Vigésimo Primeiro Capítulo.

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Seguimos andando até o seu dormitório real, assim que um dhampir abriu a aporta ela adentrou e em seguida entrei encontrando Christian deitado na cama lendo um livro perto dele tinha o berço e consegui visualizar Nikolai dormindo.

__ Rose, o que aconteceu com você?__ Ele questionou assim que levantou o rosto do livro para olhar o meu rosto.

__ Foi um ataque surpresa de strigois no meio do caminho. __ Comentei e Lissa se aproximou de mim.

__ É eu li o seu relatório, os outros guardiões eu os direcionei para a cerimônia molninjas. __ Ela tocou o meu rosto.

__ Não precisa fazer isso. __ Retirei a sua mão delicadamente.

__ Agora que vi que está em segurança preciso ver Dimitri. __ Olhei um pouco ao redor.

__ Ele está em sua folga, Christian ficou no nosso quarto. __ Ela sorriu graciosamente.

__ Depois precisamos conversar. __ Ela colocou uma de suas mechas de cabelos curtos atrás da orelha.

Assenti com a cabeça segurando a minha mochila e me retirei do quarto encontrando Damian no corredor ele estava parado com os seus fones de ouvido no pescoço assim que notou minha presença me chamou.

__ O que aconteceu Ukiv? __ Perguntei olhando para ele.

__ Eu estava esperando para dizer que fui interrogado. __ Ele desviou o olhar.

__ É eu sei o que isso quer dizer, eu sou a sua mentora responsável por você e você esteve exposto a um ataque strigoi sem preparo. __ Expliquei e ele assentiu com a cabeça.

__ Eu preciso ir para a cerimônia. __ Mudei de assunto.

__ Eu posso ir junto? __ Perguntou ele hesitante.

__ Tudo bem. __ Concordei e comecei a andar e fui seguida por ele.

Seguimos para o prédio dos guardiões em um salão de tamanho médio no lugar estava cheio de guardiões alguns em grupos e outros sentados em fileiras, assim que passei pela porta um deles queria barrar Ukiv mas com a minha permissão deixei o entrar ele sentou nas últimas fileiras de bancos que ainda estavam vagas.

Andei até uma fila que seguia até o palco para fazer as tatuagens aquela sensação me fazia lembrar da primeira vez que tive as marcas tão dolorosas da minha vida suspirei tentando desviar daquele assunto triste.

Quando chegou a minha vez foi dito o meu nome logo em seguida sentei em um banco com o corpo inclinado para frente o meu cabelo estava amarrado o que não atrapalhou muito atrás de mim estava um guardião senti a sua hesitação e olhei para trás.

__ Algum problema? __ Perguntei e ele balançou a cabeça negativamente.

__ Só que não terá mais espaço para próximas marcas. __ Ele deu um pequeno sorriso.

__ Tudo bem, talvez eu não tenha outras tão cedo. __ Devolvi um outro sorriso tímido.

Então ele começou a tatuar as novas marcas mordi os lábios quando senti a agulha na minha pele sensível estava acostumada a ser atingida por um tiro do que por uma agulha não demorou muito e ele me entregou um espelho para ver o resultado, ele fez um pequeno curativo e então sai do palco me aproximando dos outros.

__ Não terá espaço para outra. __ Alberta avisou tocando no meu ombro.

__ Talvez! __ Brinquei e dei um pequeno sorriso depois me afastei dela.

Após isso, eu cumprimentei algumas pessoas conversei sobre assuntos de guardiões como horários, protegidos e as marcas molninjas segui até Damian que continuava sentado.

__ As marcas doem? __ Perguntou curioso.

__ Elas doem bastante. __ Disse sem interesse no assunto.

__ Deveria ir para o seu dormitório, seria bom descansar um pouco. __ Coloquei a minha mão em seu ombro como forma de proteção.

