– Oi, papai! – encostei o queixo em seu ombro e o apertei também. Christian mesmo nas horas de sentimentalismo tinha uma confiança e seu amparo era o mais acolhedor do universo, ao lado da minha família, eu sabia que nada daria errado.

– Phoebe. – Ele me afastou e ficou me observando por um instante, franzi o cenho... Lá vem.

– Quanto tempo você não come? – Ele me soltou e passou um braço ao redor do ombro da minha mãe e Teddy foi para o lado deles me observar também.

– Sério? Qual é... Estamos nesse clima de saudade, abraços, beijos, vamos curtir! – Deixei os braços caírem ao redor do corpo.

– Phoebe, você sabe o quão importante é cuidar da saúde. – O olhar do meu pai era sério e eu reprimi a vontade de bufar e deixá-lo falando sozinho. Eu não ia dar uma de mal criada sendo que acabei de chegar.

– Antes de pegar o voo. – Teddy veio em meu socorro nesse exato momento.

– Está tarde, pai. Relaxa, amanhã a Gail deve preparar aqueles cafés da manhã que dão para um batalhão comer e você garante que ela engorde uns três quilos.

Minha mãe olhou para Teddy e tentou em vão reprimir um sorriso.

Ana não era tão preocupada igual meu pai, ela sempre cuidou muito bem do meu irmão e eu, mas meu pai sempre teve um zelo, parecia que íamos quebrar ao menor dos toques.

– Isso, amanhã eu como um mundo de coisas. – Eu ri e me enfiei ao redor do braço do meu pai que estava solto, pisquei um olho para minha mãe e ela sorriu.

– Certo. Está tarde e era para vocês terem chegado horas atrás. – Meu pai beijou o topo da cabeça da minha mãe e depois a minha. Teddy passou o braço ao redor da cintura de Ana e depois lhe beijou o rosto.

– Phoebe, vamos dormir? Amanhã você vai ter que estar preparada, porque essa família aqui – Ele apontou para nossos pais. – Vai fazer uma ações de graças como nunca vimos. – Minha mãe olhou para o meu pai e depois para mim.

– O que? – Ela falou diante do meu olhar inquisitivo. – Ah, você não vem para casa faz tempo, vamos comemorar de verdade porque depois de hoje, só o natal.

Natal... Pois é.

– Tudo bem e eu como uma boa dona de casa, quero estar descansada para ajudar você e a Gail com tudo.

– Vocês sabem que não precisam fazer isso, além do mais eu já contratei alguns funcionários para ajudarem no jantar de amanhã. – Começamos a andar devagar em direção a escada.

– Eu sei, papai. – Fiz uma pausa e lhe dei um beijo no rosto. – É só que é importante fazer essas coisas em família.

– Eu não gosto disso, porém não vou intervir. – Ele suspirou. – E amanhã também nós vamos retomar a conversa de ter alguém para de ajudar em Chicago.

– Ai pai... – Fechei os olhos com força.

– Tudo bem, tudo bem... – Teddy andou até nossa frente e começou a caminhar de costas. – Amanhã vocês falam sobre isso.

Subimos a escada em silêncio, todos vieram me trazer até meu quarto, que estava exatamente do jeito que deixei quando saí, porém não tinha poeira e nem estava com cheiro de ambiente fechado. Deixei a mala ao lado da porta e abracei meus pais novamente, depois Teddy.

– É bom ter você em casa, Phoebs. – Eu ri diante do meu apelido e o abracei com mais força.

– É bom estar em casa.

Voltei para o quarto e fechei a porta. Saber que meus pais estariam logo ali do lado me trazia uma paz temporária. Fui direto para o chuveiro e não fiquei nada surpresa ao encontrar ali todos os meus produtos de higiene totalmente novos. Tomei um banho rápido e me enfiei embaixo das minhas cobertas,

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