A Acompanhante - Justin Bieber

• Capítulo 14

[7° dia]

Batidas, estava ouvindo batidas, minha cabeça subia e descia calmamente.
Os raios de sol não atingiram meus olhos, porém, outra coisa me fez acordar.

Senti um braço em volta da minha cintura, me puxando para mais perto.

Abri os olhos calmamente até conseguir me adaptar a pouca luz que tinha no quarto.

Quarto... Esse não é meu quarto.
Onde eu estou?

Calma... Ontem conversei com Lilih, jantei, depois subi... Bieber!
Eu entrei no quarto do Bieber. Mas não me lembro de ter saído.

Céus! Eu dormi aqui!!

Virei minha cabeça lentamente, me deparando com um rosto calmo e sereno.

Nem parece que foi pegar uma carga de drogas ontem. – Minha mente ironizou.

Bieber tinha uma respiração calma, seu rosto estava relaxado.
Tão tranquilo e tão lindo.

Virei meu corpo, muito calmamente, por medo de acorda-lo, o fazendo resmungar coisas incoerentes.

Fiquei um tempo, ali, admirando sua beleza, memorizando cada traço do seu rosto, passei a acariciar calmamente seu rosto, o memorizando agora pelo toque. Ele sorriu. Merda!

— Não para – murmurou com sua voz mais rouca que o normal. — Continua, estava bom – sorriu.

Sorri junto. — Bom dia.

— Bom dia – se arrumou na cama, me puxou para cima de seu peito. Fiquei com a cabeça apoiada no mesmo. — Está bem?

— Sim, estou – sorri, agora estava com o queixo apoiado em seu peito. Olha-lo desse ponto de vista, fica ainda mais bonito. — E como você está?

— Cansado – riu fraco.

— Chegou que horas?

— Umas seis... – passou a mão no cabelo. Olhei para o relógio.

— Dez horas – falei. — É melhor eu deixar você dormir mais – comecei a me ajeitar para levantar.

— Não! – Me puxou. — Fica mais um pouco aqui comigo – sorriu travesso.

Pensei um pouco. — Você tem sorte que não tenho o que fazer hoje – sorri. — Vêm – me encostei na cabeceira da cama, ao seu lado. — Me deixa fazer cafuné em você?

— Que? – Me olhou divertido.

— Vai Bieber. Você não vai morrer – sorriu, logo se deitou em meu colo. Passei minha mão por seu cabelo e comecei a acariciar o mesmo.

— Isso é bom – murmurou baixo.

— Sim, é – ficamos um tempo em silêncio. — Como que foi?