Changkyun sorri com tamanhas peculiaridades.
— Eu sei, pode dizer, meu quarto é bem adolescente. Mas se você quer saber eu amo ele assim...
— Não to rindo dele besta, tô admirando.
— Ahh... pode admirar enquanto vou a cozinha pegar talheres pra comermos o bolo.
— Não demora tá?
— Eu não vou fugir Chang, só vou a cozinha. — ri.
No trajeto a cozinha Minhyuk foi aflito olhar o relógio para conferir quanto tempo eles tinham até sua mãe e seu pai chegarem, eles não gostavam de quando o Minhyuk levava visita, principalmente se fosse rapazes.
Ao retornar ao quarto, Minhyuk se depara com o Changkyun analisando curioso os desenhos sob a escrivaninha.
— Você desenha bem Min. — Ja pensou em virar artista?
— Obrigado pelo elogio, e sim, ja pensei mas meus pais não deixaram. Eles querem que eu faça algo que dê dinheiro. — O trabalho mais próximo a arte e com garantia de lucros mensais foi faculdade de comunicação.
— Entendo. Mas você tem talento, não deixe de desenhar certo?
— Não vou deixar, eu até vontade de tatuar um dos meus desenhos.
— Qual?
— Aquele da baleia com rosas.
— Ele é lindo, mas e seus pais?
— Me matariam, quase fizeram isso uma vez, não dúvido fazerem de novo por causa da tatuagem.
— Como assim Min? Como eles tentaram matar você?
— Não foi exatamente eles, foi meu pai quando eu contei que era gay, ele não aceitou e até hoje não aceita. Ele me bateu tanto, mas tanto que eu fui bater no hospital desmaiado e sangrando. Até hoje tenho medo dele, porque quando sisma com algo, não costuma me perguntar e sim me bater.
— Mas e sua mãe Min? Ela não ligou pra polícia ou fez algo?
— Ela disse pros médicos que eu me meti em uma briga de rua, e que eu era mal comportado, para inocentar ele. Não ia adiantar de algo se eu discordasse deles.
— Min... eu nem sei o que dizer, só quero que saiba que se precisar de algo tem a mim e ao Jooheon. Somos seus amigos, e não vamos deixar algo assim se repetir. — Changkyun abraça o rapaz, afagando a cabeça dele em seu ombro.
Na tentativa de um conforto, Minhyuk sempre foi uma pessoa tão solar mesmo diante das adversidades estava sorrindo e confiante.
Changkyun nunca imaginou que tal atrocidade poderia ter ocorrido ao rapaz, e que o mesmo ainda convivesse com os pesadelos diariamente.
O silêncio é quebrado por alguém mexendo no portão.
— Não pode ser, ainda está cedo.
— O que foi Min?
— Meus pais, eles chegaram.
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• Gravity • {2won}
FanfictionChae Hyungwon finalmente consegue sua tão sonhada vaga na Korea University, o que ele não contava era que iria se deixar envolver com o misterioso Shin Hoseok, entre uma linha tênue a atração e o mistério enlaçam esses dois, até que ponto eles iriam...
• underwater •
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