Capítulo 4

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Uma mulher bonita de meia idade e sorriso caloroso, e um homem, absurdente parecido com Benett, parecia que eu esta olhando pra ele quando tivesse 50 anos. Ele tinha os cabelos grisalhos e uma expressão dura no rosto. Abriram a porta assim que terminamos de tirar as malas do carro. Comecei a ficar nervosa. E se eles descobrissem? Oque pensariam de mim? Provavelmente que estou me aproveitando do filho deles.

Benett pecebeu minha agitação e segurou minha mão e sussurou em meu ouvido "fique calma, apenas sorria e vai ficar tudo bem". Aquilo não me acalmou pelo contrario, te-lo tão perto de mim me causou um arrepio que me deixou ainda mais nervosa. Tenho certeza que minha aparência era de quem estava preste a vomitar e o sorriso que tentei por no rosto parecia uma careta desconfortável.

-Benett querido, que saudades-disse a senhora o abraçando.

Sua voz suave combinava com usa aparecia elegante e sorriso divertido.

-Também senti sua falta mãe -retribuindo o abraço -ola, pai-meu chefe disse com um bom seco.

-Benett-disse o homem da mesma forma que o filho.

-E quem é essa moça linda?-disse a senhora.

-Mãe, pai essa é Evelyne Hill, minha namorada- ele passou o braço em volta da minha cintura enquanto sorria de forma orgulhosa para os pais.-Eve, esses são meus pai Corine e Pitter Green.

-É um prazer conhece-los-estendi minha mão e me surpreendi ao receber um abraço de Corine.

Um tipo abraço de mãe, caloroso e terno. Daqueles que fazem você se sentir seguro e amado.

-O que aconteceu com a sua ultima namorada, melissa?-disse Pitter

-Pitter-disse sua mulher em tom de reprovação.

- Ela não era minha namorada, pai- o maxilar de Benett rangeu e seu desconto era visível.

- você sai com tantas mulheres que fica difícil saber quando uma delas é alguma coisa sua.

- o senhor acha que entraria um dos meus casos de uma noite pra conhecer minha família?

-Bom, essa parece ser menos "espalhafatosa" que as outras que apareceram nas revistas. Tente ficar com ela por pelo menos o dobro do tempo dessa vez.

Aquilo me pareceu algo um pouco cruel para se dizer a um filho na frente da namorada. Benett travou a mandibola. Se o conhecia bem essa era a hora que ele revidaria de forma bruta e arrogante. Mas talvez por que se tratava de pai ele não falou nada. Dava pra ver que eles dois não tinham um bom relacionamento pai e filho.

-Pitter, por que não tenta ser agradável pelo menos na frente da convidada. Não seja tão inconveniente.-Corine o encarou de forma seria mais depois voltou a sorrir pra mim-não ligue pra esses dois querida é sempre assim quando se encontram. Venham, vou levar vocês pra seu quarto.

A seguimos mansão a dentro e eu fiquei torcendo pra que eu tivesse escutado era do. Pra que ela tivesse dito "quartos" no plural. Corine andou por vários corredores, tenho certeza que vou me perder nesse lugar, ate parar em frente a uma porta de madeira. Ela abriu e nos deixou entrar.

-Esse era o quarto de Benett quando ele morava conosco.-o que ela chamava de quarto cabia quase meu apartamento dentro.

O quarto de Benett tinha a própria sala de TV, uma suíte e sacada com vista para o enorme jardim lateral e pra uma das piscinas. Eu estava mavilhada. Toda a mobilha era na mesma cor que na casa dele em New York, branca e preta, a cama kingsize era totalmente convidativa e o sofá era tão fofo que parecia uma nuvem.

-Vou mandar trazer um edredom pra vocês dois-disse corine. E despertei do meu transe.

-Como assim " vocês dois"?-falei-quer dizer que eu vou ter que dormir no mesmo quarto que ele?

O Acordo Perfeito (Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora