• underwater •

Start from the beginning
                                        

Changkyun se aproxima devagar na cama ficando quase que a milímetros da boca de Minhyuk.

— Min... posso te beijar dessa vez? — Changkyun toca o rosto de Minhyuk com tamanha delicadeza.

Minhyuk acena de forma positiva, dando abertura para que Changkyun possa tocar seus lábios.

Ao tocarem os lábios, os braços se enlaçam, arrepios surgem de imediato, o beijo sincero e compassivo demonstra afeto, sentimento que ambos regam um pelo o outro.

O selar se aprofunda e Minhyuk dá passagem para que as línguas se toquem, em um ritmo compassado quase que como uma dança de valsa, conforme o desejo vai aumentando, a respiração fica descompassada e os movimentos ficam mais vorazes, os corpos que se encontravam distantes ora se encontram colados e Minhyuk se encontra deitando suavemente sob a cama, acompanhado pelo corpo de Changkyun sobre o seu.

Os barulhos estalados do beijo são interrompidos por batidas na porta, batidas violentas.

— Minhyuk? Tá acordado? Tem alguém aí com você?

Os rapazes se encontram atônitos e perdidos, Minhyuk pensa em esconder Changkyun novamente debaixo da cama mas bem conhecendo seu pai sabe que ele iria vasculhar o quarto inteiro.

— Changkyun eu não sei o que fazer... — cochicha baixinho na esperança de que seu companheiro tenha alguma ideia.

— A janela? Essa janela vai dar aonde? Ela vai dar na garagem, eu não posso ir abrir o portão pra você senão ele vai suspeitar. Não vai dar certo, eu tô muito lascado.

— Calma Min, eu vou sair por ela e você não se preocupe eu pulo o muro.

— Você acha que consegue Chang?

— Claro bebê, não se preocupe, assim que eu chegar em casa aviso.

As batidas na porta se intensificam.

— MINHYUK ABRE ESSA PORTA AGORA.

Minhyk sela os lábios rapidamente de Changkyun vendo o mesmo sair como um gato de seu quarto.

Abre a netflix no celular e aumenta o volume de forma mediana pra que simule as vozes, e segue em direção a porta.

— Tô abrindo, não precisa de exagero.

— Quem estava aqui Minhyuk? Era um homem não era? — Seu pai invade o quarto olhando banheiro e debaixo da cama.

— Pai eu só estava assistindo Netflix sem os fones, só isso. — Não precisa dessa paranóia toda não.

— Minhyuk eu já disse pra você não traga aqueles rapazes lascivos pra cá, eu não quero, nem sua mãe. Você só nos da desgosto. Custava ser normal? Um rapaz que frequenta a igreja, que arruma uma namorada e coisas desse tipo. Você fica se comportando como uma aberração menino, e eu não vou tolerar.

— EU NÃO ADMITO QUE VOCÊ ENTRE NO MEU QUARTO E ME PROFIRA PALAVRAS COMO ESSAS, EU NÃO SOU ABERRAÇÃO. E SABE O QUE EU TAMBÉM NÃO SOU? HIPÓCRITA. COMO VOCÊ OU COMO A MAMÃE. VERGONHA EU TENHO É DE VOCÊS.

O barulho do tapa foi tão estalado, e tão forte que até quem estava na calçada pode ouvir.

Changkyun ouviu. Mas não podia retornar, senão o pior aconteceria com Minhyuk 

• Gravity • {2won}Where stories live. Discover now