A Acompanhante - Justin Bieber

• Capítulo 35

[21 noite]

Me organizar para uma viagem de última hora, mesmo que superficialmente planejada é complicado.

Enquanto minhas malas estavam sendo arrumadas por uma das empregadas, eu estava trancado no escritório com o restante da equipe que ficaria em casa.

Chris ficará no comando enquanto estou fora.
Eles estão encarregados de pegar uma encomenda no porto de L.A. Espero que nada de errado nessa semana que passarei fora.

Ainda faltavam quatro horas para o voo, que seria às meia-noite, quando Aimee já começará a se despedir de todos. Ela não sabia o horário do voo, só tinha lhe dito que seria a noite, mas nada relacionado ao horário exato. Caitlin aproveitou a deixa e saiu correndo da casa levando Aimee com ela, me dizendo que ela estaria no aeroporto no horário marcado.

Bom, se perdêssemos o voo por causa desse atraso, cabeças iriam rolar. Eu definitivamente odeio atrasos.

— Tudo pronto para podermos ir? – Ryan entrou no quarto quando terminava de calçar o sapato. Como não iria viajar no meu avião particular, eu já preciso ir arrumado. — Então? Como estou? – Levanto da cama e dou uma voltinha.

— Um pedaço de mal caminho – Ryan revirou os olhos debochado. — As malas já estão no carro. Vamos?

— Só um instante – aviso e saio pelo quarto pegando meu fone, notebook e celular. — Agora podemos ir.

— E a Aimee? – Ryan pergunta enquanto andamos pelo corredor.

— Sequestrada pela Caitlin. A Beadles caçula me garantiu que Aimee estaria no aeroporto às vinte e três horas – terminamos de descer a escada. — Chris, já sabe – automaticamente aponto a mão que segura o celular em sua direção. — Ao final de cada dia quero um relatório de todos os acontecimentos no meu e-mail. – O Beadles mais velho assentiu. — Chaz, redobre a segurança. Alfredo, mantenha o Triplo C na linha.

— Por que a parte mais difícil fica comigo? – Resmungou.

— Seja forte, companheiro – Ryan apertou seu ombro demonstrando uma falsa compreensão.

— Bom, estamos indo nessa – olhei o horário no visor do celular; dez horas. — Até semana que vem – sigo em direção a saída da casa, onde meu carro já me espera. Me arrumo no banco de trás, e Ryan rapidamente copia meus movimentos. O motorista dá a partida e logo estamos indo em direção ao aeroporto. — Vamos chegar por volta das nove e meia em Versalhes. – Verifico meu cronograma no celular.

— Nem entramos no avião e já estou cansado. Espero que as camas na França sejam macias – Butler se espreguiça no pequeno espaço do carro.

— A maciez da cama é o menos me preocupa por agora – digo olhando a vista pela janela do veículo.

— Senhor Bieber, chegaremos ao aeroporto em quarenta minutos, no máximo. – O motorista avisa.

— Certo. Obrigado Christopher.