Macios como Marshmallow

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Os dois caminhavam calmamente por entre os transeuntes naquela praça

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Os dois caminhavam calmamente por entre os transeuntes naquela praça. Tomavam sol, passeavam com seus cachorros, namoravam, além das crianças brincando no parque no centro da praça. Karin se colocou ao lado de Jungwoo apreciando aquele momento mesmo o nervosismo querendo-lhe atormentar. Por vezes o lançava olhares, e ele os retribuía sorrindo logo em seguida.

— Quando encontrou meu irmão... — iniciou pouco confiante, porém prosseguiu tranquilamente. — O que estava fazendo naquela hora?

— Indo devolver um livro que peguei na biblioteca. Ainda tive que pagar a multa por ter atrasado.

— Ia fazer mais alguma coisa?

— Voltar pra casa. Comprei um novo jogo ontem, pretendia testar hoje, mas posso fazer isso depois do almoço. — As mãos se viam nos bolsos da jaqueta de moletom azul que vestia.

— Não sou muito boa em jogos, mas acho bastante divertido.

— Eles me relaxam. É como se eu pudesse fugir da minha realidade e ser o que quisesse em um mundo paralelo sem deixar de ser quem sou. Desde um policial em uma infestação zumbi à um *nefilim caçador de demônios. — Começou a rir. — Desculpe, acho que não fiz muito sentido.

Karin sorriu um tanto confusa.

— Acho que entendi o que quis dizer.

Continuaram caminhando.

— Mas e então, como estão as coisas em casa? Sua mãe está bem?

Jungwoo a fitou por um segundo caindo brevemente em pensamentos.

— Sim, ela está bem.

— Está tudo bem não avisar pra ela que vai almoçar na minha casa?

Ele negou com a cabeça desviando seu olhar do dela e sorriu sem vontade.

— Ela não está em casa agora. Vamos nos encontrar mais tarde.

— Ah, entendi... — Karin sentiu a tensão no ar.

— Então... — Ele detestava aquele silêncio — O vestibular será semana que vem, né?

— Sim, estou muito nervosa com isso. — Fez uma careta levando as mãos ao peito. — Não sou muito boa com estudos, costumo me desconcentrar muito fácil.

Jungwoo riu e se pegou observando os cabelos da garota assim que os raios do sol a iluminaram.

— Sei que está dando o seu melhor, vai se sair bem, não se preocupe. — Ele a tocou o ombro impedindo que continuasse seguindo caminho. — Fique parada — fora quase um murmúrio.

Com delicadeza, Jungwoo puxou o elástico que prendia os fios de Karin em um rabo de cavalo. Com ambas as mãos, ele juntou os cabelos novamente os ajeitando em um novo rabo de cavalo. Pelo ato repentino, a adolescente prendeu o ar sentindo as bochechas se aquecerem rapidamente. Os dedos finos e cumpridos do universitário a arrancavam arrepios, além de que tê-lo mexendo em seu cabelo era bastante relaxante.

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