Aimee Chermont, recém chegada na cidade de Los Angeles - CA, futura psicóloga, pelo menos até que seus gostos mudem. Com quase dezenove anos, Chermont tem uma vida perfeita, ou quase: sua vida amorosa é inexistente.
Mas quando sua melhor amiga e com...
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[7° noite]
Passei a mão pelo outro lado da cama e o senti vazio. Estranho... Podia jurar que Aimee estava dormindo comigo.
Abri meus olhos lentamente até ele se acostumar com a luz do ambiente, o que foi fácil, já que o quarto se encontrava com as luzes apagadas e a cortina fechada.
Olhei em volta, e sim, a cama estava vazia só com o lado em que a ruiva deveria estar, bagunçado. Olhei em volta e ela não estava no cômodo.
Me sentei na cama, e espreguicei-me, logo me levantei. Segui para o banheiro e lá terminei de tirar a peça de roupa que tinha, entrei debaixo do chuveiro e comecei a tomar meu banho.
Hoje com certeza foi um dia louco. Primeiro o carregamento que quase deu errado e depois quase transo com a Moranguinho.
Quase... Queria que acontecesse, almejo isso já a alguns dias.
Aimee tem um jeito... Como dizer, fofo. Esse jeito dela a torna atraente.
Mesmo ela curtindo esses negócios de animes, mangás, livros e falando algumas vezes em francês, coisas que eu não entendo, ela ainda assim é especial.
Gosto de ficar com ela, ela não esconde quem verdadeiramente é. E isso, meus caros, é o que mais aprecio nela.
Sua ingenuidade me encanta. Sua inteligência me fascina.
É, estou muito gay falando assim, mas o que posso fazer? Ela está conseguindo mudar alguma coisa dentro de mim, e eu ainda não sei o que é essa coisa, mas tenho a sensação de que é algo bom.
Depois de algum tempo desligo o chuveiro, me seco e vou para o closet. Visto uma calça jeans preta com alguns rasgos no joelho, uma camiseta também preta e um par de Vans, adivinhem a cor? 100 dólares para quem chutou e acertou, preto.
Pego minhas chaves, carteira e meu celular. Desbloqueio a tela vendo que já são seis horas da noite. Estou atrasado para a reunião com os meninos no galpão. Merda!
Saio do quarto e desço as escadas, sigo em direção a cozinha e procuro por algo para matar minha fome. Abro a geladeira achando um bolo de chocolate com uma cobertura rosada e alguns morangos por cima. O pego com cuidado o colocando por cima do balcão e vou atrás de um prato e talheres.
— É com cobertura de morango. – Ouço alguém dizer assim que corto uma fatia.
— Ah. Oi, Lilih. – Sorri para minha governanta. Pego um pedaço do bolo com o garfo e o coloco na boca. — Está delicioso, parabéns.
— Ah, obrigada. Mas não sou eu quem você deve parabenizar. – A olho confuso. — Não foi eu quem fez o bolo.
— Ah, e quem foi? Vick? – Vick é uma das funcionárias, mais especificamente a cozinheira.