Capítulo 37

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Quando se é alguém pessimista como eu, sempre se esta esperando pelo pior. Nada começa bem e continua assim. Minha mãe sempre odiou esse meu lado "nada nunca é tão bom ", ela sempre disse que era isso que fazia tudo dar errado. Bem, pelo jeito ela estava certa. Eu atraia desastres por que só pensava neles, em quando iam acontecer e em uma possibilidade de me proteger dele. Essa sou eu, aquela que já começa pensando no fim.

Depois de 3 dias em São Francisco voltei achando que ia chegar em casa e encontrar Benett gostoso Green me esperando pra um pouco de sexo quente. Mais assim que coloquei os pés em casa recebo uma ligação da minha mãe avisando que iria passar uma semana na cidade. E isso era uma droga.
Não me leve a mal, eu amo meus pais, mais minha mãe, como uma boa decendente de família italiana, tende a ser bem inconveniente e invasiva demais. Sempre querendo saber sobre meus namorados pra poder interrego-los sobre casamento, netos e tirar até o meu último fio de sanidade. Mais esse seria apenas um dos mínimos problemas desse dia.

-que cara é essa?- perguntou Mary assim que viu minha expressão fechada- nem me fale, sua mãe.

Me joguei no sofá e soltei um grunhido de confirmação. Ela deve ter visto as revistas, não tem como não ter visto já que ela adora essas coisas. Agora ela vinha querer me enlouquecer e estragar minha bolha rosa de paz.

- aposto que ela viu alguma daquelas revistas idiotas e agora quer conhecer Benett e tirar minha paz.

-sua mãe não é tão ruim, eu gosto dela- disse Nico do outro lado da sala.

-isso por que ela desistiu de tentar juntar nos dois. Agora ela só ocupa o tempo em paparicar você. - estreitei os olhos pra o seu sorriso branco e idiota- não quero que ela atormente Benett com suas perguntas invasivas.

-bom, então precisa pensar em um jeito dela não conseguir encontrar com ele- disse minha amiga falou- por que até onde eu percebi, Ben vai querer conhecer seus pais, ele parece bem ligado nessas coisas de família.

-eu não sou fã do cara, mais acho que você deveria deixar ele escolher se quer isso ou não -disse Nico - eu ficaria chateado se minha namorada não me apresenta - se pra os pais dela.

-não estamos namorando- falei me afundando ainda mais no sofá.

-quer dizer que eu ainda tenho uma chance- o sorriso idiota e a falsa caa d esperança de Nico faria qualquer um pensar que ele dizia a verdade- então, como pretende apresenta-lo pra seues pais?

- "oi mãe, esse é Benett Green, um cara gostoso que eu transo toda noite. Mais não estamos namorando"- Mary revirou os olhos como se eu tivesse acabado de dizer a coisa mais idiota do mundo- não vou joga - lo na cova dos leões, não vou apresenta - lo pra meus pais. É simples.

Mais tarde quando Benett chegou, Nicolas ficava me olhando com aquela cara de menino travesso que estava prestes a fazer alguma traquinagem. Seu sorriso sarcástico e comentários de duplo sentido estavam fazendo com que eu ficasse irritada e nervosa.

-então, Green, quando você pretende conhecer a família da Eve? - disse ele quando estávamos na sala assistindo um filme.
Mary Ja havia saído, o que era um alívio, mais Nico ainda insistia em ficar em casa pra me atormentar. Até antes de Ben chegar ele ainda tentava me convencer a apresenta - lo pra louca da minha mãe, de repante ele tinha virado o defensor particular de Benett Green.

- Nicolas, você não ia sair? - falei levantando uma sobrancelha e o encarando de forma seria.

- ah, esqueci que esse é um assunto delicado pra você, amor- ele sorriu de forma sinica- estou saindo crianças. Nada de sexo no sofá ou em cima da mesa da cozinha.

O Acordo Perfeito (Em Revisão)Where stories live. Discover now