Capítulo 13

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Seguindo a dica de uma leitora, ai vai um capitulo narrado por nosso adorado Ben♡
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O café da Mary é sem duvida um dos meus lugares favoritos na cidade. Era pra cá que eu costumava vir toda vez que brigava com meu pai, quando queria estudar sem a baderna dos meus irmãos ou so passar um tempo. O cheiro de café sempre me trás boas lembranças.  

Foi aqui que conheci Caroline. Ela derramou cappuccino em toda minha camisa e ainda colocou a culpa em mim. Nos tivemos uma pequena discussão que foi ouvida por todos no local e depois a convidei pra tomar um café comigo.  Daquele dia em diante nos passamos a conversar quase todos os dias.

Sempre achei que voltar aqui e lembrar de tudo oque aconteceu seria uma coisa ruim. Mais tudo o que sinto é a melancolia de uma boa lembrança. Talvez tenha haver com a mulher a minha frente devorando uma montanha de panquecas como uma desesperada.

Desde que Evelyn Hill entrou na minha vida eu não consigo tira-la da minha cabeça. Parecia que ela esta sempre procurando um meio de me provocar e me tirar do serio. Fizemos faculdade juntos,  estagio e trabalhamos juntos e nunca consegui me acostumar ao fato de ela ser tão gostosa e ter aversão a mim.

Quando fiz a proposta a Eve pra que ela fingi-se ser minha namorada, tudo que eu queria era tirar uma casquinha dela, coisa que eu nunca conseguiria sem essa pequena mentira. Tudo que eu precisava era seduzi-la,  levá-la pra cama e tirá-la de vez do meu sistema.  Mais depois que provei do beijo dela não tenho certeza se fazer isso é seguro.

—Por que esta me olhando assim?—perguntou me olhando sobre sua montanha de panquecas.

—So fico me perguntando como você consegue continuar gostosa assim, comendo desse jeito.—fui sincero. 

Eve é sem sombra de duvidas a mulher mais gostosa que ja conheci. Suas curvas são todas perfeitas. E ficam ainda mais espetaculares naqueles vestidos que ela gosta de usar. Fora aquele bunda maravilhosa que ela tem. Toda maldita vez que a vejo caminhando pelos corredores da empresa com aquele seu balançar de quadris tenho que me trancar na sala e tomar alguma coisa bem gelada. Inferno só o caminhado daquela mulher me deixa duro.

—Pare de me olhar assim Bennett,  estou me sentindo um pedaço de carne em um rodízio. 

—O que posso fazer se você é gostosa?—dei meu melhor sorriso malicioso e ela ficou vermelha- mesmo voce não sendo  um pedaço de carne, eu adoraria comer você.

—Você é um grande cretino.

—Que seja.—sorri

O telefone dela tocou antes que ela pudesse dizer alguma coisa. Um grande sorriso se formou em seus labios assim que viu quem estava ligando. Eu tinha minhas desconfianças sobre quem era, e aquilo me incomodou feito o inferno. Ela se levantou da mesa e quando ela passava por mim pude escutar a pessoa do outro lado da linha fala "oi amor". 

Fiquei ali sozinho na mesa como um idiota.  Se ja não bastasse a cena de hoje de manhã com Daniel, ela tinha que atender o telefonema desse imbecil toda animada. Eu pudia ve-la sorrir enquanto falava com ele ao telefone. So não entendo por que eu estou tão incomodado com isso. Eu não sinto nada por ela além  de atração fisica.

—Que cara é essa?—ela perguntou enquanto se sentava de novo em sua cadeira. 

—Nada—respondi seco

—Você estava tão bem quando levantei a dois minutos —ela franziu o cenho.

—Bom, acontece que eu fui deixado falando sozinho.  Se fosse com você,  contínuaria de bom humor, Eve? 

—Você não precisa encenar aqui Benett, não tem ninguem da sua familia.

—Você é inacreditavel.

—Eu sou inacreditável?  Você esta dando uma de macho alfa desde a hora que me viu conversar com Daniel. 

—Não me fale desse idiota, Eve —rosnei.

Ainda sentia minha mão formigar desde a hora que eu havia visto ela e Danny conversando hoje de manhã.  Perdi a conta de quantas vezes ja disse a Daniel pra manter distância dela, mais parece que o bastardo faz de propósito. 

—Você esta parecendo um namorado ciumento Benett.

Porra. Ela tinha razão 

—Isso é ridículo. Vamos eu quero te levar pra conhecer alguns lugares.

Paguei a conta e saimos do café. Banff sempre foi uma cidade pequena e acolhedora. A paisagem nunca deixou de ser incrivel, e parece que ficava cada vez mais bonita com suas casa de madeira e o parque ao redor. 

Eve caminhava ao meu lado tilintando de frio. Claro, com aquele projeto de roupa que vestia. Ela abraçou a si propria na inutil tentativa de se proteger do frio.

—Vamos passar em uma loja e comprar uma roupa de verdade pra você —falei —vai congelar usando isso.

—Não precisa —quanta teimosia 

—Não perguntei se você queria, falei que vamos comprar.  É uma afirmativa, não uma sugestão. 

Ela bufou entrando no carro. Sabia que ela não iria mais reclamar, afinal ela estava quase congelando. 

Depois de comprar algumas roupas mais quentes e ela sair devidamente vestida da loja, levei Eve pra pista de patinação. Alugamos alguns patins e eu fiquei assistindo ela cair de bunda no chão a metade do dia. 

—você é um desastre mesmo—falei rindo—não anda a cavalo, não patina... oque você sabe fazer garota de new York?— zombei

—sei chutar traseiros,  por que você não tras o seu aqui pra que eu possar mostrar.

Ela tentou se levantar, mais logo voltou pra o chão.  Esse vai deixar um belo hematoma.

—por que não me deixa te ajudar?

—poderia ter se oferecido antes que eu ficasse com a bunda toda roxa.

—aposto que não esta tão ruim assim, foram apenas uma centena de tombos.— falei tentando segurar o riso.

—queria ver se fosse com você. —falou irritada.

Patinei ae perto de onde ela estava sentada.  E fiquei deslizando ao seu redor. Sinceramente eu estava adorando sua expressão irritada.

—se não parar com isso eu vou te derrubar

—tudo bem, ja esta na hora do almoço —estendi a mão pra ajudá-la a se levantar.  

A puxei de vez pra cima e a mesma bateu contra meu peito. Se eu não tivesse uma boa pratica com patins de gelo provavelmente teriamos caido os dois no chão.  A mantive proxima de mim e sua respiração quente bateu contra meu rosto.  Era inevitável não encarar aqueles lindo labios cheios que estavam um pouco vermelhos graças ao frio. Apertei o braço a sua volta e levei uma mão a sua nuca trazendo ela mais pra perto a te que minha boca estava sobre a sua.

E la estava eu, mais uma ez beijando Evelyn Hill e sentindo que o chão estava sumindo dos meus pés.  La estava eu fugindo mas uma vez dos termos do nosso acordo,  a beijando como se o mundo fosse acabar amanhã. 

Aquela mulher estava se tornando minha perdição. Olhar pra ela e não ter meu corpo sobre o seu estava se tornando uma tortura. Eu precisava ter Eve pra mim, nem que fosse por apenas uma noite. Eu precisava tentar tirá-la do meu sistema, antes que ela acaba-se me contaminando mais.

O Acordo Perfeito (Em Revisão)Where stories live. Discover now