PDV Jered
Eita, o que é esse negócio molenga no meu pé?
Por que está tudo tão escuro?
Como é que eu vim parar aqui...Não, pera.
Acho que eu me lembro... Sim, sim! Eu me lembro claramente.
Eu, Jered-gostos-e-lindo, estava desbravando a mata com o meu fiel escudeiro, Noah-ego-inflado-feioso-e-magricelo, em busca da princesa-lagatixa Joséfina, para entregá-la mostro-hippe-que-anda-com-uma-espingarda quando de repente a Gi-estranha-mas-gostosa apareceu com a cara pintada de verde.
Deu que o Noah gritou como uma moça e desmaiou, e eu, bem, o que aconteceu comigo mesmo?
–Para onde você levou o Jered?- a voz infunhanhada da Gi interrompeu minha retrospectiva mental.
Olhei para cima mesmo sem enxergar nada, porque era de lá que a voz vinha.
–Ele está lá no porão. Você bateu muito forte na cabeça dele, ele deve estar desmaiado até agora.- Agora era a voz do Gabe-olhos-cor-de-cocô.
Er, a Gi bateu forte em mim? Isso não tinha muito sentido.
–A intenção era essa- ela respondeu. E os dois ficaram quietos.
Tipo assim: Extremamente quietos.
E o negócio molenga do meu pé começou a se mexer.
Ai papai, o negócio tá se mexendo.
Caguei.
Calma Jered, calma. Respira, inspira, respira e inspira.
Tateei minha perna até o negocio mexedor, e quando eu encostei nele, e negócio simplesmente entrou na minha calça.
De súbito as luzes se acenderam, revelando o hippie sentado em uma poltrona velha, segurando sua espingarda e me fuzilando com os olhos.
Pelo que parecia, estávamos em um porão abarrotado de caixas, e três metros de espaço aberto nos distanciavam.
–Faz horas que o tempo estipulado acabou- ele falou acariciando a espingarda.
–Estipulado?- franzi o cenho.- Que raios de palavra é essa ?
Ele revirou os olhos.
–Contratado, convencionado...
–Hein?
–O tempo combinado!- falou sem paciência.
–Aaaah! O tempo combinado- sorri amarelo.
–Encontrou o Joséfina?- indagou apontando a arma para mim.
Engoli seco.
–A Joséfina?- minha voz saiu um tanto fininha. -É claro que eu encontrei a Joséfina- blefei.
E nesse exato momento, comecei a sentir as patinhas da coisa molenga que tinha entrado na minha calça.
–Onde ela está? - ele fez uma careta – Porque você está rebolando?
–Eu não estou rebolando- neguei desconfortável, e o negócio mole começou a subir mais e mais. Comecei a andar em círculos, desesperado para aquilo não chegar a minha cueca. O hippie me olhava como se eu fosse um retardado.
Em um ato desesperado, decidi tirar a calça.
–O que você está fazendo?- ele ficou de pé, alerta.
–Não dá, bro- desabotoei a calça- O negócio mole tá subindo.
Nossa, como essa frase soou estranha.
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Do Seu Lado
Teen FictionO que você faria se sua mãe obrigasse você a passar as férias de verão na casa de seu pai? Mas o pior não seria isso, o pior seria que seu pai não estaria em casa para cuidar de você, mas sim o filho de sua madrasta. Pois é, podemos dizer que com a...