo vou desperdiçar essa chance. Cheguei e puxei ela pra mim segurando bem firme na cintura dela, o cara me olhou puto e eu nem dei moral já ela tentou se afastar a todo custo mas eu não deixei.

— Me solta agora — bateu no meu peito e eu neguei.

— Você não vai dançar essa musica com outra pessoa, sou eu e mais ninguém — falei no ouvido dela.

— Agora você vem falar isso? — perguntou — Eu não quero saber de você.

— Para com isso, amor — tentei abraçar ela mas quem disse que ela deixou.

— Volta pra aquela morena lá do bar, eu não sou trouxa mais, não vou ficar vendo essas merdas e abaixar a cabeça — falou e eu neguei.

— Não foi nada demais, eu só fui ver uma conhecida.

— Se fosse eu você estaria puto agora, eu não quero saber — tentou sair mais uma vez e eu não deixei.

— É você quem eu quero, quer que eu te explique quem era ela? — negou — Pelo amor de Deus, eu te explico tudo mas não me afasta não.

— Deixa eu curtir sozinha e te deixar de lado pra ver se é bom — soltei e ela voltou pra perto do pessoal, Fernanda me olhou negando e eu passei a mão na cara puto.

— A Nanda já me contou quem apareceu, irmão — Léo se aproximou — Não deixa essa mina causar mais confusão, não agora que você tá melhor.

— Já pisei na bola, cara — suspirei — Ela não quer nem falar comigo, eu nem pensei na hora, só fui atrás e fiz merda.

— Então deixa ela acalmar um pouco e tenta de novo, não vai perder ela por causa daquela porra — bateu no meu ombro e eu concordei.

Comprei mais uma cerveja e fiquei encostado numa mureta assistindo a minha loirinha dançar, isso sempre foi foda, eu estar bem e aquela peste chegar e atrapalhar tudo, principalmente agora com a Ayla. Tinha urubu em cima dela, não suporto ter que assistir isso quieto e também não sou obrigado, andei em direção da loirinha e puxei logo tacando um beijão naquela boca pra lembrar que o que a gente tem é real.

Escutei todo mundo gritar mas nem liguei, tudo o que eu queria era sentir a minha loirinha, mesmo no começo ela tentando não se entregar mas agora com ela arranhando a minha nuca. O ferrugem terminou o show bem na hora do nosso beijo, e vou te falar, isso me salvou porque seria impossível tirar ela daqui com ele ainda cantando.

Não vejo outra saída [EM REVISÃO]Where stories live. Discover now