__ É talvez eu esteja pensando nisso. __ Ele assentiu positivo.

__ Talvez daqui a dois dias voltaremos com a rotina de treinos. __ Olhei para ele.

__ Pegarei bastante pesado. __ Disse em tom de brincadeira e ele deu um pequeno sorriso.

__ Tudo bem guardiã Belikov. __ Ele se afastou.

__ Até lá novato. __ Me despedi e ele saiu da sala.

Sai do prédio rumo a casa onde eu morava junto com Dimitri e falando no mesmo não tinha o visto desde que cheguei talvez não foi informado da minha chegada mas era muito estranho pelo fato que sempre sabe de tudo.

Destranquei a porta e adentrei a casa ficando surpresa por estar arrumada não tinha mais as caixas tinha um espaço amplo com alguns móveis e um cheiro de comida muito boa surgiu da cozinha, larguei a minha mochila no chão e segui até lá.

Ele estava com o seu típico cabelo amarrado com as suas roupas casuais tinha um aventual preto amarrado no corpo cortando algo de costas para mim, retirei o meu celular do bolso da calça para tirar uma foto e foi quando ele virou.

__ Roza, você chegou! __ Ele colocou a faca sobre a bancada e eu avancei pulando nele.

Ele me abraçou tão forte senti o seu perfume estava com tantas saudades deles dos seus braços fortes, Dimitri me carregou colocando na bancada e sorriu ficando de frente para mim, uma de suas mãos acariciou o meu cabelo carinhosamente fechei os olhos com a sensação.

__ Hey, o que aconteceu com o seu rosto? __ Ele perguntou divertido e eu voltei a abrir os olhos.

__ Estava matando strigoi. __ Toquei o seu rosto devolvendo o afeto e ele fechou os olhos sentindo.

__ Como eu te amo! __ Ele sussurrou.

__ Eu também te amo camarada. __ Sussurei, me aproximei dele e o beijei.

Nos separamos ainda sorrindo bobos olhando um para o outro desci meu olhar para o seu aventual achando divertido ele notou dando outro sorriso, ele tocou a minha nunca gentilmente me puxando para mais perto dele e eu grunhi um pouco de dor.

__ As marcas molninjas são recentes camarada. __ Ele afastou a mão mas seguiu para trás de mim e senti o seu toque curioso afastando a gola para observar.

__ Mais duas? __ Ele perguntou atônito e eu assenti sorrindo da sua expressão.

__ Você é incrível. __ Ele me elogiou e eu olhei para atrás.

__ A panela Dimitri. __ Alertei e ele virou rapidamente como se fosse enfrentar algum strigoi para apagar o fogo.

__ Estava fazendo o nosso jantar. __ Ele balançou negativamente e gargalhou.

__ Eu acabei com o nosso maravilhoso jantar? __ Perguntei fingindo estar triste e ele virou para mim sorrindo.

__ Não, apenas só secou a água da panela. __ Ele explicou.

Eu desci da bancada, alonguei o meu corpo e passei por ele para olhar as panelas era um tipo de sopa estranha e apostava que não era nada que conhecia ou seja deveria ser russa.

__ O que é isso camarada? __ Perguntei olhando para ele.

__ É um prato típico da Rússia se chama Solyanka. __ Disse naturalmente com seu sotaque.

__ Soly o quê? __ Perguntei confusa.

__ É uma sopa, Rose. __ Ele riu da minha cara.

__ Super engraçado! __ Desferi um tapa em seu braço mas ele não sentiu.

Ele me puxou pela cintura com os seus braços fortes e eu fiquei com o rosto no seu pescoço, Dimitri passou a mão nos meus cabelos e dizendo o quanto amava eles, era um momento tão bom uma paz incrível eu estava sentindo naquele momento Dimitri era o meu conforto um dos meus pontos fracos para não ser uma Rose possuída pela escuridão.

Academia de Vampiros: O Destino Final.Where stories live. Discover now