Capítulo 19

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Minha vida toda eu sempre fui o exemplo de autocontrole, principalmente depois que passei a trabalhar com Benett, mais aceitar esse maldito acordo estar acabando com essa parte da minha personalidade que me esforcei tanto pra construir. Benett Green se superou ao fazer com que eu mandasse toda a minha compostura para o inferno em menos de 7dias.

Bom, pelo menos foi  apenas depois que seus labios passaram a encostar nos meus, acho que é uma justificativa razoável. Afinal, que mulher não ficaria insana ao ter aqueles labios macios e provocadores sobre os seus, ou ate mesmo aquelas mãos atrevidas passeando por seu corpo ou puxando seus cabelos?! Ou simplesmente,  que ser não mandaria o autocontrole pra o raio que a parta quando se tem aquele muscolos precionados contra você?! 

Tenho que adimitir que tudo que eu mais queria quando ele se precionou contra mim e senti sua ereção era que a dorga daquelas roupas sumissem pra que ele pudesse estar logo dentro de mim.  Mais aquele imbecil tinha que atragar tudo. Agora não sei pelo que devo me sentir mais frustrada. Por ter cogitado transar com o babaca do meu chefe ou por ele ter parado na metade do caminho  , me deixando molhada e excitada. 

—Que cara é essa Eve?—perguntou Nina me olhando curiosa.

—Nada—resmunguei mal humorada.

—Não é o que parece. Desde que você saiu do quarto, praticamente soltando fumaça pelos ouvidos, que esta com essa cara de limão azedo.

—Me desculpe Nina—suspirei sabendo que tinha sido muito mal educada com ela. O cretino da história é Benett,  não ela.

—Brigou com Ben—aquelo não era uma pergunta, era uma afirmação—oque aquele babaca fez?

—Ele pode ficar de sorrisinhos com garçonetes e deixar uma loira oxigenada se esfregar nele. Agora eu conversar com um dos primos dele é o fim do mundo.—bufei com raiva.

Todo aquele sentimento de de quando o vi conversar com a garçonete no café voltou. Isso esta começando a me preocupar de verdade. Eu não podia me apaixonar por Benett,  isso seria suicídio. 

—Eve,  eu  sei que Ben pode ser um grande cretino difícil de aturar as vezes. Mais ele parece gostar muito de você—disse Nina me encarando— o lance é que ele e Daniel nunca foram um com a cara do outro. Sempre em guerra, nunca entendi por que. Mais ele faz essa cenas idiotas de ciume é por que se importa.

Ela me encarou e por um momento senti vontade de dizer toda e verdade pra Nina.  Eu havia me apegado de mais a todos ali. E isso era uma coisa que não devia ter acontecido. Dei um sorriso amarelo pra Nina e me levantei dando a desculpa que iria fazer uma ligação.  Fui ate o hall do hotel e disquei o numero de Nico. Eu precisava ouvir a voz dele. Saber que seu timbre ainda m causava as mesmas sensações de antes.

A ansiedade me consumia enquanto escutava o toque de chamada do celular. Mais  não era a mesma ansiedade  de antes apenas pra ouvir a voz dele, era algo mais. Nico sempre foi meu ponto fraco. Minha paixonite desde a faculdade. Nunca tive coragem de falar isso pra ele, claro, mas eu nunca gostei tanto de alguém como gostava de Nicolas.  Gostava?! Não,  eu gosto dele. Tenho certeza. 

—oi amor—nada.

Nenhum arrepio se quer. Parece que as borboletas que dançavam no meu estomago toda vez que ele falava ou me abraçava estão mortas. Mais eu sei que não estão,  elas estão apenas dançando pra outra pessoa agora.

Mais que merda.  Mil vezes merda. Isso não pode estar acontecendo. Eu não posso estar gostando de Benett. Ele é uma canalha, um filho da mãe desprezível. E alem de tudo é meu chefe. Estou ferrada. Ou melhor fudida.

—Eve? Você esta ai?—a voz de Nico me despertou de meu transe.

—oi Nico—respondi— como vão as coisas por ai?

O Acordo Perfeito (Em Revisão)Место, где живут истории. Откройте их для себя