CAPÍTULO 18

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Oi leitores que eu amo e leitores fantasmas que eu também amo. APAREÇAM SEUS GASPARZINHOS!

Bom dia gente. Quero só avisar para as pessoas que não estão lendo a nota deixada no final do capitulo e nem votando, que leia e vote. Não tira pedaço. Boa leitura fiéis:3

ψψψψ

— Você sabe o que houve com o Oliver ontem a noite? Ele me pareceu meio estranho. – Kate perguntou, enquanto caminhavamos pela calçada.

— Estranho como? – mostrei interesse, mas era óbvio que eu sabia do que se tratava.

— Eu não sei. Ele pediu uma bolsa de gelo e sentou nela por quase uma hora. – ela apertou às sombrancelhas duvidosa.

Travando os passos, eu cocei o queixo pensativo. Lembrei da noite anterior em que eu e Oliver nos divertimos bastaste, ou quero dizer, em que eu me diverti bastante. Oliver parecia estar mais concentrado na parte de suportar toda a dor que sentia quando eu metia  com força. Vamos admitir, cá entre nós ele também tirou proveito daquilo. O pensamento me fez enrubecer, sentí o  rosto queimar e uma pontada lá embaixo me lembrar que não era o momento certo para ficar excitado.

— O que fizeram o resto da noite? Acabei pegando no nosso dentro da banheira.

Sorrindo malicioso, procuro desviar os pensamentos. Tudo bem que eu havia ficado anos sem sexo, mas eu deveria fazer um esforço a mais para controlar esse meu lado que busca sempre satisfação física. A igreja alega que a danação é o caminho da perdição eterna, talvez eu devesse pegar isso para mim e ter um pouco de medo. As vezes desapegar nem que seja por algumas horas ajuda a manter o bom senso saudável. Que coisa patética! Não existe esse tipo de pessoa, nem fodendo  que essa merda toda é verdade.

— O que foi?

— O que foi o quê? – pergunto.

— Você. As vezes parece que se desliga do mundo. – ela sorriu tímida.

— Desculpa. Qual era mesmo sua pergunta?

— Vamos esquecer o Oliver por enquanto. – revirou os olhos mudando de assunto. — Me fala de você. Onde seus pais moram, Henry? Você nunca diz nada sobre sua família.

Minha família...Não é a primeira vez que eles me perguntam sobre ela. O que falaria deles? São todos um bando de hipócritas que me largaram em outro pais com pessoas desconhecidas. “Vai ser bom pra você filho, sirva a Deus e ele lhe mostrará a luz” foram essas as palavras de despedidas do meu pai, nenhum “eu te amo” ou “vou sentir saudades sua”. Todas a ligações eram para saber como eu estava indo e não como eu me sentia em relação a todas as mudanças que fui obrigado a passar. Eles nunca estavam felizes por mim, estavam felizes pelo que eu tinha me tornando, algo que me machucou muito. Quer saber de uma coisa? Fodam-se cada um deles, não preciso que se importem comigo ou lembrem que ainda existo, sobrevivi até aqui sem eles e posso continuar assim.

— Que tal me falar da sua? – sugeri.

— Ok! Mas tem que me prometer que vai me dizer pelo menos o nome dos seus pais depois. – ela disse. Kate não desistiria da ideia tão cedo, que seja, desde que eu não precisasse ficar remoendo o passado o tempo todo, por mim tudo bem.

— Combinado. – concordo.

Kate narrou uma vida inteira. Falou dos seus pais, dos irmãos e amigos mais próximos que ela deixou de ver quando se mudou para Sioux Falls. Segundo ela, a vinda para cá foi a decisão mais difícil que teve que tomar na vida até agora, pois estaria se afastando da sua zona de conforto, o ambiente da qual estava acostumada. No fim das contas ela percebeu que não seria tão ruim assim, ela tinha tudo, e também tinha a mim. Essa foi a parte que mais me chamou atenção, pois ela estava certa.

O Padre:(+18) COMPLETOحيث تعيش القصص. اكتشف الآن